sábado, 7 de julho de 2012

Ancestrais de Antonieta Jaci Machado RIBEIRO

Introdução

Iconi(cidade)
 
a dimensão
   do analógico
nas sinuosidades
             do rio...
- o próprio
signo
preso
pela raiz
          quase

                                   (in)distinto...
e o poente
                    relutando
                   ao tom platônico...

                                               ir-real
                                               sem mimesis
                                               só

                                                   (in)vocação
                                                   adâmica
no entanto
a sujeição às florestas...
sobrevieram sempre
as florestas
       dos símbolos...
                - Baudelaire ?

...em Rio Pardo
estive presa

                                               sobrevivi
                                               destituída de dogmas
                                               desvestida de fatos
                                                               ...do logos
ao eros...
 

o ícone
nas tramas da póiesis
               ...Euclides

                                               ...do simbólico

ao icônico aOs Sertões às raízes...

...ouço o canto
iconizado
em tons nostalgia da primeir(idade):
minha irmã
inconformava-se
com árvores destruídas...

de lá
meu irmão partiu...
(penso que todos os dias
ele vai a São José do Rio Pardo)

correspondências

                        coexistem...
                        clandestinas

                                               em São José

os sintagmas
conceituais

                        subvertem-se

                        flui a iconi(cidade)...

                        perseguição incessante da qualis...

                        da face inaugural do Narciso

                        ainda sem espelho

                        in praesentia

"Luzia Machado Ribeiro (de Noronha)"



Primeira Geração

      1. Antonieta Jaci Machado RIBEIRO nasceu em 9 março 1945 em Rio de Janeiro, RJ.

* Antonieta Jaci Machado Ribeiro :

Trineta de Manoel Joaquim Gomes Porto e Thereza Gonçalves Cardosa de Jesus, bisneta de Eduardo Gomes Porto e Marianna de Souza Dias Porto, neta de José Bento Ribeiro de Noronha e Eudóxia Dias Porto Ribeiro, segunda filha de Octacílio Ribeiro Porto e Maria Conceição Machado Ribeiro Porto. Considerando meu avô José Bento de Noronha, sou bisneta de Candido Miranda de Noronha e Maria Carolina Ribeiro,trineta de Félix José de Noronha e Francisca de Paula Miranda, tetraneta de Capitão F.co Xavier de Monteiro e de Maria Clara de Jesus. Pelo lado materno sou neta de Cesalpino Machado e Antonieta Margarida de Mendonça Machado, bisneta de José Dias Machado e Francelina Augusta Ribeiro, trineta de Manoel Dias Machado e Carlota Augusta de Miranda Jordão.
Considerando minha avó Antonieta Margarida de Mendonça Machado sou bisneta de Antonio Rabelo Cysterna e Rita América de Mendonça.Tenho quatro irmãos :

Luzia Machado Ribeiro, a filha mais velha de meus pais. Minha irmã desde pequena revelou tendência para escrever , sobretudo poesias. Pessoa inteligente de espírito sensível e delicado.
Casou-se com Abdiner Sereno de Noronha , pernambucano , que assim que a viu a pediu em casamento. E ela aceitou , o que me despertou muito ciúme porque ela iria embora de casa.
Depois de residirem um tempo no Vale do Paraíba, fixaram residência em São Bernardo do Campo, onde exerceram o magistério e criaram os três filhos: Lina Maria Ribeiro de Noronha, Abner Ribeiro de Noronha e Samuel Marcos Ribeiro de Noronha, todos casados e com filhos. Lina Maria casou-se com Fábio Pellegatti e tiveram um filho : André Ribeiro de Noronha Pellegatti; Abner casou-se com Miriam Campos Barbosa e tiveram dois filhos :
Júlio Henrique Campos de Noronha e Luisa Campos Ribeiro de Noronha; Samuel Marcos casou-se com Silvana Aparecida Alves Correa e tiveram duas filhas: Clarisse Ribeiro Correa de Noronha e Isabela Correa de Noronha. Minha irmã Luzia Machado Ribeiro de Noronha é uma acadêmica. Exerce o magistério superior e especializou-se em Semiótica da Literatura , defendendo teses de mestrado e doutorado (Clarice Lispector e Florbela Spanca). Palestrante em muitos congressos e várias vezes convidada a dar palestra sobre Florbela Spanca em Portugal.

O terceiro filho de meus pais Octacílio Ribeiro Porto e Maria Conceição Machado Ribeiro Porto é David Marcos Machado Ribeiro. Líder nato, sempre foi muito popular em nossa cidade. Conhece todo mundo e todo mundo o conhece e admira. Muito cedo (18 anos) , ganhou uma bolsa de estudos para os Estados Unidos para cursar Teologia. Titulou-se em Teologia e História.
Lá viveu por trinta e três anos, pois casou-se com Susan Lee Garcia. Com ela teve cinco filhos e adotou mais dois : Paul David Garcia Ribeiro, Rebbeca Sue Garcia Ribeiro, Margie Anne Garcia Ribeiro, Rachel Lee Garcia Ribeiro, Julie Grace Garcia Ribeiro, Joshua Joseph Ribeiro e Andrew Mark Ribeiro. Meu irmão David ficou casado por vinte nove anos , mas como a vida tem seus caminhos, ele acabou se divorciando para voltar ao Brasil e cuidar da antiga namorada que tinha sido o grande amor de sua vida, pois ficara sabendo que ela contraíra câncer e era muito infeliz com seu marido. A internet colaborou com os dois e decidiram pela separação cada um de seu cônjuge e se casaram. Viveram felizes por apenas cinco anos. Meu irmão cuidou dela com muito amor. Maria Inês Machado Ribeiro faleceu e está sepultada juntamente com meus pais.
Meu quarto irmão, Octacílio Machado Ribeiro sempre se caracterizou pela inteligência.
Mente brilhante e arguta. Formou-se em Direito pela São Francisco e muito cedo conseguiu boas oportunidades de trabalho. Atualmente é procurador-geral da Unicamp. Casou-se com Suzerley Moreno de quem se divorciou e tem três filhos : Luis Felipe Moreno Ribeiro, Pedro Ivo Moreno Ribeiro e Maria Eugênia Moreno Ribeiro.

Meu irmão mais novo é Moisés Machado Ribeiro, que foi vitimado por uma encefalite que danificou-lhe o cognitivo e a capacidade de falar. Moisés, segundo meu pai, era um anjo que lhe ensinava muitas coisas. Eu não entendia meu pai falar dessa maneira. Hoje dou-lhe inteira razão. Moisés é uma pessoa dócil, meiga e tímida. Tem vocação musical. Aprecia ouvir música sendo muito eclético no seu gosto: dos clássicos ao mais popular. Por sua dependência digo que ele é um "filho eterno".

Pulei a segunda filha de meus pais, que sou eu: a mais tímida e silenciosa dos irmãos.
Decidida também. Uma lembrança que tenho do meu primeiro dia de escola é que observei muito mas não abri a boca o dia todo. A chegar em casa minha mãe, ansiosa, me perguntou se tinha gostado da escola. Fui muito categórica ao responder : vou ser professora. Riram muito, mas eu já sabia que era esse o meu caminho. Não fui a mais fácil das adolescentes , porque não gostava de estudar. A descoberta da minha miopia resolveu muitos problemas , inclusive de minha avó Docica que ficava preocupada com os meus insucessos. Com dezesseis anos já sabia que seria professora de português e comecei a me preparar para isso.
Quando terminei o curso superior, meu pai não admitia a ideia de eu ir para São Paulo para dar aulas. "Filha minha só sai de casa casada!" Foi um horror os meses de discussão. Os argumentos dele terminaram quando eu lhe disse que era hora de ele ver se eu tinha aprendido tudo o que ele tinha me ensinado. Eu me lembro que numa madrugada, quando iria para São Paulo, ele se levantou e leu comigo e minha mãe o salmo 121 e me desejou sucesso. Vivi a maior parte de minha vida em São Paulo, onde exerci com paixão meu magistério. Continuei meus estudos e fui até o Mestrado em Comunicação e Semiótica. Dei aulas no ensino fundamental, médio e superior. E me orgulhava de usar recortes de literatura (minha área) que haviam sido colecionados por minha mãe. Ela achava que um dia um filho poderia precisar. Retornei a meu quintal , quando meus pais entraram em declínio e após a morte de minha mãe assumi como filho, meu irmão mais novo. Após a morte de minha mãe , meu pai se fechou para a vida e dizia que estava tudo acabado para ele. Cuidei dele até o fim.
Não digo que foi fácil abandonar minha vida de total liberdade, mas não me arrependo da decisão. Não por ser necessária , mas como um tributo de amor a meus pais e por achar que era um caminho que eu deveria percorrer.

Segunda Geração

      2. Octacílio Ribeiro PORTO nasceu em 21 setembro 1917 na Fazenda Conceição, Tapiratiba, SP. Faleceu em 30 janeiro 2002 em São Jose do Rio Pardo, SP. Octacílio casou-se com Maria Conceição MACHADO em 5 junho 1939 em São Jose do Rio Pardo, SP.

* Por Antonieta , em junho de 2012 :

Meu pai , Octacílio Ribeiro Porto era o filho mais novo de José Bento Ribeiro de Noronha e Eudoxia Dias Porto Ribeiro. Nasceu seis meses após a morte de seu pai, daí a proximidade que teve com os avós Eduardo Gomes Porto e Marianna de Souza Dias Porto. Fez seus estudos ginasiais em Mococa e Muzambinho. Casou-se com Maria Conceição Machado , também de família radicada em São José do Rio Pardo desde sua fundação. Tiveram cinco filhos: Luzia Machado Ribeiro, Antonieta Jaci Machado Ribeiro, David Marcos Machado Ribeiro, Octacílio Machado Ribeiro e Moisés Machado Ribeiro. Foi funcionário público da Secretaria da Saúde e terminou sua carreira como chefe administrativo no Posto de Saúde de Divinolândia. Octacílio Ribeiro Porto era conhecido pelo seu espírito humanitário. Foi vereador em São José do Rio Pardo e por ocasião do centenário de instalação da Câmara Municipal de São José do Rio Pardo foi homenageado pelos serviços prestados à comunidade rio-pardense. O que caracterizava meu pai era sua alegria, seu bom-humor.
Tinha muita presença de espírito e tornava-se o centro das atenções nas festas, devido a sua habilidade em contar histórias , piadas. A vida deu a meu pai cinco filhos. Todos se saíram muito bem nos estudos e na escolha da profissão. Porém, com o filho mais novo ele não teve a mesma sorte , pois devido a uma encefalite seu filho perdeu a capacidade cognitiva como também a fala. Como bom pai , procurou por todas as soluções a fim de obter a cura de seu filho. Ao ouvir de um médico que deveria se orgulhar dos seus quatro filhos e àquele dar muito amor , Octacílio Ribeiro Porto surpreendeu na capacidade de amar e de se dedicar a seu filho. Considero meu pai um exemplo de doação, de amor. Acho que foi a grande lição de vida que ele me ensinou. Como professo do presbiterianismo , foi presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil por mais de quarenta anos.
Meu pai tinha muito carinho por uma mala de viagem que fora de seu avô Eduardo Gomes Porto. Parece que ainda ouço meu pai dizendo a minha mãe que "arrumasse a mala do vovô porque ia viajar". A mala , hoje , é adorno em minha casa e guarda muitas lembranças.
Também quando ele se casou, sua mãe Eudoxia Dias Porto Ribeiro deu-lhe um guarda-roupa que fora de seu avô Eduardo Gomes Porto e do qual ele muito se orgulhava. Também esse móvel é conservado até hoje. Octacílio Ribeiro Porto faleceu em São José do Rio Pardo , onde está sepultado.


      3. Maria Conceição MACHADO nasceu em 5 outubro 1922 em São Jose do Rio Pardo, SP. Ela faleceu em 8 novembro 1995 em São Jose do Rio Pardo, SP.

* Por Antonieta , em junho de 2012 :

Maria Conceição Machado Ribeiro Porto.
Minha mãe era filha de Cesalpino Machado e Antonieta Margarida de Mendonça Machado Cesalpino Machado era bisneto de Antonio José Machado, neto de Manoel Dias Machado , originário da Freguesia Santa Eulália de Margaride, Concelho de Felgueiras , Distrito do Porto, Portugal. Manoel Dias Machado casou-se no Rio de Janeiro com Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda Jordão. Tiveram sete filhos, entre eles José Dias Machado, casado com Francelina Augusta Ribeiro, pais de Cesalpino Machado. Francelina era mulher incomum para a época: comandava a família com mão de ferro e tinha opiniões políticas. Era respeitada e conta-se que quando se discutia no Senado Federal o primitivo projeto de direito de voto às mulheres, Francelina foi citada pelo Dr. Adolpho Gordo como a mulher mais extraordinária e de mais capacidade política que ele conheceu. Nos documentos relativos a sua morte era sempre referida como "Excelentíssima Senhora Dona Francelina Augusta Machado". José Dias Machado esteve estabelecido em Paty do Alferes, Estado do Rio de Janeiro, onde nasceu Cesalpino Machado. De Paty do Alferes foram para Passa Vinte , Minas Gerais e de lá vieram para São José do Rio Pardo, onde foram proprietários de vastas extensões de terra. Cesalpino era proprietário do Sítio Recreio no bairro Bom Sucesso , bem próximo à cidade. Segundo contam , Cesalpino Machado era muito seguro e bem de vida.
Teve uma ligação com Messias Candida de Jesus com quem teve quatro filhos. Viúvo, casou-se com Antonieta Margarida de Mendonça , filha de Rita América de Mendonça e Antonio Rabelo Cysterna. O casamento foi um arranjo que resolvia dois problemas: a situação de exclusão em que ele vivia , apesar das posses e o fato de ela, por não ter dote, ser difícil casar-se com um bom partido, embora fosse de família culturalmente destacada. O pai de Antonieta Margarida de Mendonça , Antonio Rabelo Cysterna , era homem de muitas letras.
Falava vários idiomas, inclusive o latim e o grego. Fez o Seminário do Caraça , em Minas Gerais, mas desistiu da vida religiosa e casou-se com Rita América de Mendonça. Foi professor. Dava aulas para os filhos de fazendeiros. Numa de suas aulas levou consigo a filha Antonieta Margarida que tinha apenas quatro anos e, contava minha avó, que num dado momento ela começou a chorar e para que ela não atrapalhasse a aula ele deu-lhe seu copo para que ela brincasse e se distraísse. Esse copo, hoje, está com minha irmã. Tem 122 anos.
Maria Conceição Machado foi a quinta filha de Cesalpino Machado e Antonieta Margarida de Mendonça Machado. Maria Conceição Machado era inteligente e se destacava nos estudos , porém durante a Revolução de 1932 Maria Conceição interrompeu seu estudos primários, pois as escolas foram fechadas. Quando as escolas foram reabertas, Maria Conceição tinha dezesseis anos e já era noiva de Octacílio Ribeiro Porto. Casaram-se , tiveram cinco filhos e Maria Conceição Machado Ribeiro Porto, embora não tivesse completado seus estudos, cultivava o hábito da leitura e foi grande incentivadora na formação intelectual de seus filhos. Mulher decidida , foi funcionária pública da Secretaria da Saúde e muito ajudou seu marido Octacílio Ribeiro Porto na manutenção do lar e formação de seus filhos. Lembro-me de que à noite sentávamos em volta da mesa da sala e líamos. Foi assim que descobrimos que meu irmão Octacílio com apenas dois anos já conhecia todo o alfabeto. Minha mãe era muito religiosa. Leu a Bíblia pelo menos vinte vezes , embora não admirasse as instituições religiosas , cultivando em casa sua vida espiritual. Mulher inteligente , culta , orientava muitos estudantes que a procuravam pelo seu saber. Faleceu em São José do Rio Pardo onde está sepultada.

* Citada no livro de sua família : "Machado - Retrato de Família" , de Vera Helena Bressan Zveibil , edição ano 2.000.

Terceira Geração

      4. Jose Bento Ribeiro de NORONHA nasceu  em 4 março 1873. Ele faleceu em 4 março 1917. Jose casou-se com Eudoxia Dias PORTO.

* Por Antonieta , em junho de 2012 :

"José Bento Ribeiro de Noronha. Meu avô José Bento Ribeiro de Noronha era admirado por ser um homem muito austero e honesto. Era filho de Cândido Miranda de Noronha e Maria Carolina Ribeiro de Noronha. Nos registros históricos que falam sobre os fundadores de São José do Rio Pardo , Cândido Miranda de Noronha  é citado como um dos pioneiros no desenvolvimento e progresso de São José do Rio  Pardo e consta que aos 19 de junho de 1865 Cândido Miranda  de Noronha e sua esposa  Maria Carolina Ribeiro assinaram a escritura de doação  de um alqueire de terras  para a formação do patrimônio de São José do Rio Pardo e fundação da Capela. José Bento era fazendeiro no município de Tapiratiba. José Bento Ribeiro de Noronha faleceu e foi sepultado em São José do Rio Pardo, no dia 04 de março de 1917".


      5. Eudoxia Dias PORTO "Docica" nasceu em 14 junho 1888 em São Jose do Rio Pardo, SP. Ela faleceu em primeiro de maio 1976 em Campinas, SP e foi sepultada em São Jose do Rio Pardo, SP.

* Seus dados de falecimento foram obtidos de seu túmulo em São Jose do Rio Pardo.
(Informado por Eduardo Dias Roxo Nobre).

* Do livro da "Secretaria da Agricultura , Industria e Commercio do Estado de São Paulo - Informações Interessantes" , publicado em 1.933 , de Victorino Seixas Queiroz e Lourenço Arantes Junior , consta que entre os maiores produtores do município de Tapiratiba , consta o nome de Eudoxia Porto Ribeiro , tratando-se da mesma pessoa , porém com o nome de casada.

* Por Antonieta , em junho de 2012 :

Eudoxia Dias Porto Ribeiro. Minha avó Eudóxia Dias Porto Ribeiro era a filha mais velha de Eduardo Gomes Porto e Marianna de Souza Dias Porto.Casou-se aos  dezessete anos com José Bento Ribeiro de Noronha. O casamento foi em regime de comunhão de bens , realizado na cidade de Caconde, às 19,30 horas perante o Juiz de Paz e Casamentos Major Arlindo Modesto de Castro e testemunhas constantes do ato. Ele nascido em São José do Rio Pardo, com 31 anos de idade, profissão fazendeiro, solteiro, residente nesta comarca , filho de Cândido de Miranda Noronha e de dona Maria Carolina Ribeiro. Ela, nascida em São José do Rio Pardo , deste Estado, com 17 anos de idade, profissão serviços domésticos , solteira, residente nesta Comarca, filha de Eduardo Gomes Porto e de dona Marianna Dias Porto. José Bento Ribeiro de Noronha e Eudoxia Dias Porto Ribeiro tiveram seis filhos :
Maria Carolina  Ribeiro , José Ribeiro Porto (Juca) , Zelinda Ribeiro , João Ribeiro Porto (Zico) , Jacy Ribeiro e Octacílio Ribeiro Porto. Eudoxia Dias Porto Ribeiro (Docica - apelido pelo qual sempre foi conhecida) ficou viúva com 26 anos e deu continuidade às atividades de seu marido, administrando suas terras. Para sua  época , foi uma mulher corajosa. Educou seus filhos num tempo  em que a presença de um homem era fundamental ao lado de uma mulher. Seu nome consta  entre os maiores produtores do município de Tapiratiba. Pessoa  muito conceituada e  atuante na comunidade  tapiratibense. Eudóxia Dias Porto Ribeiro faleceu no dia primeiro de maio de 1976 em Campinas e sepultada no dia 02/05/1976 em São José do Rio Pardo.


      6. Cesalpino Brasileiro do Paty MACHADO nasceu em 20 junho 1860 em Paty do Alferes, RJ. Ele faleceu em 13 agôsto 1938 em São Jose do Rio Pardo, SP. Cesalpino casou-se com Antonieta Margarida de MENDONÇA.

* Por sua neta Antonieta :

Cesalpino  Machado era bisneto de Antonio José Machado , neto de Manoel Dias Machado , originário da Freguesia Santa Eulália de Margaride , Concelho de Felgueiras , Distrito do Porto , Portugal.Manoel Dias Machado casou-se no Rio de Janeiro com Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda Jordão. Tiveram sete filhos,entre eles José Dias Machado , casado com Francelina Augusta Ribeiro , pais de Cesalpino Machado. Segundo contam,Cesalpino Machado era muito seguro e bem de vida. Teve uma ligação com Messias Candida de Jesus com quem teve quatro filhos. Viúvo , casou-se com Antonieta Margarida de Mendonça,filha de Rita América de Mendonça e Antonio Rabelo Cysterna. O casamento foi um arranjo que resolvia dois problemas : a situação de exclusão em que ele vivia , apesar das posses e o fato de para ela , por não ter dote , ser difícil casar-se com um bom partido, embora fosse de família culturalmente destacada. Cesalpino Machado e  Antonieta Margarida de Mendonça Machado tiveram cinco filhos. Minha mãe, Maria Conceição, foi a quinta filha do casal. Meu avô Cesalpino era sistemático , extremamente correto em seus negócios e se orgulhava de não dever tostão a ninguém. Também muito rígido na criação dos filhos,mas ouvi de minha mãe muitas histórias sobre ele e do quanto era também amoroso. Muito arraigado às tradições familiares achava um absurdo mulher estudar. Isso causava muita divergência com minha avó Antonieta Margarida que era mulher culta. Ela teve a ousadia de mandar a filha mais velha para um internato para estudar e ser professora sem que o marido soubesse. Quando ele descobriu o que a mulher fizera , contava minha mãe , que foi uma discussão muito grande , mas que ele acabou aceitando a idéia e quando minha tia se formou ele deu a ela um carro para que ela fosse lecionar na cidade. Foi a primeira mulher motorista da cidade.
Cesalpino Machado era Major da Guarda Nacional. Minha prima tem a espada que pertenceu a ele. Dele eu tenho uma pedra chamada "machado de índio" que ele deixava sobre sua mesa. Para mim hoje é adorno.Dele também tenho um castiçal de cobre que seus antepassados trouxeram de Portugal. Minha irmã guarda dele um almofariz de cobre. Meu avô morreu na rua. Ia ,como sempre fazia, visitar uma família de amigos e teve um derrame.
Ao cair bateu sua cabeça na guia da calçada, o que apressou sua morte.Não conheci meu avô materno , mas aprendi a respeitá-lo através das  lembranças de minha mãe.


      7. Antonieta Margarida de MENDONÇA nasceu em 22 fevereiro 1890 em Mococa, SP. Ela faleceu em 13 novembro 1980 em São Jose do Rio Pardo, SP.

* Antonieta Margarida de Mendonça , minha avó materna , era filha de Antonio Rabelo Cysterna e Rita América de Mendonça. Foi batizada em 5 de maio de 1890 tendo como padrinhos Padre Domingos Montoro , vigário de Jaboticabal e sua irmã Olívia de Mendonça Rabelo. Antonieta tinha quatro irmãos : Jaime, Ismael, Trajano e Olívia.Seu pai era professor , com ele aprendeu a ler e escrever,coisa incomum para sua época. Foi muito bonita e era também muito inteligente e culta. Para seu tempo estava fora dos padrões.Quando se casou com Cesalpino Machado era , para a época , uma solteirona : vinte e quatro anos. Seu marido contava então com quarenta e oito anos. Essa diferença de idade foi um dos fatores que levou o casal a não se entender muito bem. Eram muito diferentes não só na idade como também ideologicamente. Meu avô era um homem tradicional e minha avó era uma mulher que lia , escrevia e tinha opiniões próprias. Falava muito bem , sem erros quase , com pronúncia muito clara. Depois de viúva , já idosa morou conosco algum tempo. Quando meus pais saíam eu e meus irmãos ficávamos com ela e ela nos ensinava a brincar com radicais gregos.
Brincadeira que mais tarde , usei com meus alunos na universidade. Houve um tempo em que ela foi morar no Rio de Janeiro e esteve muito doente e como achavam que ela fosse morrer meus pais se deslocaram para lá e minha mãe em estado adiantado de gravidez não pode retornar a São José do Rio Pardo. Por isso , eu nasci no Rio de Janeiro. Ela ainda viveu muito tempo depois desse fato. Envelheceu como sempre foi uma mulher excêntrica , inteligente , que lia diariamente os jornais , falava com facilidade sobre qualquer assunto. Minha avó , por volta de seus quarenta anos , ficou paralítica e usava muletas para andar. Morreu com noventa anos completamente lúcida. Pediu a meu pai antes de morrer que queria um túmulo só para ela e que na lápide deveria estar escrito apenas Antonieta Margarida de Jesus , que é sobrenome de ninguém. Meu pai cumpriu a vontade dela.


Quarta Geração

         8. Candido de Miranda NORONHA casou-se com Maria Carolina RIBEIRO.

* Por Antonieta , julho de 2012

"Meu bisavô ,Cândido de Miranda Noronha nasceu em Bragança , SP, no ano de 1816.
Cândido Miranda de Noronha era filho de Félix José de Noronha e Francisca de Paula Miranda , esta, filha do Capitão Antonio de Miranda Magro e de Ana Maria Perpetua de Oliveira. Pelo lado paterno Cândido era neto do Capitão Francisco Xavier de Noronha e Maria Clara de Jesus (de Assis e Castro) e bisneto de Francisco Monteiro de Noronha e Caetana Josefa da Gama Pessanha. Pelo lado materno, Cândido era bisneto de José Aires Gomes e Maria Ignacia de Oliveira.
Chegou a São José do Rio Pardo por volta de 1837 com seu pai , Capitão Félix José de Noronha , sua madrasta Maria Honória Nogueira e seus irmãos , instalando-se todos na fazenda Monte Alegre. Alguns anos mais tarde Cândido casou-se com Maria Carolina Ribeiro , filha de Bento Ribeiro da Silva e Mariana Cesarina Nogueira. Desse casamento realizado na Igreja de Caconde no dia 22 de fevereiro de de 1841 , pelo vigário José Barbosa do Nascimento e tendo como padrinho Francisco de Assis Nogueira , nasceram 14 filhos. O mais novo , meu avô José Bento Ribeiro de Noronha.
Cândido de Miranda Noronha era lavrador e proprietário de terras nas fazendas Monte Alegre e Fartura. Cândido pertenceu à Guarda-Nacional , foi qualificado votante e em 1872 e eleito para o importante mandato de Eleitor-Geral. Aos 19 de junho de 1865 , Cândido Miranda de Noronha e sua esposa Maria Carolina Ribeiro , em presença das testemunhas Antônio Marçal Nogueira de Barros , Luciano Ribeiro da Silva e Raimundo Estelino Ribeiro da Silva , assinaram a escritura de doação de um alqueire de terras na fazenda da Laje , especialmente adquiridos dos herdeiros de Manuel Alves de Carvalho , para a formação do patrimônio de São José do Rio Pardo e fundação da Capela.
Cândido Miranda de Noronha faleceu em nossa cidade e foi sepultado no antigo cemitério.
A comunidade rio-pardense muito deve a Cândido de Miranda Noronha , benemérito fundador da Capela , e seus descendentes por sua contribuição ao desenvolvimento e progresso de São José do Rio Pardo.
Em São José do Rio Pardo , na Praça dos Três Poderes , há um monumento erigido em homenagem aos fundadores da cidade. Nele consta o nome de Cândido de Miranda Noronha"

         9. Maria Carolina RIBEIRO.

* Por Antonieta , julho de 2012

"Minha bisavó Maria Carolina Ribeiro nasceu em Baependi , MG. Era filha de Bento Ribeiro da Silva e Mariana Cesarina Nogueira.Pelo lado paterno, Maria Carolina era neta de Felix Ribeiro da Silva e Teresa do Nascimento Aos 15 anos , no dia 22 de fevereiro de 1841 , casou-se com Cândido de Miranda Noronha.
Tiveram 14 filhos , sendo o mais novo o meu avô José Bento Ribeiro de Noronha.
Juntamente com seu marido Cândido de Miranda Noronha , Maria Carolina Ribeiro , em presença das testemunhas Antônio Marçal Nogueira de Barros , Luciano Ribeiro da Silva e Raimundo Estelino Ribeiro da Silva , assinaram a escritura de doação de um alqueire de terras na fazenda da Laje , especialmente adquirido dos herdeiros de Manuel Alves de Carvalho , para a formação do patrimônio de São José do Rio Pardo e fundação da Capela.
Maria Carolina faleceu em São José do Rio Pardo , sendo aqui sepultada. A comunidade rio-pardense muito deve a Maria Carolina Ribeiro e seu marido , beneméritos fundadores da Capela , e seus descendentes por sua contribuição ao desenvolvimento e progresso de São José do Rio Pardo.

       10. Eduardo Gomes PORTO nasceu em 1863 em Santo Antonio da Alegria, SP. Ele faleceu em 22 setembro 1936 em São Jose do Rio Pardo, SP e foi sepultado em São Jose do Rio Pardo, SP. Eduardo casou-se com Marianna de Souza DIAS em 1882/1884.

* Do livro "Memória da Cidade de Caconde", de Adriano Campanhole , páginas 306 e 307 :

"Cel Eduardo Gomes Porto foi vereador de Caconde em pleito realizado conforme atas de 12 e 18 de Dezembro de 1.923. E em 21 de Dezembro de 1.925 a Camara decretou a perda de seu mandato".

* Seu assento de óbito consta no cartório de São Jose do Rio Pardo , SP , TB no Livro da Prefeitura.

* Do livro da "Secretaria da Agricultura , Industria e Commercio do Estado de São Paulo - Informações Interessantes" , publicado em 1.933 , de Victorino Seixas Queiroz e Lourenço Arantes Junior , consta que entre os maiores produtores do município de Tapiratiba , consta o nome de Eduardo Gomes Porto.

* Por Antonieta , junho de 2012 :

"Eduardo Gomes Porto era filho de Manoel Joaquim Gomes Porto e Thereza Gonçalves Cardosa de Jesus. Casou-se , provavelmente , em São José do Rio Pardo com Marianna de Souza Dias.
Eduardo radicou-se em São Jose do Rio Pardo. Construiu uma casa na Praça XV de Novembro , onde criou seus quinze filhos , todos nascidos em São José do Rio Pardo. Sempre residiu nessa casa em São José do Rio Pardo e nas fazendas Bela Vista e Aparecida , no município de Tapiratiba.
Eduardo faleceu em São José do Rio Pardo, SP. Seus restos mortais foram trasladados para o Jazigo da Família Dias Porto , na cidade de Tapiratiba.
De meu bisavô Eduardo , o que tenho de mais valioso é o amor que eu via nos olhos de meu pai ao referir-se a ele. Materialmente , ainda conservo um guarda-roupa que foi de meu bisavô e que meu pai levou consigo ao se casar. Também uma mala de viagem. Parece que ainda ouço meu pai dizendo a minha mãe que arrumasse a mala do vovô porque ia viajar. A mala , hoje , é adorno e guarda lembranças".


       11. Marianna de Souza DIAS nasceu em 10 setembro 1868 em Tapiratiba, SP. Ela faleceu em 7 novembro 1934 em Campinas, SP e foi sepultada em 7 novembro 1934 em São Jose do Rio Pardo, SP.

Marianna foi batizada em 18 outubro 1868 na Igreja de Caconde , SP.

* A genealogia desta família foi obtida , em parte , através do livro "Capitão Vicente e seus Descendentes" por Eduardo Dias Roxo Nobre , edição do autor , 2.001.

* de Márcio Eduardo :

A bisavó Marianna faleceu no dia 07 de novembro de 1934 (certidão Nð 757, Livro 45, fl. 135v., na cidade de Campinas , Registro Civil do Distrito de Santa Cruz , município e Comarca de Campinas) ; o bisavô Eduardo no dia 22 de setembro de 1936 (certidão Nð 3450 , Livro 76, fls.671 v. do Registro Civil de São José do Rio Pardo) e o tio Aristides no dia 05 de março de 1911 também em São José do Rio Pardo (mas não consegui documentação oficial porque os livros da prefeitura são do ano de 1929 para frente).

* Por Antonieta , em junho de 2012 :

"Marianna era filha primogênita de José Lino Souza Dias e Ana Umbelina Gomes da Fonseca. Neta pelo lado paterno de Vigilato José de Souza e Ana Custódia da Silva Dias(fundadores da Bica de Pedra , atual Itaiquara) , sobrinha neta de Domiciano José de Souza e Marianna de Almeida e Silva (fundadores da fazenda Soledade) e prima de Thomaz José Dias e Carolina de Almeida e Silva (fundadores de Tapiratiba). Do lado materno , era bisneta do Capitão Antonio Gomes de Oliveira e Anna Joaquina da Fonseca (proprietários da Fazenda Rio do Peixe , atual município de Divinolândia). Marianna , apesar de sua origem em uma família aristocrata e de costumes austeros , sempre foi uma pessoa de índole boa , humilde , religiosa e dedicada à igreja. Meu primo Márcio Eduardo Dias Porto Kitano recorda que seu avô Eduardo Dias Porto contava que sua mãe Marianna colhia rosas vermelhas para levar à igrejinha que ficava em frente à casa da Fazenda Aparecida. Por isso a rosa vermelha tornou-se um símbolo para os "Porto" da nova geração , descendentes de Marianna de Souza Dias Porto. Rosas vermelhas estão sempre presentes na decoração dos "Encontros da Família Porto". Outro fato sobre ela é que , por ocasião de seu falecimento , foi encontrada uma bandeira do Divino Espírito Santo sob o travesseiro do seu leito de morte.
Marianna faleceu no dia 07 de novembro de 1934 na Rua Barão de Parnaíba , 475 , em Campinas , sendo sepultada no Cemitério Municipal de São José do Rio Pardo. Os restos mortais de Marianna de Souza Dias Porto foram trasladados para o Jazigo da Família Dias Porto , na cidade de Tapiratiba. De meus bisavós , o que tenho de mais valioso é o amor que eu via nos olhos de meu pai ao referir-se à "vovó Marianna" e "vovô Eduardo".


       12. Jose Dias MACHADO nasceu  em 14 junho 1825. Ele faleceu em 26 janeiro 1908. Jose casou-se com Francelina Augusta RIBEIRO.

* Por Antonieta , julho de 2012

"Meu bisavô materno, José Dias Machado era filho de Manoel Dias Machado , casado com Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda Jordão Manoel Dias Machado era originário da Freguesia Santa Eulália de Margaride , Concelho de Felgueiras , Distrito do Porto , Portugal.
José Dias Machado veio do Rio de Janeiro , onde tinha vastas fazendas , para desbravar a região de São José do Rio Pardo. Trouxe consigo toda a sua família , escravos e aqui se radicou. Casou-se em Baependi (26/05/1852) com Francelina Augusta Ribeiro (15/09/1837). José e Francelina tiveram doze filhos. No livro "Machado Retrato de Família", de autoria de minha prima Vera Helena Bressan Zveibil , consta que José Dias Machado enxergava pouco devido a um bambu que lhe penetrara os olhos. Por isso usava constantemente óculos pretos. Tinha olhos azuis e pele muito clara. Era bonachão.
De 1850 a 1861 esteve estabelecido em Paty do Alferes , RJ. De Paty do Alferes foi para Passa Vinte , MG , onde ficou de 1862 a 1874. Era importante fazendeiro de café e tinha também engenhos de cana. Foi subdelegado em 1864. Em 1875 a família vem para São José do Rio Pardo , cidade fundada por gente de Baependi , muitos dos quais parentes de Francelina. Ele e seus filhos foram prósperos fazendeiros nesta região , no eixo São José do Rio Pardo-Divinolândia.
Essas mudanças que José Dias Machado fez não foram obra do acaso. Ele acompanhou o deslocamento que sofreu a economia brasileira , na época do 2ð Império e início da
República , na região sudeste do Brasil".

* Testamento de Jose Dias Machado :


“Em nome da Santíssima Trindade Padre, Filho, Espírito Santo. Amém Eu José Dias Machado, filho legítimo de Manuel Machado da Silva e Dona Constança Carlota, falecidos, estando em meu juízo perfeito e sem constrangimento algum resolvi, a bem da paz, e interesses da minha família, fazer o meo testamento, e não podendo escrevelo pedi ao Dr. José da Costa Machado de Souza que por mim o fizesse, no qual so assigno, e é o seguinte: Declaro que sou catholico romano; nessa crença tenho vivido e pretendo morrer. Fui casado há mais de cincoenta anos com Dona Francelina Augusta Machado, presentemente viva: de nosso matrimônio tivemos os seguintes filhos = Jose, Cesalpino, Damazo, Manoel e Carlos, e, filhas = Carlota, Gabriela, Maria, Candida e Adelina, todos ainda vivos, a exceção de Gabriela que morreu, deixando uma filha de nome Julieta, casada com o Dr. Antonio de Noronha Gomes da Silva, sendo também nossa herdeira legítima. A todos os filhos e filhas tenho, de comum acordo com minha mulher, dado, como avanço de legitima deis contos de reis excepto a nossa filha Maria que nada recebeu. Temos tão bem dado a nossa netta Julieta mais de deis contos de reis segundo as contas que serão apresentadas em inventario pelo meo testamenteiro. As referidas doações, e o que os meos herdeiros por ventura deverem ao monte, trarão a colação. Declaro que tenho feito as minhas contas com o meo filho Damazo Machado, de dinheiros a ele fornecido, e recebidos e bem assim de serviços que tem nos prestado, e nada nos ficou devendo até esta data. Deixo a minha filha Candida a quantia de cinco contos de reis que serão empregados por meo testamenteiro a seo beneficio em apólices da divida publica, ou em acções de companhias de estrada de ferro, inalienáveis durante sua vida , só uzufruindo os rendimentos, revertendo depois da sua morte aos seus filhos existentes. Si por ventura as apólices forem sorteadas ou as acções liquidadas em consequência do desaparecimento da Companhia, quero que o seu produto seja de novo empregado com as mesmas garantias pelo meo testamenteiro que viver na ordem estabelecida. Deixo a minha netta Noemia um conto de reis. Deixo aos filhos de minha filha Adelina um conto de reis. Deixo ao meo engeitado que temos criado, de nome Tito um conto de reis. Quero que o meo enterro seja feito com toda humildade. Nomeio para meo testamenteiro em 1º lugar a minha mulher; em 2º a meo filho José Octaviano; em 3º a meu filho Damazo; em 4º a meo filho Manuel Ribeiro Machado. São Jose do Rio Pardo 5 de 7bro[setembro] de 1906.”
(In “Machado Retrato de Família”,Vera Helena Bressan Zveibil,p.32)


       13. Francelina Augusta RIBEIRO.

* Por Antonieta , julho de 2012

"Minha bisavó Francelina Augusta Ribeiro era de família muito rica e importante em Baependi , MG. Francelina ficou órfã aos sete anos e foi criada por uma tia. Casou-se com José Dias Machado e tiveram doze filhos. Em 1875 , vieram para São José do Rio Pardo. Francelina era mulher incomum para a época : comandava a família com mão de ferro e tinha opiniões políticas. Era respeitada e conta-se que quando se discutia no Senado Federal o primitivo projeto de direito de voto às mulheres , Francelina foi citada pelo Dr.Adolpho Gordo como a mulher mais extraordinária e de mais capacidade política que ele conheceu. Nos documentos relativos a sua morte era sempre referida como "Excelentíssima Senhora Dona Francelina Augusta Machado". Quando seu marido José Dias Machado perdeu quase toda sua visão ele passou a ela os encargos de família.
Muitas vezes ouvi de minha avó Antonieta Margarida de Mendonça Machado que sua sogra era uma mulher muito à frente de seu tempo. Ela contava que Francelina era republicana ardorosa e que quando se comemorou a proclamação da República em São José do Rio Pardo , contrariando o marido , saiu a cavalo em passeata. Era mulher de grande respeito na família e na comunidade".


* Testamento de Francelina Augusta Machado

"Em nome de Deus e em virtude do direito que me concedem as leis do meu Paiz, eu, Francelina Augusta Machado, maior de sessenta anos, brasileira, natural de baependy, Estado de Minas Geraes, viúva do Major José Dias Machado com o qual vivi casada mais de cincoenta anos, filha legitima de Damaso Ribeiro da Silva e de sua mulher Dona Candida de Oliveira e Silva, estando em meu juízo perfeito mas não podendo escrever durante muito tempo em virtude do estado de minha saúde, pedi ao Dr. Leão Ribeiro de Oliveira escrevesse esse instrumento o qual vae por mim assignado e contem as disposições da minha ultima vontade feitas por mim mesma sem constrangimento de espécie alguma. Do meu casamento nasceram os filhos: José, Cesalpino, Damaso, Manuel e Carlos; as filhas: Carlota, Maria, Adelina, Gabriela e Candida estas duas ultimas falecidas, a primeira deixando uma filha de nome Julieta, casada com o Doutor Antonio de Noronha Gomes da Silva, a segunda os filhos de nomes Noemia, Francisco, Maria, Julieta, Romêo, Isaura e Alfredo. O meu patrimonio consta dos bens descriptos na minha meação por ocasião do inventario do meu falecido marido e d'aqueles que me devem ser adjudicados por eu haver pago as dividas passivas do espolio. Pela metade desses bens quero que sejam pagos os legados abaixo enumerados. Primeiro: Deixo a minha filha Maria, a quantia de nove contos de reis (9:000$000 )livre de quaesquer impostos. Quero que este legado seja pago com a parte que possuo na casa desta cidade, onde resido, a rua Marechal Deodoro numero vinte e quatro, esquina da Rua Benjamin Constant e em terras da fazenda Cachoeirinha. Segundo: Deixo aos filhos e filhas de minha filha Adelina, quatro contos de reis.Terceiro: Deixo aos filhos e filhas de meu filho Damaso e sua mulher Dona Alda, quatro contos de reis. Quarto: Deixo a minha netta Noemia, filha de minha filha Candida, um conto de reis. Quinto: Deixo quinhentos mil reis aos filhos e filhas de minha netta Marianinha casada com Alberto Poggio. Sexto: Deixo ao meu netto Ataliba, filho de minha filha Carlota, a quantia de quinhentos mil reis. Setimo: Deixo ao meu afilhado Felicissimo , filho de meu neto Augusto e sua mulher, a quantia de quinhentos mil reis. Oitavo: Deixo a minha afilhada Aracy, filha de minha netta Adelaide, a quantia de quinhentos mil reis. Nono: Deixo a Santa Casa de Misericordia desta cidade, a quantia de quinhentos mil reis. Quero que o valor dos legados feitos aos menores seja recolhido no Cofre dos Orphãos onde permanecerão, capital e juros, até a maioridade dos legatários. Em caso de serem separados bens em meu inventario para pagamento desses legados, sejam esses bens logo vendidos, no mínimo pelo preço da avaliação e o preço recolhido ao Cofre dos Orphãos, onde ficará nas condições acima referidas. Desejo morrer segundo os preceitos da religião de meus Paes e na qual tenho vivido e que é a Catolica Apostolica Romana. Este é o meu único testamentoe para executal-o nomeio em 1ð lugar a meu filho José Octaviano e sucessivamente os outros meus filhos: Carlos em 4ð lugar, Manuel em 2ð e Cesalpino em 3ð. São José do Rio Pardo vinte de maio de mil novecentos e nove." 

(In " Machado Retrato de Família" de Vera Helena Bressan Zveibil, p. 32,33)


       14. Antonio Rabelo CYSTERNA casou-se com Rita América de MENDONÇA.

Antonio Rabelo Cysterna , meu bisavô materno , veio de Pitangui , MG. Seu nome de batismo era Antonio Faria da Silva. Era filho de Francisco Rabelo da Silva e Reginalda Placidina da Conceição. Antonio Rabelo Cysterna era um menino muito tímido e pouco falava.Seus familiares achavam-no pessoa de pouca inteligência até que seu padrinho , pessoa muito rica o observou e , contrariando a opinião de todos , declarou-o muito inteligente e dispôs-se a pagar seus estudos. Foi , então , estudar no Seminário do Caraça , MG , que era uma instituição famosa onde estudaram pessoas como Rui Barbosa e Joaquim Nabuco. Deveria seguir a vida religiosa. Lá foi aluno brilhante , dominando com facilidade vários idiomas , entre eles o russo , grego , alemão , francês e latim , língua com a qual se comunicava com os padres e dominava Álgebra. Antonio mudou seu nome para Antonio Rabelo de Faria Rosa , adotando  o nome Rosa de seu padrinho e benfeitor. Mais tarde , ele passaria a assinar Antonio Rabelo Cysterna. No seminário tornou-se redator de um jornal dos alunos e devido a uma observação pouco lisonjeira a um padre mestre (não se sabe mais o que) foi disciplinado. Acresce que seu padrinho a essas alturas havia morrido e passou a ter dificuldade no financiamento de seus estudos. Ficou descontente e com a chegada das férias foi para a casa de seus pais em Passos , MG e não voltou mais ao Seminário. Em Passos , casou-se com Rita América de Mendonça e sabe-se que foram morar em Itapira. Dedicou-se ao magistério para garantir a sobrevivência.
Segundo relato de minha avó Antonieta Margarida , seu pai , Antonio Rabelo Cysterna , saiu de Itapira às escondidas , pois ele dava proteção a escravos fugidos de seus patrões.
Descoberto , foi avisado por um amigo de que viriam à casa dele capangas armados para matá-lo. Às pressas , colocou alguns pertences numa carroça e fugiu. Fixou residência em Jaboticabal , onde em 1890 nasceu sua filha mais nova : minha avó Antonieta Margarida. Mais tarde , mudou-se de Jaboticabal e recomeçou sua vida em Mococa , onde dava aula para filhos de fazendeiros da região. Em sua pesquisa de Mestrado pela UNICAMP , Romeu Adriano da Silva faz referência à atuação desses professores contratados por fazendeiros para educar seus filhos e cita Antonio Rabelo Cysterna : "Data de 18?? a contratação , por "fazendeiros abastados" , de três "mestres-escolas" para oferecer educação diferenciada aos seus filhos.
Estes mestres eram João Mendes de Oliveira Brandão , José Germano da Silva e  Antônio Rabelo Cysterna. (PALADINI , Carlos Alberto. Assim nasceu Mococa. São Paulo : Alfa Ômega , 1995, p. 207). Em homenagem a ele foi dado seu nome a uma das ruas da cidade de Mococa.
A mudança de seu nome para Antonio Rabelo Cysterna deveu-se ao fato de seu pai , Francisco Rabelo da Silva , trabalhar com alguém que fazia cisternas na cidade de Passos.
Ficou apelidado de Chico Cisterna. Esse "Chico Cisterna" era filho de Ana Justina , uma mulata natural de Pitangui nascida aproximadamente em 1820 e que viveu por mais de 90 anos. O pai de Antonio Rabelo Cysterna , Francisco , no fim de sua vida tornou-se garimpeiro em Passos na Garimpa de Canoas. Ele gostava de contar histórias. Supostamente havia falecido , mas levantou-se no meio da noite e foi à cozinha pedir comida , assustando alguns escravos que correram de medo , os quais relutantemente aceitaram que estivesse vivo.
Francisco ainda viveu por mais nove anos. Francisco Rabelo da Silva casou-se com Reginalda Placidina da Conceição , filha de Ana Joaquina e Gabriel de Faria que era um "sábio" conhecedor de várias línguas , muito inteligente e conhecido como Dr.Gabriel. Era agricultor em Pitangui e viveu mais de noventa anos. Antonio Faria da Silva , depois Antonio Rabelo Faria Rosa , então , sofisticou o nome cisterna para Cysterna e passou a assinar Antonio Rabelo Cysterna.


       15. Rita América de MENDONÇA.

* Por Antonieta , julho de 2012

"Minha bisavó Rita América de Mendonça era filha de Amaro Gonçalves de Mendonça , um garimpeiro de Ouro Preto e Tomásia Hipólita Silvério dos Reis. Amaro nasceu em 1809 em São Tomé das Letras e sua esposa Tomásia Hipólita nasceu em 1814. Casaram-se em 1828.
Minha bisavó Rita América de Mendonça conheceu meu bisavô Antonio Rabelo Cysterna em Passos , na época em que ele abandonara o Seminário do Caraça , e se casaram. Foram morar em Itapira de onde saíram fugidos às pressas , devido a uma perseguição política , pois  meu bisavô era simpatizante da causa abolicionista e dava guarida a negros fugidos. Minha bisavó Rita América de Mendonça era florista. Contava minha avó Antonieta Margarida , que ela e sua filha mais velha , Olívia , criaram uma língua doméstica , composta por inversões de palavras e sentidos novos a algumas palavras da língua portuguesa , e nessa língua conversavam sem que alguém pudesse compreendê-las. Essa "língua" que elas criaram sobrevive ainda hoje em minha família , e quando me reúno com primos da mesma descendência conversamos dessa maneira e rimos muito porque realmente ninguém sabe sobre o que estamos falando. Minha bisavó Rita América de Mendonça era pessoa muito religiosa e quando criava as flores de papel fazia pausa para rezar o que ela chamava de "reza brava". Mais tarde , minha avó descobriu tratar-se do Salmo 91 que ela recitava de cor.
Rita América de Mendonça é lembrada por sua devoção a Santo Antônio".


Quinta Geração

             16. Félix José de NORONHA nasceu Ouro Preto , MG em 1782 , faleceu em 1854 em São Jose do Rio Pardo , SP. Casou-se com Francisca de Paula MIRANDA.

Felis José de Noronha e Francisca de Paula de Miranda - Caxoeira
 Aos dois dias do mes de Março do anno de mil oito centos e dois depois de feitas as Denunciaçoes na forma do Sagrado Concilio Tridentino; sem se descobrir impedimento algum e co Provisão do Ro Sor Vigo da vara desta comarca na capela da Snra de Piedade de Caxoeira filial desta Matriz de Barbacena o Pe Luiz José de Freitas Bello da licença minha asistio ao Sacramento do Matrimonio dos contrahentes Felis Joze de Noronha fo lego do Cap tam Francisco Xavier Moneiro e de D. Ma Clara de Assis = e D. Francca de Paula de Miranda f a leg a do Cap tam   Antonio de Miranda e de Anna Ma Perpetua : Lhes dei as bençans nupciaes na forma do R.R. de que forao testemunhas presentes Bento José de (?) e José Ayres Gomes. De que fiz este asento.
O Vigro Dom Agostinho Pitta de Castro


             17. Francisca de Paula MIRANDA.

             18. Bento Ribeiro da SILVA casou-se com Mariana Cesarina NOGUEIRA.


             19. Mariana Cesarina NOGUEIRA.


             20. MANOEL JOAQUIM GOMES (PORTO) nasceu em 1838 em Penafiel, Província do Porto, Portugal. Ele faleceu em 1908 em Tapiratiba, SP. MANOEL casou-se com THEREZA (Gonçalves) CARDOZA DE JESUS c. 1855.


MANOEL também é conhecido por  : MANOEL JOAQUIM FELISBERTO GOMES. Ele exercia a profissão  de comerciante.


* OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS DO MUNICÍPIO DE TAPIRATIBA JOSÉ RICARDO RIBEIRO DE SORDI - Preposto Designado para responder pela delegação vaga R. Francisco Magri, 127 - CEP 13760-000 - Fone e Fax: 0XX19-3657-1872


* Em Março de 2010 , Eduardo Dias Roxo Nobre deu buscas no Cartório de Tapiratiba , não encontrando seu óbito no ano de 1908. Vai tentar no Cartório de Caconde localizar o referido óbito.


* Dos registros da Igreja Matriz de Divinolândia :


28/10/1872 , Na Capela de São Jose do Rio Pardo baptizei e pus os Santos Oleos a Luiz de idade de tres meses , filho legitimo de Secundo Paes de Camargo e de Sinhorinha Paes de Camargo. Forão padrinhos Manoel Joaquim Gomes Porto e de Thereza Cardoza da Conceição , todos fregueses desta.

(Este registro foi lavrado no livro de batismos de Divinolândia , mas , pelo que diz o registro , o batismo foi realizado em São Jose do Rio Pardo). Creio que isto se deva ao fato de que eram , talvez , moradores no Espírito Santo do Rio do Peixe(Divinolândia) e o batismo ter sido realizado em S. Jose do Rio Pardo.

* Manoel Joaquim foi negociante de jóias. Nesta época conheceu sua futura esposa , num acampamento de ciganos , na região de São Sebastião do Paraíso , MG.

Diz , Maria Porto , que apesar de Thereza ser de família de ciganos , ela era de boa família , tinham posses e sabiam ler e escrever.
Manoel foi também feitor na Estrada de Ferro Cantareira , que seguia para o Horto Florestal , em São Paulo.

* Manoel , segundo informações familiares , adotou o sobrenome Porto devido sua procedência de Penafiel (Província do Porto).

Chegou ao Brasil pouco antes de 1.856. (Dados de Maria Porto).

* Segundo informações de Vó Ernestina Porto Sandoval , Manoel chegou no Brasil com uns10 anos , portanto por volta de 1.848 , acompanhado de um irmão e outros patrícios.


* Sua data e local  de nascimento , constam no registro de casamento de seu filho Venancio em São Jose do Rio Pardo , Livro 1 Fls 3v.


* Foram pesquisados  nos "Registros de Terras" de diversas localidades como Caconde , M. Mirim , Santo Antonio da Alegria , Batatais , Cajuru e Franca e outras freguesias , mas nada foi encontrado , sendo possível que conste algum registro na região de Minas Gerais , talvez "Freguezia de Jacuí" , onde divisava com o atual Estado de São Paulo , terras que pertenceram a Minas Gerais e foram definidas somente no século XX , como o caso específico de Santo Antonio da Alegria , onde nasceu seu filho de nome Venancio.

Para melhor entender aquela região e seus desmembramentos segue resumo abaixo :

Municípo / Data de Criação / Desmembramento de


1-Franca/1.821/M.Mirim.

2-Batatais/1.839/Franca.
3-São Simão/1.865/Casa Branca.
4-Cajuru/1.865/Batatais.
5-Ribeirão Preto/1.871/São Simão.
6-Igarapava/1.873/Franca.
7-Ituverava/1.885/Franca.
8-Nuporanga/1.885/Batatais/Orlandia.
9-Patrocinio Paulista/1.885/Cajuru.
10-Santo Antonio da Alegria/1.885/Cajuru.
11-Sertãozinho/1.896/Ribeirão Preto.
12-Cravinhos/1.897/Ribeirão Preto.
13-Jardinópolis/1.898/Batatais.

Os demais municípios , existentes naquela região , foram desmembrados já no século XX.


* O registro a seguir , foi a única referência descoberta de Manoel Joquim Gomes. Do livro "

Entrantes do Sertão do Rio Pardo" de Lucila Reis Brioschi , IEB , código 981.41 - E61 , páginas 95 e seguintes :

Fazenda Cachoeira dos Batatais


Da confluência do Ribeirão dos Batatais no rio Sapucaí , em direção oeste , ao Sertão dos Goiases , encontravam-se , nos primeiros anos do século XIX , a fazenda Pouso Alegre , seguida pela fazenda Cachoeira.

Deve-se distinguir esta fazenda Cachoeira , mais próxima a Vila de Batatais e às vezes designada como "Cachoeira dos Batatais" , da outra Cachoeira , também às margens do Sapucaí , entre as fazendas Alagoas e São Pedro. Esta última era também chamada "Cachoeira do Sapucaí" ou "Cachoeira do João Guedes".
No registro de gados da Vila Franca , em 1829 , é difícil determinar quais os declarantes encontravam-se em uma ou outra das "Fazenda Cachoeira". Havia nove declarantes nessa fazenda , vários dos quais , como o capitão Hipólito Pinheiro , eram da fazenda Cachoeira , em Franca. Podemos afirmar apenas que Antonio Alves Pereira tinha o seu gado na fazenda Cachoeira de Batatais e situava-se entre entre os 50 maiores criadores da região , com 200cabeças declaradas no registro de marcas.
Os primeiros donos da Fazenda Cachoeira de Batatais foram : o casal Antonio Alves Pereira e Dona Vivencia Maria de Jesus , Antonio Joaquim Ferreira , seus filhos e seu irmão Andre Martins Ferreira.
........
No ano de 1865 , foi requerida a divisão de duas glebas da fazenda Cachoeira de Batatais , a primeira medindo 100 alqueires e a segunda 288 , avaliadas em 4:346$000. Os requerentes foram Candido Martins Ferreira e sua mulher. Os socios co proprietários eram 5 casais e 6 orfãos , filhos de Antonio Dias (genro e sobrinho de Dona Vivencia (conforme consta no Cartório de Batatais , Maço 30 , Processo 477).
Ao sócio Jose Pereira da Silva e sua mulher Maria Alves , coube o quinhão de maior valor 2:438:000 , correspondendo a 56% da avaliação total. Os seis orfãos receberam cada qual 7% , seguindo-se o sócio Jacinto Rodrigues da Costa e sua mulher Inocencia , com 9% do total.
Aos demais couberam parcelas de 3,6 % a Joaquim Antonio Dias , 1,3% a Manoel Joaquim Gomes (***) , 1,6% a Francisco Mendes dos Santos e 0,6% a Moises Alves Pereira.

* Do Almanach Administrativo Civil e Industrial da Provincia de Minas Geraes , do ano de 1.872 , de Antonio de Assis Martins :


" Freguesia e Districto de São Sebastião do Paraiso - Pela lei 1.641 de 1.870 , foi elevada à villa. A freguesia , pelo lado do Jacuhy , divide-se pelo rio Sant'Anna até o Porto Velho de Antonio Bernardes ; pelo lado de Passos , dahi pela Serra dos Peixotos com a freguesia de Santa Rita de Cassia e Villa de Franca , e por esta Serra até a freguesia de São Francisco do Monte Santo pelo ribeirão Tomba Perna até suas cabeceiras , e dahi atravessando a serra até suas cabeceiras do corrego Morro Vermelho e por este ate Sant'Anna , onde principiarão as divisas defronte da Tapera Felix de Aquino.

Seo territorio compoem-se de campos e mattos , estes em maior quantidade , e que dão muito boa madeira de lei , taes como , a arueira , balsamo , ipé , sobrasil , moreira , angico , cangerana , peroba , massaranduba , guarité , pereira e cedro.
São seos campos optimos para a criação de gado vaccum , cavallar , muar e lanigero e suas roças vão melhorando.
Atravessão seo territorio os ribeiros  Fundo , Palmeira , Sant'Anna , Lizo , Santa Barbara , Esmeliz e Guardinha ; e as serras dos Peixotos , Antunes e Palmeiras.
Tem quatro estradas que se dirigem para Campinas , Batataes , Franca , Uberaba , para o porto do Rio Grande , Passos e para a Côrte.
Tem mais de 400 casas e entre ellas , muito bem construidas e de bom gosto , divididas em cinco ruas bem alinhadas e uma boa Matriz.
Em 1.869 , houverão 340 baptizados de pessoas livres e 82 de escravos , fallecerão 174 pesssoas livres e 43 captivos e casarão-se 45 livres e 16 escravos.
A sede da freguesia dista da capital da provincia 80 legoas e da Côrte 110". (Sic).

* Antepassado


Só te conheço de retrato,

não te conheço de verdade,
mas teu sangue bole em meu sangue
e sem saber te vivo em mim
e sem saber vou copiando                            
tuas imprevistas maneiras,
mais do que isso: teu fremente
modo de ser, enclausurado
entre ferros de conveniência
ou aranhóis de burguesia,
vou descobrindo o que me deste
sem saber que o davas, na líquida
transmissão de taras e dons,
vou te compreendendo, somente
de esmerilar em teu retrato
o que a pacatez de um retrato
ou o seu vago negativo,
nele implícito e reticente,
filtra de um homem; sua face
oculta de si mesmo; impulso
primitivo; paixão insone
e mais trevosas intenções
que jamais assumiram ato
nem mesmo sombra de palavra,
mas ficaram dentro de ti
cozinhadas em lenha surda.
Acabei descobrindo tudo
que teus papéis não confessaram
nem a memória de família
transmitiu como fato histórico
e agora te conheço mais
do que a mim próprio me conheço,
pois sou teu vaso e transcendência,
teu duende mal encarnado.
Refaço os gestos que o retrato
não pode ter, aqueles gestos
que ficaram em ti à espera
de tardia repetição,
e tão meus eles se tornaram,
tão aderentes ao meu ser
que suponho tu os copiaste
de mim antes que eu os fizesse,
e furtando-me a iniciativa,
meu ladrão, roubaste-me o espírito.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)



             21. THEREZA (Gonçalves) CARDOZA DE JESUS nasceu c. 1840 em São Sebastião do Paraiso, MG. Ela faleceu em 15 março 1913 em Rua Buarque de Macedo, 15, Rio de Janeiro, RJ e foi sepultada em 16 março 1913 em Cemit. S. João Baptista, Rio de Janeiro, RJ.



* Dos registros da 4a Circunscrição do Rio de Janeiro. Óbitos de Novembro de 1912 a Maio de 1913 , registrados na Freguesia da Glória :


Folha 145


272 - Thereza Gonçalves Porto


Aos dezesseis dias do mes de Março do anno de / mil e novecentos e treze em Cartorio com- / pareceu Antonio de Lima Teixeira , com vinte e dois annos / brasileiro , estudante , morador a rua Buarque de Macedo / numero quinze e / exhibindo um attes- / tado de obito / firmado pelo Doutor Julio / de Aguiar decla / rou que hontem na casa e rua acima falleceu as seis ho- / ras da tarde de / Cachexia Cancerosa(Cancer Uterino) Donna Thereza Gonçalves Porto do sexo feminino / com sessenta e oito / annos , branca , viuva de Manoel Gomes / Porto , natural de São Paulo e vae / ser sepultada no / Cemiterio de São João Baptista , não tendo deixado /



Folha 146



filhos menores e nem testa- / mento e mais não dis- / se , leu , achou conforme e assigna Eu Olympio / da Silva. Antonio de Lima Teixeira.

(Sic).
[imagem 147 do site piloto]

[As informações familiares indicam que era natural de São Sebastião do Paraiso , MG , e que foi moradora na cidade de São Paulo , pode ter havido engano na declaração de sua naturalidade].


* Thereza teve os seguintes irmãos :


Guilhermina Dias Gama , Catita Dias Brigagão , Marta ou Alice Dias de Lima  e João Venancio Dias Gonçalves.

Ao que parece , seus irmãos foram sepultados em São Sebastião da Grama , SP. (Informação de Maria Porto).

* Lenda ou não , a única informação que se tem de Thereza é que era de família de ciganos , conforme informado por Maria Porto.


* Do livro "Memórias da Cidade de Caconde" , é citada uma serra denominada "Serra dos Ciganos" , à cerca de 10 quilometros do atual centro da cidade de Caconde.

De outras fontes , citam que o rio Mogi Guaçu nasce no sul de Minas Gerais , cujas cabeceiras estão no "Campo dos Ciganos".
Destas informações , podemos concluir que naquele paralelo próximo a São Sebastião do Paraiso , havia ciganos , tanto que há antigas denominações geográficas mencionando o termo cigano.

* Do Almanach Sul Mineiro para 1.874 de Bernardo Saturnino da Veiga :


" Freguezia da Villa de São Sebastião do Paraiso - O paragrafo segundo do artigo primeiro da lei 714 de 18 de maio de 1.855 , elevou à Freguezia , pertencente ao Termo de Jacuhy , o curato de São Sebastião do Paraiso ; a lei provincial 1.641 , de 13 de setembro de 1.870 , fez Villa essa povoação com a mesma denominação , e a 12 de setembro de 1.871 foi installada a nova Villa , cujo termo comprehende cinco freguezias.

Não forão somente interesses politicos e conveniencias de partido , que determinarão a mudança de séde do Termo de Jacuhy para a Villa de São Sebastião do Paraiso , a prosperidade desta povoação , sua grande população e tambem a posição que occupa aconselhão essa mudança.
O que havia de esperar-se de uma localidade que no longo período de quasi um seculo não vio augmentado o numero de seus habitantes , nem progredir sua lavoura ?
Não procuramos conhecer as causas que determinarão o estado estacionario da antiga Villa de Jacuhy , apreciamos o fato e notamos o adiantamento de um lugar , que ha bem pouco tempo não passava de uma povoação apenas delineada e que hoje mostra-se importante , rica e de futuro certo. É natural que se irritem os moradores de Jacuhy contra aquelles que os contrariarão , privando-os de um direito de que estavão de posse ha tantos annos , e que os forçarão a procurar longe justiça que tinhão à porta ; mas quem , como nós , se collocar superior à estes pequenos interesses não poderá condenar a mudança da séde desse termo , já que razões imperiosas a justificão.
Pondo , porém , de parte este ponto , passamos à apreciar o que contem a Villa de São Sebastião do Paraiso.
Collocada no cimo de uma montanha arenosa , de longe se avista a Villa de São Sebastião do Paraiso , orgulhosa por não desmentir seu nome.
Quem a procura sente expandir-se sua alma ; o pavor da temerosa solidão , que se alongou ante os olhos do viajante e assaltou seu espirito , dissipa-se ao aproximar-se elle da florescente povoação ; continua um longinquo horisonte , mas desapparecerão os despenhadeiros , tristonhas serras , moitas de sarças e espêsso pinhal enfesado. Entretanto a athmosphera parece ahi árida como o terreno que se pisa , vê-se as arvores cobertas de areias que o vento ergue do chão para as deixar cahir em suas folhas , mas nada disto impede a vegetação ou prejudica o clima ameno e sadío do lugar. A Freguezia de São Sebastião do Paraiso é formosa , saudavel e possue terrenos de sumptuosa fertilidade.
Contém 239 casas , das quaes só duas são de sobrado ; duas egrejas , sendo a Matriz dedicada a São Sebastião , a qual tem duas torres ellegantes , e a de Nossa Senhora do Rosario; há tambem uma Capella no districto da Prata , consagrada ao Divino Espirito Santo.
Consta a povoação de 8 ruas e 3 praças , e são denominadas da Matriz , do Rosario e do Cemiterio ; neste ultimo largo está collocada a casa da Camara , cujo pavimento terreo serve de cadêa.
Ha abundancia de agua potavel que se tira de diversas fontes ; sente-se , porem , falta de chafarizes publicos.

Existem na Villa de São Sebastião do Paraiso duas aulas publicas de primeiras lettras para ambos os sexos , e uma particular , frequentadas todas por mais de 130 alumnos.

O cemiterio collocado em um lugar apropriado , está já concluido e tem dimensões regulares.
Corre de longe uma legua o ribeirão de Sant'Anna , à legua e meia o das Palmeiras , e em igual distancia o da Fazenda ; uma das necessidades deste lugar é a factura de pontes no primeiro e no ultimo destes ribeirões.
Ha dentro dos limites da povoação , por detraz do cemiterio publico , no meio de formosa campina , uma grande lagôa de extensão de 200 braças mais ou menos , na qual abundão peixes ; na estação secca pouco perdem de volume as aguas desta lagôa , que se presta à navegação de canôas ou pequenos botes.
O primeiro terreno desta Villa foi doado por Paulo Antunes , João Antunes , Antonio Antunes , já fallecidos , e são considerados bemfeitores do lugar , por haverem auxiliado a construção da egreja Matriz , o capitão Antonio Soares Coelho , Manoel Caetano do Nascimento , Manoel Pereira da Silva , João Francisco  Mafra , Capitão Antonio de Padua Silva Leite , Jose Rodrigues Carneiro , Tenente Cel Antonio Soares Netto e Tenente Jose Joaquim da Costa. Cultiva-se na Villa de São Sebastião do Paraiso , café , canna , fumo e cereaes , cuida-se da creação de gado vacum e suino , regulando a exportação annual em cerca de 2.000 bois e 1.500 porcos.
Distancias de São Sebastião do Paraiso :

Cidade de Franca - SP - 11 leguas.

Villa de Canna Verde - SP - 10.
Freguesia de Monte Santo - 5.
Jacuhy - 5 1/2.
Campanha - 10 1/2.
Ouro Preto  - 92."
(Sic).


             22. Jose Lino de Souza DIAS nasceu em 5 janeiro 1834 em Caconde, SP. Ele faleceu em Vila Camilópolis, Santo André, SP. Jose casou-se com Anna Umbelina Gomes da FONSECA.


* De: md-kitano (md-kitano@uol.com.br) 

Enviada: sexta-feira, 27 de agosto de 2010 1:27:05
Para:  rlavodnas@hotmail.com (rlavodnas@hotmail.com)

Oi Roberto! Estou pesquisando com parentes por aqui os nomes dos irmãos da minha bisavó Marianna de Souza Dias (ou Marianna Dias Porto) quer era filha do José Lino de Souza Dias e da Anna Umbelina. Além da minha bisa tinha a Marciana Teobaldina de Souza Dias que foi casada com José Xavier de Souza, o Olímpio de Souza Dias (casou duas vezes a 1a chamava Henriqueta e a 2a Lídia); aguarde que eu te passo o apelido das esposas e o nome dos restantes dos irmãos porque muitos dos descendentes não residem por aqui na região.

Esse segmento é do capitão Antonio Gomes de Oliveira. Abraços Márcio Eduardo.


             23. Anna Umbelina Gomes da FONSECA faleceu em 2 janeiro 1892 em Caconde, SP.


* Por Eduardo Dias Roxo Nobre :


Subject :

           Anna Umbelina
      Date:
           Sun, 05 May 2002 22:40:05 -0300
      From:
           Eduardo Dias Roxo Nobre <roxonobre@uol.com.br>
        To:
           Roberto <rlavodnas@ig.com.br>

Anna faleceu em Caconde a 02-01-1892 , ela foi inventariada.

Casada com José Lino de Souza Dias.
Filha de Pedro Gomes da Fonseca e Marianna Lucinda de Jesus.
Neta Paterna de Antonio Gomes de Oliveira.


* Por Antonieta , julho de 2012


"Ana Umbelina Gomes da Fonseca (? - 02/01/1892, Caconde, SP) era filha de Pedro Gomes da Fonseca (1814) e Mariana Lucinda de Jesus. Casou-se com José Lino de Souza Dias. Tiveram onze filhos".



             24. Manoel Dias MACHADO nasceu em 17 maio 1786 em Freg. Santa Eulália de Margaride, Conc de Felgueiras. Ele casou-se com Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda JORDÃO.


* Por Antonieta , julho de 2012 :


Manoel Dias Machado

Nasceu em 17/05/1786 na Freguesia Santa Eulalia de Margaride, Concelho de Felgueiras, Distrito do Porto, Portugal. Casou-se em 1815, no Rio de Janeiro, com Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda Jordão (17/06/1787, Prados, MG). Tiveram sete filhos. O terceiro filho do casal foi José Dias Machado, meu bisavô.


             25. Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda JORDÃO nasceu  em 17 junho 1787.


* Por Antonieta , julho de 2012


Carlota Augusta (ou Maria) de Miranda Jordão (17/06/1787 , Prados , MG), era filha do Capitão Carlos de Miranda Jordão e Ana Maria de Santa Ana. Casou-se em 1815 com Manoel Dias Machado , com quem teve sete filhos. O terceiro filho, José Dias Machado , meu bisavô. No livro de Vera Helena Bressan Zveibil "Machado Retrato de Família" há registro de que a família de Carlota Augusta Miranda Jordão era gente de destaque em Paraíba do Sul, RJ, onde foram fazendeiros,políticos e exerceram os mais importantes cargos públicos locais, tendo sido proprietários da casa bancária "Miranda Jordão & Cia".



             26. Dâmaso Ribeiro da SILVA casou-se com Cândida Oliveira CASTRO.


* Por Antonieta , julho de 2012


Damaso Ribeiro da Silva, meu trisavô, era casado com Candida de Oliveira Castro. Damaso era filho de Felix Ribeiro da Silva e Thereza Mendes do Nascimento. Tinha oito irmãos.

Quase todos radicados na região de Caconde, Mococa, Casa Branca e São José do Rio Pardo.
Foram pessoas expressivas cujos nomes estão intimamente ligados à história dessas cidades.


             27. Cândida Oliveira CASTRO.


* Por Antonieta , juho de 2012


Candida de Oliveira Castro, minha trisavó, foi casada com Damaso Ribeiro da Silva. Ao morrer deixou órfãs as duas filhas, uma delas, minha bisavó Francelina Augusta Ribeiro, aos sete anos de idade. As meninas foram criadas pela irmã de seu marido, Gabriela Mendes do Nascimento. Embora fossem , Candida e seu marido , pessoas de grande patrimônio as muitas dívidas fizeram de suas filhas herdeiras apenas de duas escravas.



             28. Francisco Rabelo da SILVA casou-se com Reginalda Placidina da Conceição.


* Por Antonieta , julho de 2012


"Francisco Rabelo da Silva, meu trisavô, era de Pitangui, MG. Era filho de Ana Justina, uma mulata natural de Pitangui, nascida, aproximadamente, em 1820 e que viveu por mais de noventa anos. Na vida adulta viveu em Passos, MG, casado com Reginalda Placidina da Conceição. Em Passos trabalhava como ajudante de uma pessoa que construía cisternas e daí veio-lhe o apelido de "Chico Cisterna". No final de sua vida, Francisco Rabelo da Silva tornou-se garimpeiro em Passos na Garimpa de Canoas. Segundo relatos de sua neta Antonieta Margarida de Mendonça, seu avô Francisco Rabelo da Silva era um bom contador de histórias. Sobre ele também é relatado em família, que foi considerado morto, porém no meio da noite levantou-se e foi até a cozinha pedir comida, assustando alguns escravos que correram de medo, os quais relutantemente aceitaram que estivesse vivo. Francisco ainda viveu por mais nove anos".



             29. Reginalda Placidina da Conceição.


* Por Antonieta , julho de 2012


"Reginalda Placidina da Conceição era filha de Gabriel de Faria e Ana Joaquina. Casou-se com Francisco Rabelo da Silva e fixaram residência na cidade de Passos , MG. De acordo com os relatos familiares , o pai de Reginalda , Gabriel de Faria era um "sábio" conhecedor de várias línguas , muito inteligente e conhecido como Dr. Gabriel. Era agricultor em Pitangui , MG e viveu mais de noventa anos".



             30. Amaro Gonçalves de MENDONÇA nasceu em 1809 em São Tomé das Letras, MG. Ele casou-se com Tomásia Hipólita Silvério dos Reis em 1828.


* Por Antonieta , julho de 2012


"Amaro Gonçalves de Mendonça (1809, São Tomé das Letras), casou-se em 1828 com Tomasia Hipolita Silvério dos Reis (1814). Amaro foi garimpeiro em Ouro Preto. Amaro Gonçalves de Mendonça era filho de Manoel Facundo de Mendonça Coelho e Ana Candida Xavier.

Amaro Gonçalves de Mendonça, meu trisavô, participou da Revolução de 1842 e procurado pelo governo, ficou foragido por dois anos e ventualmente foi perdoado pelo imperador.
Na fase final de sua vida foi morar em São Tomé das Letras".


             31. Tomásia Hipólita Silvério dos Reis nasceu  em 1814.


* Por Antonieta , julho de 2012 :


"Tomasia Hipolita Silverio dos Reis nasceu em 1814. Casou-se em 1828 com Amaro Gonçalves de Mendonça. Tomasia era filha de Manoel Silvério dos Reis e Ana Severina Silverio dos Reis. Segundo relatos de minha avó Antonieta Margarida de Mendonça, a casa de sua avó Tomasia Hipolita, em São Tomé das Letras, era a única que possuía um jardim.

Devido à formação do terreno  na região em que moravam (solo com muitas pedras), foi preciso remover terra de um lugar distante para fazer canteiros, trabalho realizado com mão escrava, com que Amaro Gonçalves de Mendonça presenteou sua mulher Tomasia Hipolita Silverio dos Reis".




Sexta Geração

       32. Capitão Francisco Monteiro de Noronha casou-se com Maria Clara de Jesus de Assis e Castro.

       33. Maria Clara de Jesus de Assis e Castro.


       34. João Carneiro de NORONHA casou-se com Thereza Carneiro de MIRANDA.


       35. Thereza Carneiro de MIRANDA.


       44. Vigilato Jose de SOUZA nasceu em 1798 em Ibituruna, MG. Ele faleceu em 13 julho 1852 em Caconde, SP. Vigilato casou-se com Antonia da SILVA.


Do livro : "Memória da Cidade de Caconde" de Adriano Campanhole :


* Tenente Vigilato José de Souza – Nascido em 1798, casado com Antônia da Silva, filha de Gabriel Pio da Silva, de Caldas. Fundou a Fazenda Bica de Pedra.

Segundo Umbelino, era de costumes austeros e de uma honestidade proverbial na família que provinha. Faleceu aos 75 anos de idade, no dia 15 de novembro de 1875 (livro de Óbitos de Caconde, n.ð 2, pág. 68). Vigilato José de Souza foi juiz de paz de Caconde em 1834 (Livro de posses, termo de abertura).
Foi juiz de paz também em 1839.

* Tenente-Coronel Domiciano José de Souza – Nascido em 1790, na Freguezia de Ibituruna, Município de São João del-Rei, Minas Gerais (atual Município de Ibituruna). Filho de Marco Aurélio de Souza. Casou-se com Mariana de Almeida e Silva, filha do Capitão-mor Custódio José Dias, de Santo Antônio do Machado, região de Alfenas.

Chegou a Caconde em data incerta, acompanhado de seus irmãos Vigilato, José Joaquim Custódio e de seu cunhado José Cristóvão de Lima. De sociedade com Vigilato José de Souza estabeleceu as duas grandes fazendas de Soledade (hoje Tapiratiba) e Bica de Pedra (atual Itaiquara), tornando-se dos mais opulentos lavradores da região.
É possível que Domiciano e seu irmão Vigilato tenham assinado a petição para restauração da Freguezia, cujos primeiros signatários, como vimos, foram o alferes Manoel Alves Moreira Barbosa e o cap. Alexandre Luís de Melo.

No livro de batizados n.ð 1, da Paróquia de São José e Dores (Alfenas MG), relativos aos anos de 1819/1822, fl. 28, v.) lemos que:


“Em 15 de junho de 1822 (mil oitocentos e vinte e dois), na ermida da fazenda do capitão-mor Custódio José Dias, batizou-se: Custódio, filho de Domiciano José de Souza e de Mariana de Almeida e Silva. Padrinhos: Vigilato José de Souza, com procuração do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de d. Mariana de Almeida e Silva


2 - Custódio José Dias foi capitão-mor de Jacuí, por patente de 3 de janeiro de 1816 (SG, livro 362, fl. 317 v., Minas Gerais).

(esposa do capitão-mor, homônima da esposa de Domiciano), e Mariana, filha de Vigilato José de Souza e de d. Ana Custódia da Silva. Padrinhos: Domiciano José de Souza, com procuração do alferes Marcos de Souza Magalhães e d. Mariana de Almeida e Silva (esposa do capitão-mor), “todos do bairro do Machado, curato de São José e Dores – Freguezia de Cabo Verde”.

A procuração que os dois irmãos outorgaram ao alferes Marcos de Souza Magalhães comprova que em julho de 1822 eles estavam ausentes de sua residência. É possível que estivessem em Caconde, já em 1819, pois o pedido de restauração da Freguezia e seu atendimento é de junho de 1820.

Umbelino Fernandes, em sua Poliantéia, dá grande ênfase ao fato de o capitão mor Custódio José Dias ter assistido à missa de Natal na Freguezia restaurada, ato esse celebrado em 24 de dezembro de 1824. Não encontramos documentação a este respeito, mas tudo leva a crer que
assim foi, pois Domiciano e seus irmãos eram ligados à família do capitão-mor Custódio José Dias, que foi importante homem de seu tempo, o que veremos em outra oportunidade.
Domiciano José de Souza edificou, em data ignorada, em frente à Igreja Matriz, a Casa Grande da Soledade, prédio notável e que até hoje causaria admiração. Assisti a boa parte da demolição da Casa Grande, que era sustentada por fortes vigas e colunas de madeira de lei e coberta de telhas paulistas.
Domiciano José de Souza faleceu a 28 de outubro de 1861 (livro de Óbitos da Paróquia de Caconde, n.ð 2, fl. 27). Foi sepultado na primitiva Capela do Cemitério.
Não figura ele no recenseamento de 1822. Mas é certo que já estava, com seu irmão Vigilato , estabelecido nas fazendas Bica de Pedra e Soledade. Poderiam estar ausentes, para Machado, onde deixaram as esposas e, assim, não terem sido recenseados. É fora de dúvida que em 1824 ele se encontrava na Nova Freguezia, como faz certo a confirmação de sua patente de capitão das Ordenanças de Mogi-Mirim, datada de 23 de novembro desse ano.
Assistiu, assim, à Missa de Natal.

* A 8 de dezembro de 1828 realizaram-se na Igreja Matriz as primeiras eleições, presidida a mesa pelo juiz de paz Domiciano José de Souza e pelo padre Carlos Luís de Melo, sendo aclamados escrutinadores José Custódio Dias e Francisco Ribeiro do Vale, e secretários Vigilato José de Souza e Joaquim Alves Moreira. Foram eleitos: capitão Domiciano José de Souza , Vigilato José de Souza, padre Carlos Luís de Melo, Flávio Antônio Martins Ferreira, José Custódio Dias, Francisco Ribeiro do Vale e Joaquim Alves Moreira.


* “Aos oito dias do mês de dezembro de 1828, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Rio Pardo, Termo da Vila de São José de Mogi-Mirim, comarca de Itu, da Província de São Paulo, reunidos os cidadãos para se proceder às eleições paroquiais, depois da missa do Divino Espírito Santo e Orações ditas pelo Vigário da mesma Freguezia, Carlos Luís de Melo, sendo presidente o Juiz de Paz Domiciano José de Souza, nomeado pela Câmara deste termo, presidindo com o dito vigário a Mesa em o corpo da Igreja, foram por aclamação eleitos escrutadores (sic) os senhores José Custódio Dias e Francisco Ribeiro do Vale, e secretários Vigilato José de Souza e Joaquim Alves Moreira; e tomando assento junto à mesa feita pelo

presidente a leitura determinada nas Instruções, e nada constando de suspeita nem de suborno procedeu-se ao recebimento das listas que compareceram em número 50, que contaram e publicaram ; passando à apuração dos votos obtiveram o seguinte: Capitão Domiciano José de Souza, 42 votos; Vigilato José de Souza, 20 votos; o reverendo vigário Carlos Luís de Melo, 15 , Antônio Martins Ferreira, 10; José Custódio Dias, 6; Francisco Ribeiro do Vale, 2; Joaquim Alves Moreira, 2 votos. Convocados os que obtiveram a maioria assistiram ao ato solene do Te-Deum, findo o qual se deu por concluída a eleição, fechando as listas para serem remetidas à Câmara respectiva, acompanhadas da cópia desta ata, e da mesma se extraíram as que serviram de diploma aos eleitores nomeados; e para a todo o tempo constar passa a presente firmada por toda a Mesa. O vigário Carlos Luís de Melo, Domiciano José de Souza, presidente. Vigilato José de Souza, secretário. Joaquim Alves Moreira, secretário.
Francisco Ribeiro do Vale, escrutador e José Custódio Dias, escrutador”.

* Ata de Apuração Final das eleições de vereadores para a fatura da Câmara Municipal, de 8 de maio de 1840. Entre os votados para a citada Câmara de Mogi-Mirim, receberam votos as seguintes pessoas da Freguezia de Caconde: Vigilato José de Souza e Domiciano José de Souza, 10 votos; Joaquim Custódio Dias, 5 votos; Tomás José de Andrade, 3 votos; José

Custódio Dias e José Cristóvão de Lima, 2 votos; José Paulino de Araújo e Evaristo Cândido de Souza, 1 voto cada.

* Censo em 1825 : Vigilato José de Souza – Nascido na Freguezia de Ibituruna, Minas, branco, de 33 anos, casado com Ana, de 26 anos. Filhos: Mariana, de 3 anos e Domiciano , de 5 meses. Possuía 22 escravos. Agricultor. Estabeleceu-se com seu irmão Domiciano na “Fazenda Bica de Pedra” (Itaiquara).



* Censo em 1835 : Vigilato José de Souza – De 43 anos, casado com d. Ana Custódia da Silva, de 38 anos. Filhos: Domiciano, de 11 anos; Joaquim de 6; José de 3; Mariana, de 13 e Ana, de 4 anos. Possuía 72 escravos.


* A SENTINELA


FOLHA LITTERÁRIA E NOTICIOSA

Redactor - Padre João M. de Angelis
Gerente - Benedicto de Almeida
ANNO 3 - CACONDE, 24 DE DEZEMBRO DE 1924 - NUM. 48
- Polyanthéa -
COMMEMORATIVA DO PRIMEIRO CENTENÁRIO
DA FUNDAÇÃO DE CANCONDE
DEZEMBRO 1824 - DEZEMBRO 1924

ANEDOCTAS ORIGINAES


O Tenente coronel Domiciano, popular e cavalheiro, sempre que, com a família, vinha á freguezia, dava em sua casa, alegres recepções, realçadas por bailes animados, que se prolongavam até alta noite.

Elle sentia profundamente não saber dançar, para tomar parte em uma diversão que tanto lhe agraciava. E contava este caso :
De uma feita, em viagem, vendo um trecho de estrada muito plano e recoberto de areia, teve a idea de fazer uma experiência e ver se tinha geito e garbo para bailarino. Apeou-ae, formalizou-se, assobiou uma música qualquer e, de botas e esporas, riscou um enavant enthusiasmado.
Vendo, porem na frente, o seu cavallo que o olhava fixamente, ficou envergonhado e exclamou em tom reprehensivo:

Oh! diabo! você nunca viu dançar baile?


 O doutor André Reguinel, sueco, médico residente em Caldas, passando, certa vez, pela fazenda do tenente Vigilato, ao jantar, relanciou os olhos pela mesa fartamente servida , e não vendo prato de carne, interpelou a criada: Não tem carne? Tem, sim, mais hoje dia de

preceito da igreja.
- Não faz mal, eu não observo esse preceito.
A criada retirou-se e logo depois, em vez de carne, veio a Dona Anna e muito despachada, disse ao hospede exigente:
O senhor coma, a fartar, do que está na mesa pois aqui quem dá o preceito é a dona da casa.
O doutor, apesar de ser protestante, teve que observar o preceito.


       45. Antonia da SILVA nasceu em 8 fevereiro 1798 em Ibituruna, MG.


       46. Pedro Gomes da FONSECA nasceu  em 1814. Ele casou-se com Marianna Lucinda de Jesus.


       47. Marianna Lucinda de Jesus.


       48. Antonio Jose MACHADO.


       50. Capitão Carlos de Miranda JORDÃO casou-se com Ana Maria de SANTA ANA.


       51. Ana Maria de SANTA ANA.


       52. Felix Ribeiro da SILVA casou-se com Thereza Mendes do NASCIMENTO.


       53. Thereza Mendes do NASCIMENTO.


       57. Ana Justina.


       58. Gabriel de FARIA casou-se com Ana Joaquina.


       59. Ana Joaquina.


       60. Manoel Facundo de Mendonça COELHO casou-se com Ana Cândida XAVIER.


* Por Antonieta , julho de 2012


"Manoel Facundo de Mendonça Coelho era casado com Ana Cândida Xavier. Manoel era um capitão-mor e terras lhe foram doadas em Carrancas. Manoel Facundo de Mendonça era criador de ovelhas e também possuía uma fábrica de chapéus cujos funcionários eram escravos. Ele mesmo ia com sua tropa ao Rio de Janeiro para vender chapéus. Contava sua bisneta Antonieta Margarida de Mendonça que seu bisavô morrera de desgosto, pois fora acusado de matar uma pessoa da família Junqueira. Como era inocente, não suportou o peso da acusação. Os responsáveis pela morte desse Junqueira foram seus próprios escravos que foram enforcados na praça da Matriz".



       61. Ana Cândida XAVIER.


       62. Manoel Silvério dos Reis casou-se com Ana Severina Silvério dos Reis.


* Por Antonieta , julho de 2012 :


"Manoel Silverio dos Reis, casado com Ana Severina. Moravam em Ouro Preto. Manoel tinha um irmão com o mesmo nome do traidor. Seu irmão Joaquim tornou-se padre. Manoel Silverio dos Reis era rico e muito bom para os seus escravos. Na época da traição, mudou-se de Ouro Preto para São Tomé das Letras, onde vivia recluso".



       63. Ana Severina Silvério dos Reis.


Informações complementares de Joaquim dos Santos Neto



1) Referência: http://www.projetocompartilhar.org/Familia/AntonioAlvesdeCastro.htm

     6- Maria Clara de Assis e Castro casada com Francisco Xavier Monteiro de Noronha. Entre seus filhos:
6-1 Felix José de Noronha, em Barbacena aos 02-03-1802, casou com Francisca de Paula de Miranda, filha do Cap. Antonio de Miranda Magro e Ana Maria Perpétua de Oliveira, casados em 20-06-1785, neta materna do Ten. Cel. Jose Ayres Gomes e Maria Inácia de Oliveira.
Barbacena, MG aos 02-03-1802 na capela da Sra da Piedade da Cachoeira, Felix Jose de Noronha, f.l. Cap. Francisco Xavier Monteiro e D. Maria Clara de Assis = cc D. Francisca de Paula de Miranda, f.l. Cap. Antonio de Miranda e D. Ana Maria Perpetua. Test.: Bento Jose de ----- e ---- Ayres Gomes.

Barbacena, MG Igreja N Sra da Piedade- aos 20-06-1785 na capela de N. Sra da Piedade da Borda do Campo Cap. Antonio de Miranda Magro = cc D. Ana Maria Perpetua de Oliveira, f.l. Ten. Cel. Jose Ayres Gomes e D. Maria Inacia de Oliveira. Test.: Ten. Cel. Jose Ayres Gomes e Cap. Francisco de Macedo Cruz.

Batismo de Felis Jose de Noronha Negreiros: Arquivo anexado: Felis Jose de Noronha Negreiros

Filhos deste casal:
6-1-1 Capitão Antonio de Noronha Miranda, em Camanducaia aos 28-04-1830, casou com Maria Salomé da Silveira, filha de Theodoro José da Silveira e Ana Francisca Martins.
Arquivo anexado: Antonio de Noronha Miranda e Maria Salome da Silveira

6-1-2 João Evangelista de Noronha, em Camanducaia aos 28-04-1833, casou com Iria Carolina da Silveira, filha de Theodoro José da Silveira e Ana Francisca Martins.
Arquivo anexado: Joao Evangelista de Noronha e Iria Carolina da Silveira

6-1-3 Felis José [de Miranda] Noronha, em Camanducaia aos 22-04-1838, casou com Constancia [Maria] da Silveira, filha de Theodoro José da Silveira e Ana Francisca Martins.
Arquivo anexado: Felis Jose de Noronha e Constancia da Silveira
         Constancia Maria da Silveira, casada com Felis Jose de Miranda Noronha faleceu com 30 anos de idade em Camanducaia aos 10-05-1850.
         Arquivo anexado: Constancia Maria da Silveira Obt
Observações relevantes:
Supomos que o Capitão Felis Jose de Noronha Negreiros passou a utilizar com maior frequencia o sobrenome Negreiros a partir da maioridade de seu filho Felis Jose de Noronha (item 6-1-3).
E supomos que Felis Jose de Noronha, filho do Capitão, passou a utilizar o sobrenome Miranda a partir da maioridade de seu meio-irmão Felis citado no item 6-1-14 da remessa 22-2.

6-1-4 Maria Clara de Noronha Miranda
Nome completo citado no batismo de Felis, filho do Capitão Felis Jose de Noronha Negreiros e Maria Custodia Nogueira – ver item 6-1-14 da remessa 22-2.


Felis Jose de Noronha Negreiros, viuvo, se casou com Maria Custodia Nogueira, filha do Capitão Felisberto Jose Nogueira e Ana Margarida de Barros.
Observação: Os filhos são legitimos, indício de que houve casamento paroquial.
Registro de batismo de Maria Custodia Nogueira: Arquivo anexado: Maria Custodia Nogueira f Cap Felisberto Jose Nogueira e Anna Margarida de Barros 

Filhos destre casal:
6-1-10 Ritta Candida de Noronha [Nogueira], se casou com Joaquim de Souza Pinto, segundo matrimônio dele. Familia João Pinto Ribeiro, de Baependi.
Batismo de Ritta: Arquivo anexado: Ritta Candida de Noronha batismo
Marido de Ritta Candida de Noronha – ver comprovação documental e notas explicativas na remessa 22-3
6-1-11 Clara
Arquivo anexado: Clara filha Felis Jose de Noronha Negreiros
6-1-12 Maria
Arquivo anexado: Maria filha de Felis Jose de Noronha Negreiros e Maria Custodia Nogueira
6-1-13 Luis
Arquivo: Luis filho Felis Jose de Noronha Negreiros e Maria Custodia Nogueira
6-1-14 Felis
Arquivo anexado: Felis filho de Felis Jose de Noronha Negreiros e Maria Custodia Nogueira


6-2 Maria Benedita de Noronha Negreiros, batizada na freguesia de N Sra do Rosário do Sumidouro. Aos 19-08-1805 casou com Sarg. Mor Cândido Alvaro José de Lima, viúvo de Delfina Cândida de Faria e Mattos. Com geração em São João del Rei.
(pesq. Joaquim dos Santos Neto) Ouro Preto, MG matr 1782 1827 Igreja N Sra da Conceição img 093
Alvaro José de Lima viuvo e Donna Maria Benedita de Noronha Negreiros - Aos dezanove dias do mês de Agosto do anno de mil, oitocentos e cinco, pelas cinco oras da tarde, na presença do Reverendo Bruno José de Souza Castro, com provisão do Reverendo Doutor Provisor, e Vigario Geral deste Bispado Quintillianno Alves Teixeira Jardim, e com licença in scriptis do Reverendo Vigario Collado desta freguesia, João Antonio Pinto Moreira, ao dito Reverendo Bruno, se casarão, por palavras de presente, o Sargento Mór Candido Alvaro José de Lima, viúvo que ficou de Donna Delfina Candida de Faria e Mattos, morador na freguesia de Sam João de El Rei, e Donna Maria Benedita de Noronha, e Negreiros, filha legitima do Capitam Francisco Xavier Monteiro de Noronha, e de Donna Maria Clara de Assis, e Castro, natural, e baptisada na freguesia de Nossa Senhora do Rosario do Sumidouro, e moradores na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Villa Rica, porquanto se mostrarão solteiros, e desimpedidos, e forão dispençados do impedimento de afinidade licita em terceiro grau de linha transversal em que estavão ligados, e logo receberão as bençoins, e se receberão na Ermida das casas do Doutor Matheus Herculano Monteiro da Cunha e Mattos presente as testemunhas o Doutor Ouvidor desta comarca Lucas Antonio Monteiro de Barros, e o dito Matheus Herculano Monteiro da Cunha, ambos casados, e moradores nesta freguesia, para constar fis este assento que asigno. O Coadjutor Francisco de Almeida Pinto


        6-3 Joana Baptista de Noronha Negreiros, em São João Del Rei aos 06-07-1814, casou com o Capitão Antonio Pereira da Cunha , viúvo de Dona Theresa Maria Duarte.
        Arquivo anexado: Cap Antonio Pereira da Cunha e Joana Baptista de Noronha


2) Ref.:  http://www.projetocompartilhar.org/Familia/JoaoPintoRibeiro.htm
1-8 Joaquim de Souza Pinto, estava casado em 1836. Pais de, legatária da avó paterna:
1-8-1 Maria Generosa
     Sugerimos substituir por:
1-8 Joaquim de Souza Pinto, estava casado em 1836 com Leonor Felizarda Nogueira.
      Pais de, legatária da avó paterna:
1-8-1 Maria Generosa, que modificou o seu prenome para “Maria Genoveva” de Souza Nogueira durante a vigência de seu casamento com o Tenente Coronel Braz de Assis Nogueira.

        Enviuvando em data ainda incerta e não sabida, Joaquim de Souza Pinto se casou com Rita Cândida de Noronha [Nogueira], filha do segundo casamento do Capitão Felis José de Noronha [Negreiros] com Maria Custodia Nogueira.
          Pais de:
          1-8-2 - João de Souza Nogueira, casado com Laura Ribeiro, filha de Luiz Antonio Nogueira de Noronha e de Ana Tereza Ribeiro, neta do Capitão Felis José de Noronha [Negreiros] e de Maria Custodia Nogueira. (Silva Leme)
          1-8-3 – José de Souza Nogueira (Silva Leme)
          1-8-4 -  Joaquim de Souza Nogueira, casado com Anna Theodora de Andrade, nascidos em Caconde-SP, casados em Avaré-SP, ela filha de Francisco Thomás de Andrade e de Anna Margarida Nogueira, neta paterna do Capitão Thomas José de Andrade (família Brito Peixoto) e de Antonia Francisca Junqueira de Jesus, neta materna do Capitão Francisco de Assis Nogueira [Pai] e de Ana Teodora Teixeira.
                       Pais de:
                      1-8-4-1 Rita de Souza Nogueira, casada com Antonio da Costa Rodrigues Bravo.
                                  Pais de:
                                  1-8-4-1-1 Maria de Souza Bravo, casada com Jose Ferreira Grillo.
                                                 Pais de:
                                                 1-8-4-1-1 Ottilia de Souza Grillo, casada com Joaquim dos Santos Filho, divorciados.
                                                                Pais de:
                                                               1-8-4-1-1-1 Joaquim dos Santos Neto
     Arquivos enviados – comentários:

    Citacoes Leonor Felizarda Nogueira e Joaquim de Souza Pinto – contém 6 documentos encadeados, de Baependi e de Conceição do Rio Verde.  Em Conceição do Rio Verde foi batizado Prudencio Jose de Souza, irmão de Joaquim de Souza Pinto, cfe. registro de batismo já enviado a esse Projeto Compartilhar em nossa remessa 21.

Observação relevante: D. Leonor Felizarda Nogueira foi representada por procuração no batismo de Maria, filha do Cappitão Felis Jose de Noronha e D. Maria Custodia (sua irmã) – ver arquivo Maria filha Felis Jose de Noronha Negreiros e Maria Custodia Nogueira, enviado na remessa 22-2. Outro padrinho deste mesmo batismo foi Antonio Felisberto Nogueira (irmão de Leonor Felizarda Nogueira e de Maria Custodia Nogueira) e sua mulher D. Maria Gabriela de Almeida.

    Antonio 1 filho Antonio Felisberto Nogueira

    Antonio Braz Nogueira e Maria Christina Nogueira – pais do noivo: Bras d’Assis Nogueira e Maria Generosa Nogueira.

    Arthur filho Antonio Braz de Souza Nogueira – aqui a madrinha Maria Genoveva era a avó paterna de Arthur que, até então, havia sido denominada Maria Generosa.

    Alexandrina padrinhos Braz e Maria Genoveva – aqui fica claro que os avós de Arthur eram o Tenente Coronel Braz de Assis Nogueira e sua mulher Maria Genoveva, assim, Dona Maria Genoveva é citada como Maria Generosa no casamento de seu filho Antonio Braz [de Souza] Nogueira e como Maria Genoveva em vários registros paroquiais posteriores a tal casamento.

    Quiteria padrinhos Braz e Maria Genoveva – padrinhos: Tenente Coronel Braz de Assis Nogueira e sua mulher Maria Genoveva.

    Mariana padrinhos Braz e Maria Genoveva – padrinhos: Braz de Assis Nogueira e Maria Genoveva de Souza Nogueira. Aqui consta o nome completo de Maria Genoveva de Souza Nogueira (batizada Maria Generosa).

    Maria Genoveva de Souza Nogueira batizada como Maria Generosa obt – neste registro de sepultamento há uma evidente incorreção quanto à idade da falecida. Ver esclarecimento no próprio documento.

    Joaquim de Souza Nogueira e Anna Theodora de Andrade – ele filho de Joaquim de Souza Pinto e Rita Candida de Noronha [Nogueira], citada em Silva Leme como Rita Candida Nogueira – ver item 4.  Ela filha de Francisco Thomas de Andrade e Anna Margarida Nogueira, filha do Capitão Francisco de Assis Nogueira [Pai] e Ana Teodora Teixeira (ver item 3-2).

    Francisco Thomas de Andrade era filho de Thomaz Jose de Andrade e Antonia Francisca Junqueira de Jesus (ver item 3-4).    

    Francisco Thomas de Andrade construiu um dos primeiros sobrados em estilo colonial de Botucatu-SP, onde morava, tendo cedido uma parte para o funcionamento da Câmara Municipal. Posteriormente, retirou-se do imóvel e cedeu a parte restante para a instalação do primeiro fórum daquela cidade.

    Rita de Souza Nogueira batismo

    Antonio da Costa Rodrigues Bravo e Rita de Souza Nogueira – matrimonio.  Possuo documentos paroquiais e informações genealógicas de fontes fidedignas que atestam Antonio da Costa Rodrigues Bravo como bisneto pela parte materna do Cap. Antônio Gonçalves ou de Lima e de Joaquina Matilde da Conceição, citados em http://www.genealogiabrasileira.com/cantagalo/cantagalo_gonclima.htm. Caso seja publicado até aqui, enviarei tais documentos ao Projeto Compartilhar.

    CertCas Jose Maria Frente – matrimonio de Maria de Souza Bravo e Jose Ferreira Grillo

    CertCasIT Joaquim Ottilia – matrimonio de Ottilia de Souza Grillo e Joaquim dos Santos Filho

    CertNasc minha – Joaquim dos Santos Neto


3) Esclarecimentos complementares:

3-1) Capitão Felisberto José Nogueira e Ana Margarida de Barros (citados no Projeto Compartilhar):
Pais de:
3-1-1)  Leonor Felizarda Nogueira, primeira esposa de Joaquim de Souza Pinto
3-1-2)  Maria Custodia Nogueira, segunda esposa do Capitão Felis José de Noronha [Negreiros] – pais de Rita Candida de Noronha [Nogueira], segunda esposa de Joaquim de Souza Pinto.
3-1-3)  Capitão Francisco de Assis Nogueira casado com Ana Teodora Teixeira (citados no Projeto Compartilhar) – pais do Tenente Coronel Braz de Assis Nogueira
3-1-4) Antonio Felisberto Nogueira casado com Maria Gabriela de Almeida.
Observação relevante: Ana Margarida de Barros era filha José de Barros Monteiro e de Ana Tereza de Assunção e tinha uma irmã denominada Leonor Felizarda de Barros, assim, Leonor Felizarda Nogueira era sobrinha de Leonor Felizarda de Barros.
3-2) Capitão Francisco de Assis Nogueira [Pai] e Ana Teodora Teixeira (citados no Projeto Compartilhar):
Pais de:
3-2-1) Tenente Coronel Braz de Assis Nogueira casado com Maria Generosa ou Maria Genoveva de Souza Nogueira.
3-2-2) Anna Margarida Nogueira casada com Francisco Thomas de Andrade – pais de Anna Theodora de Andrade.
3-3) Rita Candida de Noronha [Nogueira]:
Filha de Maria Custodia Nogueira e do Capitão Felis José de Noronha [Negreiros].
Sobrinha de Leonor Felizarda Nogueira.
Sobrinha do Capitão Francisco de Assis Nogueira e de Ana Teodora Teixeira.
3-4) Thomas Jose de Andrade e Antonia Francisca Junqueira:
         Pais de:
         Francisco Thomas de Andrade.
4) Citações em Silva Leme:

            http://buratto.org/paulistana/Bicudos_4.htm

9-5 Leonor Nogueira, f.ª de 8-2, casou com Joaquim de Sousa, e teve:
10-1 Maria Genoveva que casou com Braz Nogueira.

           http://buratto.org/paulistana/Bicudos_4.htm

9-8 Maria Honoria (retificação: Maria Custódia Nogueira) casou com Felix José de Noronha, viúvo, e teve:

Pág. 430
10-1 Rita Candida Nogueira casou com Joaquim de Sousa Pinto e teve:
11-1 João de Sousa Nogueira casou com Laura Ribeiro f.ª de Luiz Antonio Nogueira de Noronha.
11-2 José

11-3 Joaquim

5) Citações em Villa Boas:

105. FRANCISCO TOMÁS DE ANDRADE (TOMÁS JOSÉ DE ANDRADE , JOSÉ DE ANDRADE (ou de Brito) , ANTÔNIO DE BRITO ) was born in (MG).

FRANCISCO married ANA MARGARIDA NOGUEIRA (I) daughter of FRANCISCO DE ASSIS NOGUEIRA and ANA TEODORA TEIXEIRA. ANA was born in (MG).

They had the following children:

  262 M i FRANCISCO JOSÉ TOMÁS DE ANDRADE was born in Caconde (SP).
  FRANCISCO married EMÍLIA EMIRENE NOGUEIRA daughter of Cap. JOÃO TEODORO NOGUEIRA and MARIA CÂNDIDA.
+ 263 M ii ANTÔNIO TOMÁS DE ANDRADE (III).
  264 F iii MARIA DA CONDEIÇÃO DE ANDRADE was christened in 1853 in Caconde (SP).
  MARIA married ANANIAS EUGÊNIO ASSIS MACHADO son of ANANIAS JOAQUIM MACHADO and MARIA VÊNANCIA NOGUEIRA. ANANIAS was christened on 04 JUL 1851 in Caconde (SP).
5) Citação em Projeto Compartilhar - Leonor Felizarda de Barros casada com José Ferreira Leite:

   http://www.projetocompartilhar.org/Familia/cap08JoseJoaquimVillela.htm

6) Citação em Lênio Luiz Richa:

     http://www.genealogiabrasileira.com/cantagalo/cantagalo_gonclima.htm

1.3 Cap. Antônio Gonçalves Lima ou de Lima, f. 1884, com quase 90 anos, cafeicultor, solicitou uma sesmaria no Ribeirão de São Lourenço, afluente do Rio Grande, em 1823, entre Cordeiro e Trajano de Morais (vizinha de seu irmão Francisco Gonçalves Lima, da Sesmaria Posse das Almas, de João Lopes de Sá e, ainda, de Luís de Castro e Souza, Antônio Nunes e Bernardo Rodrigues Franco, em 1828) e, depois, outra sesmaria, onde criou a Fazenda São Pedro, à margem do Rio Grande, e ainda era fazendeiro em Cantagalo em 1848. Foi, provavelmente, o Capitão, do mesmo nome, que representou o Duque de Caxias (à época já Marquês), como testemunha, no casamento do Cap. Francisco Antônio Carneiro Viana, em 1861, em Santa Maria Madalena.
          Cc. Joaquina Matilde da Conceição (viúva do guarda-mor Luís Lázaro Pontes), n. 1802, f. 1878, f. de João Machado Botelho e Catarina do Rosário da Conceição Cunha, com grande geração no livro "Machado Botelho, de Cantagalo", de J.B. de Athayde, fls. 97, entre os quais (AL, LR.48/49, 71, 312 e 315):
7) Comentário:

    Os documentos anexados confirmam documentalmente nossa sugestão inicial.

Atenciosamente,

Joaquim dos Santos Neto




Sétima Geração

       88. Alferes Marcos de Souza MAGALHÃES nasceu em 1755 em Freg de São Pedro de Sá, Termo de Arcos, Valença, Braga. Ele faleceu em 2 dezembro 1824 em Ibituruna, MG. Marcos casou-se com Ana Josefa da SILVA.


Marcos foi batizado em 20 abril 1790.


* Marcos de Souza Magalhães (filho), com 18 anos em 1773, em 1777 morava com a mãe e ocupava-se da mineração. O Alferes Marcos de Souza Magalhães casou com Ana Josefa da Silva, filha do Capitão Custódio José Dias e Ana Lopes da Silva, estes casados a 06-02-1766 na capela de N.S. de Nazaré, filial da Matriz de São João Del Rei, neta paterna de Antonio Dias e Maria Luiz, neta materna de Domingos Lopes Baeta e Quitéria Pereira da Silva. Ana Lopes da Silva faleceu aos 07-08-1773 e foi inventariada no mesmo ano.

(inventário neste site)

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, aos (danificado, corria o ano de 1789) Ibituruna, Marcos de Soiza Magalhães, f.l. Marcos de  [danificado] e Dona Mariana d’Almeida Silva; = cc. D. Ana Jo[danificado], f.l. do Capitão Custodio Jose Dias e D. Ana Lopes [danificado]. Ambos nts/bts nesta freguesia


RMJ: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR, 06-02-1766 - Capela de N Sra de Nazaré, Custódio José Dias, nat da Freg de S Pedro da Boa Vista, Comarca de Penafiel, Bispado do Porto, f de Antonio Dias já defuncto e Maria Luiz; c.c. Ana Lopes da Silva, nat de Nazaré, filha de Domingos Lopes Baeta e Quitéria Pereira da Silva. Test: Domingos Ferreira Leitão

e Manoel Soares.

* Inventário :


MARCOS DE SOUZA MAGALHÃES, alferes


Inventário


Museu Regional de São João del Rei


Tipo de Documento: Inventário


Caixa: C-41


Ano: 1825


Nð de Páginas: 100


Inventariados: Alferes Marcos de Souza Magalhães e Ana Josefa de Magalhães


Inventariante: Ana Josefa de Magalhães


Local: São João del Rei


Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira


fls. 01


Inventário dos bens do casal do falecido Marcos de Souza Magalhães de quem é viúva e Inventariante Dona Ana Josefa de Magalhães.


Data: 18-08-1825


Local: Fazenda denominada da Fonte, da Aplicação de São Gonçalo da Ibituruna da Freguesia e Termo da Vila de São João del Rei, Minas e Comarca do Rio das Mortes, em casas de morada de Dona Ana Josefa da Silva, viúva de Marcos de Souza Magalhães.


fls. 01v. - Declaração


(...) e logo declarou a Inventariante que o Inventariado seu marido faleceu sem Testamento no dia dois de Dezembro do ano próximo passado de mil oitocentos e vinte e quatro (...).


fls. 02 - Filhos:


01- Marcos Aurélio de Souza, casado


02- Domiciano José de Souza, casado


03- Vigilato José de Souza, casado


04- José Custódio Dias, casado.


05- Joaquim Custódio Dias, solteiro, de idade de vinte e cinco anos.


06- Manoel Jacinto de Souza, solteiro, de idade de vinte e dois anos.


07- Mizael, solteiro, de idade de dezesseis anos.


08- Azarias, solteiro, de idade de quatorze anos.


09- Ananias, solteiro de idade de oito anos.


10- Dona Maria Ignez, casada com o Capitão Joaquim Pio da Silva.


11- Dona Ana Josefa, casada com Elias Antonio da Silva Pinto.


12- Dona Pocidônia, casada com Flavio Antonio Martins.


13- (no rol danificado) identificado na Partilha: Dona Iria Josefina da Silva


14- Dona Emerenciana Cândida da Silva


15- Dona Cândida, solteira, de dezesseis anos para dezessete


16- Dona Undecimilia, solteira, de idade de onze anos.


17- Dona Emirena, solteira, de idade de nove anos. Na Partilha: Emília




fls. 09 - Bens de Raiz


- uma fazenda denominada da Fonte, sita nesta Aplicação de São Gonçalo da Ibituruna que se compõem de terras de cultura e campos de criar com casas de vivenda, engenho de cana , paiol, moinho, senzalas, ranchos e cômodos para passageiros na entrada, tudo coberto de telha, com quintal, rego de água e todas as mais benfeitorias que existem dentro da dita fazenda  3:470$000


- uma porção de terras de culturas daquem e dalem do Rio das Mortes e dentro da fazenda de Dona Joaquina Maria de Oliveira  60$000


- uma morada de casas sitas no Arraial da Ibituruna, coberta de telha com quintal  70$000


Dividas Ativas


- em sociedade os herdeiros Domiciano José de Souza e Vigilato José de Souza  579$326


Dividas Passivas


- ao herdeiro Capitão Joaquim Pio da Silva  30$889


 Mais Dividas Ativas


- do herdeiro Marcos Aurélio de Souza  150$000


 fls. 11 - Procuração


Procuradores Nomeados: Reverendo João Ferreira Leite; Emerenciano João de Souza Vieira


Data: 19-08-1825



Local : Fazenda da Fonte, da Aplicação de São Gonçalo da Ibituruna do Termo da Vila de São João del Rei.


Que Faz: a viúva Dona Ana Josefa da Silva


fls. 33 - Procuração


Procuradores Nomeados: Reverendo João Ferreira Leite e o Alferes Luís da Cunha Barros


Data: 21-03-1828


Local: Fazenda do Capivari


Que Fazem : os filhos e genros do inventariado:


Joaquim Pio da Silva


Azarias José de Souza


Vigilato José de Souza


Flavio Antonio Martins Ferreira


Domiciano José de Souza


José Custódio Dias


Manoel Jacinto de Souza


Antonio Moreira de Souza


Jacinto José Pereira


Joaquim Custódio Dias


Marcos Aurélio de Souza


Elias Antonio da Silva Pinto


Mizael de Souza Magalhães


Emerenciana Cândida da Silva


Severino Ananias Avelino da Silva


Iria Josefina da Silva


Monte Mor  13:609$478



       89. Ana Josefa da SILVA nasceu  em 1773. Ela faleceu em 1858 em São João del Rei, MG.


Ana foi batizada em 13 novembro 1788 na Capela de São Gonçalo de Ibituruna, MG.


* Homero Costa sustenta, em sua “Contribuição à História de Machado”, sustenta que :


“(..) as primeiras atividades agrárias, desbravadoras da terra machadense, de que surgiram mais tarde, as principais fazendas, responsáveis, de par com outras que se foram formando, pelo seu desenvolvimento agropecuário, através do tempo derivaram, inicialmente, de sesmarias concedidas a dois grupos familiares: - o do Capitão-mor Custódio Jose Dias, propriamente, tendo por sede inicial a fazenda da “cachoeira “, residência do mesmo; e o

que resultou de dois ramos de sobrinhos seus, casados, quase todos, comprimas, sendo, os do primeiro ramo, filhos de sua irmã Quitéria da Silva casada com o português Antônio Moreira Baeta; e os do segundo ramo, filhos de sua outra irmã - Ana Josefa da Silva casada com o alferes Marcos de Sousa Magalhães“. (Costa, 1976, pág. 6)


       92. Capitão ANTONIO GOMES DE OLIVEIRA nasceu  em 1770/1778. Ele faleceu em 5 fevereiro 1864 em Espírito Sto do Rio do Peixe (Divinolândia), SP. ANTONIO casou-se com ANNA JOAQUINA DA FONSECA c. 1810 em Minas Gerais.


ANTONIO exercia a profissão  de  Lavrador.


* Inventário de Antonio Gomes de Oliveira


Microfilme 56 do acervo do Eduardo Roxo Nobre , referente 2ð Ofício de Casa Branca , SP ,


Caixa 55 e 56.


F. 1


                         Juizo Municipal da Villa de Caconde


                                                   1866


Inventario e Partilha amigavel nos bens que ficarão por falecimento de Antonio Gomes de Oliveira


Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e sessenta e seis , aos quinze dias do mês de Outubro do dito anno nesta Villa de Caconde em meu cartorio me foi entregue uma petição com competentemente dispaxo o qual adiante segue de que fiz esta autuação. Eu Candido Jose de Araujo escrivão interino o escrevi e assignei.

Candido Jose de S.a

Anexo


Ilmo Snr D.r Juiz M.al do Termo de Caza Branca


Caconde 13 de 8.bro de 1866


Dizem os abaixo assignados todos moradores na Fazenda do Rio do Peixe que tendo se procedido amigavel o inventario do finado seu pai e sogro como mostra pelos documentos juntos , e como o referido seu pai e sogro falecera a 5 de Fevereiro de 1864 sem que deixasse legado algum e nem orfão de maneira que não tendo a respectiva Collectoria reclamação alguma pelos motivos apontados e nem deixou tambem menores e nem mentecaptos , resolveram todos os abaixo assignados herdeiros daquelle finado pai e sogro o Capp.am Antonio Gomes dOliveira a procederem amigavelmente o inventario , e como acham se todos bem satisfeitos , vem os abaixo assignados pedirem a V. S. o seu aprovamento proferindo o seu respeitavel dispacho de aprovação visto os supp.tes estarem satisfeitos , e não haverá reclamação alguma da parte da Collectoria por isto q. não houve legado.


P.a V. S. assim aprovar como for Justo.

E. R. M.

A com o devido preparo ............... faço ......... estes autos ao Meretissimo D.r Juiz Municipal

e Órfão do Termo .......... de Caza Branca e Caconde.
Villa de Caconde 15 de Outubro de 1866.
Thomas Jose de Andr.e
........ meu pai Mariano Gomes da Fon.ca
Jose Gomes da Fon.ca
Pedro Gomes da Fon.ca
Maria Joaquina de Oliveira
Reginaldo Gomes da Fon.ca

F. 2


                                                    1864 Maio 25


Inventario amigavel e Partilha que procedemos os Herdeiros do finado Cap. Antonio Gomes de Oliveira como abaixo se declara :


                                                  Termo de Concordia


Aos vinte e sinco dias do mes de Maio de mil oito centos e secenta e quatro annos nesta Freguezia de Caconde do Termo da Villa de Caza Branca da Provincia de São Paulo , e sendo ahi na Fazenda do Rio do Peixe , nos abaixo assignados filhos e genros do finado Capitão Antonio Gomes de Oliveira , por parte do  mesmo e desejando fazer mos o nosso Inventario Amigavel e Partilhas nos Bens que ficarão por falecimento digo que ficarão com a igualdade de direito por não aver orfãos menores para cujo fim terras em commum .............

...... nomeados e aprovados para Louvados e Partidores aos cidadãos Antonio Jose Dias , Jose Victor dos Santos e Jose Joaquim Ferreira e para escrivão a Cassiano Alves Moreira. E por achar mos assim .............. mandamos

F. 2 v


mandamos lavrar o prezente Termo que todos assignamos. Eu Cassiano Alves Moreira escrivão que o escrevi.

Thomas Joze da Andr.e
A rogo por minha Mai Antonia Gomes ......
Thomas Joze de Andr.e
Pedro Gomes da Fonseca
Marianna ........ de Jesus
Por minha Mai Maria Joaquina de Oliveira
Jose de Moraes Machado
Reginaldo Gomes da Fonseca
........... Mariano Gomes da Fon.ca
.......... Mai Maria Candida
Jose Gomes da Fon.ca

                                            Relação dos Bens


- João pardo ............. idade 36 annos por 1:500$000

- Silvania crioula mulher do mesmo , idade 35 annos , por 1:400$000
- Umbelina crioula , idade 16 annos por 1:700$000
- Simião crioulo idade 13 annos por 1:000$000
- Zacarias crioulo idade 11 annos por 700$000
- Bernarda crioula (surda) idade 6 annos por 300$000
- Rita crioula , idade 2 e meio por 400$000
- Pocidonho crioulo , idade 20 annos por 1:500$000

- 1 Taxo velho com remendos contendo 19 lb.as a 600 = 11$400

- 1 Taxo mais novo com fundo contendo 14 lb.as a 600 = 8$400
- Uma "Pega" contendo 7 lb.as = [em branco]
- Huma Lavanca de ferro por 2$500
- Hum Serrote de traçar madeiras por 4$000
- Huma Balança g.de de ferro por 8$000

Página seguinte ([não mais há numeração nas páginas].


- 1 Balança pequena , sem "Canela" por 1$000

- 1 Balança de pezar ouro com dois "manos" por 10$000
- 1 Corrente com Colar e Cadiado por 5$000
- 1 Serra pequena com "Armação" por 1$000
- 1 Sella Cavallar por 10$000
- 1 Chocolateira de ferro por 2$000
- 1 Espadim e duas dragonas por 2$000
- 1 Jarro e Bacia de estanho por 4$000 (?)
- 1 Par de Pedras p.a moinhos com ferragem por 40$000
- 1 Caixa com Feixadura por 2$000
- 1 Espada Velha Bainha de "Sola" por 1$000
- 1 Roda com Rollo p.a mandioca por 3$000
- 1 Tronco e sua ferragem por 8$000

- 1 Morada de Cazas , Paihol , Engenhos , Hortalice , Aguada e Monjollo por 355$000.

- 1 Maquina de Roça de "Capinsão" por 30$000

- 40 Porcos de criar por 200$000

- 668 Telhas por 15$000
- 1 Caza na Capella , Assoalhada por 400$000
- Meio Dote no valor da escrava Catharina por 200$000
- Meio Dote no valor da escrava Marta por 200$000
- Meio Dote no valor do escravo Paulo por 50$000
- Meio Dote no valor da escrava Joanna por 200$000
- Meio Dote no valor do escravo Antonio por 100$000
- Meio Dote no valor da escrava "Flora" por 150$000
- 1 Fazenda de Culturas denominada Santo Antonio do Rio do Peixe no valor de dez contos de reis = 10:000$000

Soma a Louvação 20:522$300


                                        Dividas Activas


- Que deve o Erdeiro Pedro Gomes da Fonseca = 1:243$000

- Que deve Antonio Lourenço de Andrade , emprestimo = 560$300

Soma reis = 1:803$300


- Em Somma o Monte Mor = 21:803$300


Antonio Jose Dias

Jose Victor dos Santos
Joze Joaquim Ferreira

                                             Dividas que a Caza deve


Aos Herdeiros , as seguintes :


Por credito ao Herdeiro Reginaldo Gomes Nogueira , digo da Fonseca = 131$500

Ao Herdeiro Thomaz José de Andrade , dois créditos na "Penalidade" de Procurador da Igreja , que o finado hera devedor = 200$000

Soma o Total das dividas Passivas = 331$500

que discapitada no valor do Monte Mor na quantia de Vinte e hum Contos oito centos e tres mil e trezentos reis , ficão Liquido
... Partir reis = 21:471$800

Cabe a cada Erdeiro a quantia de quatro contos duzentos e noventa e quatro mil trezentos e cecenta reis = 4:294$360


                                                Titulo de Erdeiros


- Reginaldo Gomes da Fonseca

- Maria Joaquina de Oliveira
- Pedro Gomes da Fonseca
- Mariano Gomes da Fonseca
- Capitão Thomaz Jose de Andrade , por cabeça de sua mulher Antonia Gomes de Oliveira.

Páginas adiante :


Pagamento a Herdeira Maria Joaquina de Oliveira e sua Legitima Paterna na importancia de quatro contos , duzentos e noventa e quatro mil , trezentos e cecenta reis = 4:294$360.


Caberá para seu pagamento no valor das Terras da Fazenda denominada Santo Antonio do Rio do Peixe a quantia de dois contos de reis = 2:000$000.


Caberá mais no valor das Cazas Assoalhadas e seus competentes fundos , estas na Capella do Espirito Santo do Rio do Peixe a cem mil reis = 100$000.


Mais dote da escrava Joanna parda por 200$000.



Caberá mais no valor do meio dote do escravo Antonio pardo = 100$000.


Haverá mais no valor da escrava Flora recebida em meio dote por cento e cinqüenta mil reis = 150$000


Haverá mais no valor do escravo Pocidonho crioulo a quantia de um conto e quinhentos mil reis = 1:500$000.


Haverá mais no valor de uma Balança grande a quantia de oito mil reis = 8$000.


Haverá mais no valor de uma Sella Cavallar , dez mil reis = 10$000.


Haverá mais no valor de um Espadim e duas dragonas , dois mil reis = 2$000.


Haverá mais no valor de uma Corrente , cinco mil reis = 5$000.


Haverá mais no que tem a por o herdeiro capitão Reginaldo Gomes da Fonseca , duzentos e dezenove mil trezentos e cecenta reis = 219$360.


Soma = 4:294$360.


E por esta forma ficou a herdeira assima referida saptisfeita de sua Legitima Paterna , tendo como assima se declara.


Páginas adiante :


Pagamento ao Herdeiro Cap.m Thomaz Jose de Andrade por cabeça de sua mulher Dona Antonia Gomes de Oliveira o valor de sua Legitima Paterna da quantia de quatro contos , duzentos e noventa e quatro mil , trezentos e cecenta mil reis = 4:294$360.


Haverá para seu pagamento no valor da Fazenda denominada Santo Antonio do Rio do Peixe , dois contos de reis = 2:000$000.


Haverá mais no valor de meio dote da escrava Catharina , duzentos mil reis = 200$000.


Haverá mais no valor de meio dote da escrava Marta , duzentos mil reis = 200$000.


Haverá mais no valor de meio dote do escravo Paulo , cinqüenta mil reis = 50$000.


Haverá mais no valor do escravo Simião crioulo de idade de treze annos , em um conto de reis = 1:000$000.


Haverá mais no valor do escravo por nome Bernardo crioulo de idade ceis annos , trezentos mil reis (sendo o mesmo escravo surdo e mudo) = 300$000.


Haverá mais no que tem de se por o herdeiro Pedro Gomes da Fonseca , setecentos e vinte e tres mil , oito centos e cecenta reis = 723$860.


Haverá mais no valor de uma Balança de pezar ouro com dois  m..... , sendo um de duas Libras e outra de meia , dez mil reis = 10$000.


Haverá mais uma Serra de Trassar madeira no valor de quatro mil reis = 4$000.


Haverá mais no valor de uma Lavanca de ferro , dois mil e quinhentos reis = 2$500.


Haverá mais um Jarro e Bacia de estanho no valor de mil e seis centos reis = 1$600.


Haverá mais uma "Pega" contendo sete Libras de ferro mil e quatrocentos reis = 1$400.


Haverá mais uma Balança de ferro pequena no valor de um mil reis = 1$000.


Soma = 4:494$360.


E por esta forma ficou o herdeiro assima referido pago e saptisfeito no valor de sua Legitima na quantia de 4:294$360 e assim mais de duzentos mil reis = 200$000 que a Caza o constituía devedora por dois créditos.


oooo000oooo


* Não localizado seu registro de "Dispensa Matrimonial" nos Arquivos da Cúria de Mariana.

Possivelmente tenha se casado na cidade do Rio de Janeiro , dependendo de maiores pesquisas.

* Da lista dos moradores de Caconde , Maços de População de M. Mirim do ano de 1850 , fonte Arquivo Público do Est. SP , caixa 145 :


Nome - Antonio Gomes d'Oliveira.

Naturalidade - Minas.
Idade - 80 anos.
Cond.- B (branca).
Estado - V. (viuvo)
Comp. - L (lavoura).
Sabe ler ? - sabe.
numero - 1155.
Escravos - Rosindo , João , Izidoro , Esmeria , Antonia , estes de Minas Gerais ; Anna e Umbelina de Caconde. Todos com idades entre 50 e 60 anos.

* Do Arquivo Público do Est. de São Paulo , Caixa AP 173 , do primeiro livro de batismos , transcrito , de Caconde , páginas 275/276 :


Jose


* Aos vinte e oito de Maio de hum mil oito centos e trinta e sete annos , nesta Matriz baptizei e pus os Santos Oleos a Jose de hum mez , filho de Jose Moraes Maxado (sic) e de Maria Joaquina de Oliveira. Forão padrinhos o capitão Antonio Gomes de Oliveira e sua mulher Anna Joaquina da Fonseca , todos desta freguezia.

O Vigario Jose Barboza do Nascimento".

Este foi o único registro de batismo encontrado dentre os filhos de Jose de Moraes Machado e Maria Joaquina de Oliveira , neste primeiro livro dos batizados de Caconde.

Os outros filhos , indicados nesta genealogia , foram obtidos do inventário de Maria Joaquina de Oliveira.
Os padrinhos Antonio Gomes de Oliveira e Anna Joaquina da Fonseca eram avós maternos do batizado e também eram os pais de Reginaldo Gomes , cujo nome completo era Reginaldo Gomes da Fonseca (ou de Oliveira) , o qual era pai de Anna Gomes , que casou-se com vô Frederico (sua segunda ou terceira esposa).

* Da mesma fonte acima , páginas 282/283 :


Mizael - Aos 13/8/1837 nesta Igreja Matriz baptizei e pus os Santos Oleos a Misael de oito dias filho de Manoel Cardozo de Lemos e de Collecta Honoria de Moura. Forão Padrinhos o Capitam Antonio Gomes de Oliveira e Marianna Mendes de Carvalho , casados [não entre si] , todos desta freguezia.

O Vig.o Jose Barboza do Nascimento.

Página 302 :


Fructuoza - Aos 2/9/1838 , nesta Matriz baptizei e pus os Santos Oleos a Fructuoza , filha de João e Rita , escravos de Dona Maria Luiza. Forão padrinhos João escravo solteiro de Dona

Anna Norberta , e Maria solteira , escrava do capitão Antonio Gomes , todos desta freguezia.
O Vig.o Jose Barboza do Nascim.to.

Página 313 :


Paulo - Aos 25/10/1840 , nesta Matriz , baptizei e pus os Santos Oleos a Paulo de idade de tres meses , filho de Marta solteira escrava do capitão Antonio Gomes de Oliveira. Forão padrinhos Manoel e Maria solteiros e escravos do mesmo capitão Antonio Gomes , todos desta freguezia.


O Vig.o Jose Barboza do Nascim.to.


* Do livro de Alistamento da Guarda Nacional da Freguezia de Caconde , do Arquivo Público do Estado de São Paulo , Caixas 173 e 173 A (172)  :


1.850 - Antonio Gomes de Oliveira - 80 anos , viúvo , morador no Rio do Peixe [atualmente Divinolândia].


Este foi o único ano em que seu nome aparece na lista da Guarda Nacional de Caconde.

Antonio Gomes de Oliveira , nasceu portanto em 1770 , em cidade ainda desconhecida , apenas se sabe que era de Minas Gerais e que foi morador no Distrito de Nossa Senhora das Candeias , na freguesia do Senhor Bom Jesus do Campo Belo , MG , quando ali foi recenseado no ano de 1832.
Nesta mesma localidade nasceu uma de suas filhas , Antonia Gomes de Oliveira , provavelmente os demais filhos ali também nasceram.

* Da Revista da Asbrap número 4 de 1997 :


Página 147


"Alferes Tomaz Jose de Andrade casa-se em terceiras núpcias com Antonia Gomes de Oliveira , filha do capitão Antonio Gomes de Oliveira , deixando geração".


Página 165


"O capitão Tomaz Jose de Andrade foi morador no Espírito Santo do Rio do Peixe (depois Sapecado e hoje Divinolândia , SP) , onde veio a falecer no dia 17/3/1871 (livro de Divinolândia existente na Cúria Diocesana de S. João da Boa Vista).

Foi recenseado em Caconde , no ano de 1850 , com 62 escravos , juntamente com sua terceira mulher Antonia Gomes de Oliveira , que contava com 32 anos , e filhos.
Na ata da Câmara Municipal de Caconde datada de 7 de novembro de 1868 , é mencionado na demarcação de limites da capela de São Jose ... :
Começando na estrada desta vila para a morada do capitão Tomas , no lugar onde faz limite com esta vila até a ponte do Rio do Peixe , e desta ao espigão mais alto entre a morada do capitão Tomás com o finado capitão Gomes , por este acima até a serra .....
No assento de casamento do capitão Tomás Jose de Andrade com Antonia Gomes da Fonseca , ou Antonia Gomes de Oliveira , realizado em Caconde , no dia 10 de março de 1841 que ela nasceu e foi batizada na freguesia de Campo Belo , Bispado de Mariana. Era filha do capitão Antonio Gomes de Oliveira com Ana Joaquina da Fonseca.
Antonia Gomes da Fonseca ou de Oliveira faleceu aos 23/03/1897 em São Jose do Rio Pardo , SP. O inventário dos bens de Antonia Gomes de Oliveira encontra-se no cartório do primeiro ofício de São Jose do Rio Pardo , tendo sido autuado em 12/05/1897.

Página 193 :


Tomás Jose de Andrade (filho) , nascido no Espírito Santo do Rio do Peixe , batizado na freguesia de Caconde a 6/4/1842 , sendo padrinhos o capitão Antonio Gomes de Oliveira , viúvo , e Inácia Maximiniana de Andrade , solteira ..... etc. etc.


* Do Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo , no Livro de Registro de Posses , conforme RT No 6 , registro 10 :


"Relação dada pello capitão Antonio Gomes de Oliveira de sua fazenda denominada Santo Antonio do Rio do Peixe que ouve (sic) por compra de Manoel Chrispim da Costa , Francisco Teles (?) dos Santos , Ma .....

Principia sua divisa da Barra do Rio do Peixe asima (sic) divisando com o capitão Thomas Jose de Andrade , e outra athé ........ com o espigão subindo pello espigão asima (sic) athé o Vallo da Cova ....... divisando com os herdeiros do finado capitão Felis Jose de Noronha Negreiros e na ........ .......... divisando com Manoel Rodrigues da Costa e outros .....
divisando ....... capitão Thomas Jose de Andrade e outros e depois divisando com Jose Ferreira e outros e depois divisando com o sargento mor Romão Bastos e Nogueira e outros e depois divisando com Honorio Antonio Carneiro e outros e depois divisando com Joaquim Ribeiro e outros e depois divisando com tenente coronel Domiciano Jose de Souza e depois divisando com Fabricio Marinho de Moura  ...... athé o Rio Pardo ...... e depois divisando com Francisco de Assis Nogueira pello Rio Pardo abaixo athé o lugar asima do Rio do Peixe e onde principiou a divisa.
Terá esta fazenda mil e quinhentos alqueires mais ou menos.
Freguezia de Caconde aos nove de Janeiro de mil e oitocentos e sincoenta e seis (sic) =
Antonio Gomes de Oliveira.
Nada mais e aos dous exemplares ........
Freguezia de Caconde 19 de Janeiro de 1.856.
Vig.o ...... Ant. Nog.a.
Pg custo de 2$080 (?)".

* Do registro acima , o capitão Antonio Gomes de Oliveira contava com 86 anos de idade.


* Alferes Antônio Gomes de Oliveira foi signatário de um abaixo assinado em São Bento do Tamanduá em 1ð de abril de 1814 , pedindo para erigir freguesia o Arraial de Nossa Senhora das Candeias , na época filial da Freguesia da Vila de São Bento do Tamandua.

(fonte : "O Sertão de Nossa Senhora das Candeias da Picada de Goiás" de José Gomide Borges , página 197).

* Da informação acima , pode-se concluir que sua filha Maria Joaquina de Oliveira (a qual foi depois casada com Jose de Moraes Machado) , nascida em 1815 , era natural da mesma freguesia do Senhor Bom Jesus do Campo Belo , distrito de Nossa Senhora das Candeias.


* Da Revista da Asbrap número 4 de 1997 , página 193 :


"Tomás Jose de Andrade (filho) , nascido no Espírito Santo do Rio do Peixe , batizado na freguesia de Caconde a 6/4/1842 , sendo padrinhos o capitão Antonio Gomes de Oliveira , viúvo , e Inácia Maximiniana de Andrade , solteira .....".


* Em 1786 , da Revista do Arquivo Público Mineiro , referente a Lista de Inventários dos Teares de Minas Gerais , é citado um tal Jose Gomes de Oliveira como proprietário de um tear na cidade de Cocais.

Na região de Campo Belo há um defeito na encadernação da referida revista não sendo citados portanto os teares daquela cidade , somente contato no Arquivo Público Mineiro é que se poderia ver os originais. (Revista do Arquivo Público Mineiro , Ano XL , 1995).
Os originais obtidos no próprio APM mostram o mesmo erro , portanto não há como obter a informação da Lista dos Teares de Campo Belo , infelizmente.

* Abaixo , um registro que "talvez" seja de seu primeiro casamento , podendo ser de algum homônimo. Mais provável que seja apenas homônimo , visto que no inventário do cap. Antonio Gomes de Oliveira , não foi citado nenhum outro casamento.


Livro nð2 de Casamentos de Lavras , MG


Aos 10 de julho de 1794, na Ermida da Ajuda das Três Pontas


Matrimônio de Antônio Gomes de Oliveira, filho de Teotônio Gomes de Oliveira e Quitéria Maria de Jesus, com Maria Rosa das Neves, filha de José Fernandes das Neves e Rosa Maria de Campos.


* Dos inventários de São João del Rei :


OLIVEIRA, Teotonio Gomes de.            JESUS, Quitéria Maria de.

          1783        JO            Lagoa Verde das Três Pontas  P              S.
João   T                             R             510

JESUS, Quitéria Maria de.                 RIBEIRO, José Ferreira.

          1804        JO            Boa Vista das Araras              F              N.S.
Ajuda A             Lavras     Fr            S. João     T             R             C-42


NEVES, José Fernandes das.                            CAMPOS, Rosa Maria de.

          1790        JO            Lavras     Su            S. João     T             R             322

* Outro "possível" registro de familiares de Antonio Gomes de Oliveira :


Registro de batismo de Campo Belo do livro de Baependi , arquivado na Cúria deCampanha :


Tomé , filho de Sebastião Gomes de Oliveira e Eugênia Rodrigues de Souza , de Baependi , neto paterno de Gonçalo Gomes de Araújo e de Francisca de Oliveira , falecidos ; moradores no Rio Acima , freguesia de Sto Antonio de São Jose ; neto materno de João Rodrigues Pugas e Catarina de Souza , moradores no Engahi (atual Ingaí).

Batizado na ermida de Campo Belo em 07/04/1774 pelo Padre Bento Ferreira.

Registro do livro de Aiuruoca , arquivado na Cúria de Campanha , casamento realizado na Matriz de Serranos :


Em 21 de Janeiro de 1771 , Sebastião Gomes de Oliveira e Eugenia Rodrigues de Souza , ele natural de Prados , filho de Gonçalo Gomes e Francisca de Oliveira , ela natural de Prados , filha de João Rodrigues Pugas e de Catarina de Souza.


Da Lista de Inv de Baependi , arquivados em São João del Rei , MG :


José Rodrigues PUGAS - 1821 - ROQUE, Manoel Pereira dos Santos. - INVENTÁRIO



* Do testamento e inventário de Angelica Maria Vitoria :


....este foi escrito a meu rogo por Alferes Antonio Gomes de Oliveira por eu não saber ler nem escrever e vai assinado com uma cruz, sinal de que uso.

Rio de Santa Ana da Aplicação de Candeas 31 de Outubro de 1812
Angélica Maria Vitoria

fls. 04 - Aprovação


Data: 01-11-1812


Local: nesta fazenda do Rio de Santa Ana termo da vila de São Bento do Tamanduá, Minas e Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de Angélica Maria Vitória



       93. ANNA JOAQUINA DA FONSECA nasceu  c. 1775. Ela faleceu em 14 julho 1841 em Espírito Sto do Rio do Peixe (Divinolândia), SP e foi enterrada em Cemitério do Espírito Santo, Divinolândia, SP.


ANNA exercia a profissão  de Fiandeira.


*  Do Livro  "O Sertão de Nossa Senhora das Candeias da Picada de Goiás" , de Jose Gomide Borges


Censo


Ofício do Juiz de F de  Paz

Ilmo Snr Presidente Manoel Ignacio de Souza Mello.
Remeto a relação pedida tal qual conforme o Exemplar , só sim compreende os quesitos das Famílias nos fogos.
Respeito a outra relação que V. S. me pede sobre as fábricas estabelecidas no meu Distrito as não há nem de Nacionais e muito menos de estrangeiros. Só sim os Lavradores que na relação inclusa vão declarados. É o que tenho de participar a V. S. salvo o que por ignorante não possa alcançar.
Deus Guarde V. S. por muitos anos.
Candeias , primeiro de janeiro de 1832.
Alexandre Jose de Carvalho.
Juiz de Paz Suplente.

Relação dos habitantes do Distrito de Nossa Senhora das Candeias ,  freguesia do Senhor Bom Jesus do Campo Belo , Termo da Villa de Tamanduá , MG , em 01 de Janeiro de 1832 :


Antonio Gomes de Oliveira - Branco - casado - 54 anos - lavrador.

Ana Joaquina - Branca -  53 - casada -  fiandeira.
Filhos :
Reginaldo Gomes - Branco - 21 - solteiro
Mariano - Branco - 19 - solteiro
Pedro - Branco - 18 - solteiro
Maria - Branca - 17 - solteira - fiandeira
Escravos :
Francisco - Crioulo - Cativo - 61 - solteiro
Francisco - Preto - Cativo - 39 - solteiro
Floriano - Crioulo - Cativo - 36 - solteiro
Manoel - Preto - Cativo - 15 - solteiro
Florindo - Crioulo - 27 - solteiro
Esméria - Crioula - Cativa - 28 - solteiro - Fiandeira
Joana - Parda - Cativa - 17 - solteira
Thereza - Crioula - Cativa - 14 - solteira

Este censo acima , está sob a guarda do APM - APM PP 1/10 cx 46 doc 2


* Da Revista da Asbrap No 4 , pág. 167).


"O inventário dos bens deixados por falecimento de Antonio Gomes de Oliveira foi processado em Caconde. Ana Joaquina da Fonseca faleceu no bairro do Rio do Peixe em 14/7/1841 , com 70 anos de idade , sendo sepultada no Cemitério do Espírito Santo (Livro número 2 de Óbitos de Caconde , 1840-1874).


* Não localizado seu casamento através de microfilmes da Igreja da Candelária , RJ , depois do ano de 1809.

Não se sabe ao certo onde se casaram , pode ser que esteja no livro da mesma igreja da Candelária antes de 1809 , ou na Igreja da Sé no RJ , ou mesmo em Minas Gerais.
Recebi informações que nas fichas e controles do CBG (Colégio Brasileiro de Genealogiado Rio de Janeiro) , não consta o casamento de Antonio Gomes de Oliveira. Os controles do CBG registram os casamentos de todo Rio de Janeiro , portanto , suponho que Antonio Gomes de Oliveira e Anna Joquina da Fonseca tenham se casado em Candeias , MG ou região da antiga Comarca do Rio das Mortes , MG.


* Histórico de Candeias :


Território do atual município surgiu da existência de mais um pouso na “Picada de Goiás”, por onde passavam os aventureiros em busca de ouro e também da posse de terras. As atividades agrícolas e pecuárias foram os fatores preponderantes nopovoamento e ocupação do território. Existiu ali uma lavra de ouro de aluvião, no Ribeirão São Miguel, mas em pequena escala.Quando, em 1754, Domingos Rodrigues Lima Tendais requereu sua

Sesmaria, já existia no local o “Pouso das Sete Lagoas de Candeias”, na Picada de Goiás.
Essa Sesmaria recebeu a denominação de “Sesmaria da Aplicação de Nossa Senhora das Candeias”.Para que a povoação pudesse crescer e organizar-se em torno da Capela já existente, Domingos Rodrigues Lima Tendais e sua esposa, Dona Maria Ramos Branca , no ano de 1787, doaram à Cúria Diocesana de Mariana, uma gleba de terras para a formação do Patrimônio. Essas terras, que faziam parte da Sesmaria que lhes pertencia , era composta de um campo de cerrado , onde predominava a existência das árvores de candeias, e situavam-se no alto de uma colina. A povoação foi crescendo e desenvolvendo-se o arraial , atual cidade de Candeias.Como a povoação se desenvolveu nesse “cerrado de candeias”, os tropeiros se referiam ao local como “pouso das candeias”,. vindo daí o nome do Município : Candeias.
Gentílico: Candeense.
Formação Administrativa : Distrito criado por Lei Provincial nð 1274, de 2 de janeiro de 1866 e por Lei Estadual nð 2, de 14 de setembro de 1891.Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 e nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1/9/1920, o Distrito de Candeias figura no Município de Campo Belo.Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no Município de Campo Belo o distrito sob a denominação
de N.S. das Candeias. 



Oitava Geração

     176. Tte Cel Marcos de Souza MAGALHÃES nasceu em Freg de São Pedro de Sá, Termo de Arcos, Valença, Braga. Ele faleceu em 3 fevereiro 1773 em São João del Rei, MG. Marcos casou-se com Mariana de Almeida e SILVA.


* MARCOS DE SOUZA MAGALHÃES


Inventário e Testamento


Museu Regional de São João del Rei


Data: 30-9-1773


Caixa 147


Inventariante: Mariana de Almeida e Silva


Local: Fazenda Cachoeira, Distrito de Santa Rita do Rio Abaixo, em casa da viúva


Nð de paginas: 296


Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Moraes Junqueira


 DATA DO ÓBITO: 3-2-1773


 Filhos:


Marcos – 18 anos

Juliana – 16
Feliz – 13
Bartolomeu – 8
Mariana – 3


TESTAMENTO - Resumo



Em nome da Santíssima Trindade Deus Uno e Trino em quem creio e em cuja fé protesto morrer

 Eu, o Tenente Coronel Marcos de Souza Magalhães estando em meu perfeito juízo molesto de pé, faço o meu testamento da forma seguinte:
 Nomeia por testamenteiros em primeiro lugar a mulher e Manoel Coelho dos Santos, em segundo Manoel Pereira de Matos, em terceiro Antonio Ribeiro da Silva. Os primeiros foram também nomeados para tutores dos filhos.
Pede para ser sepultado na Igreja do Carmo, no habito dos terceiros
Declara ser natural da Freguesia de São Pedro, Termo de Arcos (...) Comarca de Valença, Arcebispado de Braga, filho legitimo de Marcos de Souza Magalhães e Juliana de Souza Soares., já falecidos.
Declara ser casado com Mariana de Almeida e Silva com quem teve os cinco filhos acima

Encomendações pias


Data: 12-6-1770


 ASENTO DE CASAMENTO


26-9-1774, Capela do Brumado (Capelão: Antonio de Souza Monteiro Galvão)


Padre: Reverendo Damaso Ribeiro da Silva


Contraentes: Antonio Moreira Ribeiro e Dona Juliana de Souza Soares


Testemunhas: Doutor Ouvidor Francisco Carneiro Pinto de Almeida e Cap Roque de Souza Magalhães.


AUTO DE CONTAS – 1777, Vila de São José


Órfão Marcos – Morava com a mãe, ocupava-se da mineração

Órfã Mariana – com 7 anos, sem ocupação por ser muito nova
Órfão Felix- com 16 anos, ocupava-se no serviço da roça
Órfão Bartolomeu – 12, estudante de Gramática na Vila de São João


AUTO DE CONTAS – 22-1-1790, Vila de São José


Órfã Mariana – 17 anos, cozia e vivia em boa educação com a mãe

Órfão Felix- casado, vivia por sí
Órfão Bartolomeu – 24 anos tratava de seu negócio “de sobre vendas de São Paulo”.


     177. Mariana de Almeida e SILVA.


* Mariana de Almeida e Silva casou com Marcos de Souza Magalhães, natural da Freguesia de São Pedro de Sá, Termo de Arcos, Comarca de Valença, Arcebispado de Braga, filho de outro Marcos de Souza Magalhães e Juliana Soares de Araújo, naturais da mesma freguesia.

Recebeu de dote quatro mil cruzados, uma escrava de nome Inácia, mina, e um cavalo selado e enfreado Foram proprietários e moradores na Fazenda Cachoeira, Distrito de Santa Rita do Rio Abaixo. Marcos foi irmão inteiro de Roque de Souza Magalhães, casado com Ana Inácia Xavier, filha de Antonio Rabelo e sua mulher Maria Ribeiro de Maia, moradores que foram em Santa Catarina, termo de Campanha MG, com geração na família “Antonio Rabelo” Cap. 2ð.

O tenente Coronel Marcos de Souza Magalhães faleceu aos 03-02-1773, com testamento redigido aos 12-6-1770 onde declarou sua naturalidade e filiação e teve seu inventário (neste site) aberto aos 30-09-1773 por sua viúva, deixando cinco filhos, todos menores.



     178. Domingos Lopes DIAS casou-se com Ana Lopes da SILVA em 6 fevereiro 1766 em Capela de N.S. de Nazaré, Termo de SJDR, MG.


     179. Ana Lopes da SILVA nasceu em Nazaré, MG. Ela faleceu em 7 agôsto 1773.


     186. Capitão GONÇALO CARNEIRO FILGUEIRAS nasceu  em 1746. Ele faleceu d. 1815. GONÇALO casou-se com FELICIA DA FONSECA CUNHA.


* Dos registros da Diocese de Divinópolis de batismos , matrimônios e óbitos , imagem 17 de 149 :


"Bartholomeu


Aos vinte e cinco dias do mes de Maio de mil oitocentos e quinze na Capella / de Semhora de Candeias , Filial desta Matriz de Sam Bento de Tamanduá , o / Revdo Capellão Antonio Ferreira de Miranda baptizou solemnemente / a Bartholomeu parvulo , Exposto em caza do Alf. Antonio Gomes / de Oliveira. Forão padrinhos o Cap.m Gonçalo Carneiro Figueira e sua / filha Anna Joaquina da Fonseca , todos desta Freguezia E para / constar mandei fazer este assento".



     187. FELICIA DA FONSECA CUNHA nasceu  c. 1750.


* Imagem : Vista da Velha Matriz de Campo Belo em outros tempos , pelos anos de 1900 , por onde residiram os pais de Anna Joaquina da Fonseca e demais irmãos , provavelmente onde tenha sido batizada Anna Joaquina pelos anos de 1775.


* Não foi possível descobrir os nomes dos pais de Anna Joaquina da Fonseca , porém , através dos inventários e testamentos das tias de Anna Joaquina , foi possível descobrir os nomes de seus avós. Analizando os referidos inventários e testamentos e suas tias , concluí que provavelmente a mãe de Anna Joaquina seria tal Felícia da Fonseca Cunha , mas isto depende de mais documentos para qualquer conclusão. Nos referidos inventários das tias de Anna Joaquina não foi citado o nome de seu pai , portanto fica esta geração prejudicada por falta de documentos , mas continua e segue através dos avós de Anna Joaquina da Fonseca.


* Seu nome Felícia foi citado nos inventários e testamentos de Anna e de Luiza de Affonseca Cunha (suas prováveis irmãs) como sendo moradora na Fazenda do Campo Formoso dos Medeiros , provavelmente ela seria proprietária desta fazenda e mãe de Anna Joaquina da Fonseca. Aguardando evolução da pesquisa para se certificar de que era realmente esta seria a mãe de Anna Joaquina da Fonseca.

De qualquer forma , os avós de Anna Joaquina da Fonseca , mulher do cap. Antonio Gomes de Oliveira , são Felipe Santiago de Affonseca e Catharina da Cunha Ferreira.
Suas duas irmãs , conforme declarado em seus respectivos testamentos , eram naturais da cidade do Rio de Janeiro , muito provável que a Felícia também seria natural da mesma cidade.
Suas irmãs fizeram testamento na mesma Fazenda do Campo Formoso dos Medeiros , Aplicação de Nossa Senhora das Candeias , Termo da Vila de São Bento do Tamanduá , Comarca do Rio das Mortes , Minas Gerais.
Sua irmã Anna fez testamento aos 23/01/1819 e a outra irmã Luíza fez testamento em 24/01/1819. Estes testamentos estão transcritos e indicados no histórico de Felipe Santiago de Affonseca. Infelizmente não localizei o testamento ou inventário da Felícia.
Ambas as irmãs Anna e Luíza eram solteiras e não deixaram filhos , seus bens foram para suas sobrinhas , entre elas a Anna Joaquina da Fonseca.

* Localizado o processo de Dispensa Matrimonial de seus pais Felipe Santiago de Affonseca e Catharina da Cunha Ferreira no Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro , datado do ano de 1740. Portanto , Felícia e suas irmãs Anna e Luíza , devem ter nascido na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1740 e 1750. Somente pesquisando os livros de batizados do Rio de

Janeiro é que se poderia confirmar quando nasceram.

* Do Diccionário Geográphico, Histórico e Descritivo do Imperio do Brazil


Por J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe


Trasladada em Portuguez do manuscrito inédito Francez com observações e addicções pelo Dr. Caetano Lopes de Moura - Pariz - 1845


Tamanduá - Villa da provincia de Minas Geraes , na nova Comarca de Rio Grande , cercada de varios ribeiros que dão origem ao rio Lambari , 20 legoas ao sudoeste da Villa de Pitangui , 40 ao poente da Cidade dOuro Preto , em 20 graos 14 minutos de latitude. No principio do seculo XVIII , um semnumero daventureiros se derramárão por varios pontos das terras desconhecidas , que forão ao depois appellidadas Minas Geraes , por isso que em todas ellas se encontra ouro em maior ou menor quantidade. Alguns delles assentárão vivenda entre o rio São Francisco e o Grande , em terras auriferas e de boa lavra , onde a população fez tão rapidos progressos que em 1719 havia já ali perto de 12.000 homens.
Sendo o Visconde de Barbacena  , Antonio Carlos Furtado de Mendonça , nomeado governador da provincia em 1733 , conferio o titulo de Villa à povoação de Tamanduá , com o nome de São Bento de Tamanduá. Sua igreja ,  dedicada a este Santo , tem por filliaes as igrejas das povoações do Desterro , das Pedras dAndaia e de Santo Antonio do Monte. Alem da igreja matriz acha-se esta villa ornada com as de N. S. do Rosario , das Mercês e de São Francisco.
Em 1805 , um de seus moradores , chamado Antonio Trifão Barbosa , intentou fundar um hospital , porem como por si só não tivesse posses para dotal-o com sufficiente patrimonio , veio um tão util projecto a parar em nada. O districto de Tamanduá encerra alem da freguezia da villa , a de Bambuhi e Campo Belo , nelle tambem se achão as serras da Canastra , da Parida e da Marcella ; porem tem sido por diversas vezes desmenbrado , tirando-se delle os districtos das villas da Formiga e de Piumhi , que forão ultimamente creadas , e apezar destes cortes ainda assim se avalia a sua população em 8.000 habitantes entre mineiros , commerciantes de couros , lavradores de viveres e criadores de gado , para abastecimento da cidade do Rio de Janeiro. Está se fazendo neste districto uma nova estrada para Goyáz , mais curta que a antiga , que passava pelo rio São Miguel , cujas exhalações são tão nocivas à saude. A nova estrada deve ter um ponte sobre o rio São Francisco e passar entre os rios de São Miguel e Bambuhi.


Nona Geração


     352. Marcos de Souza MAGALHÃES casou-se com Juliana de Souza SOARES.

* Resenha Histórica da Freguesia (São Pedro) de Sá

A freguesia de Sá localiza-se na margem esquerda do rio Vez, mesmo ali nas fraldas da serra da Peneda, e tem cerca de 281 ha.
Esta freguesia de Sá fica distante da vila cerca de 12 quilómetros para o Norte,
É freguesia bastante acidentada e muito abundante de nascentes de águas e por isso com muitos pastos para animais, colhem-se igualmente todos os frutos da região.
O Padroeiro desta freguesia de Sá é S Pedro.
As suas festas e romarias são S. Pedro a 29 de Junho e a festa das Imagens em Agosto. 
Tem como património cultural edificado, a Igreja Paroquial, Quinta da Capela, Praia fluvial e vários moinhos.
As freguesias vizinhas de Sá são Vilela, Gondoriz, S. Cosme e S. Damião, e Cabreiro Sá. Confina pelo norte com Cabreiro e o rio Vez , pelo sul com São Cosme S Damião , pelo nascente com Gondoriz  pelo poente com Vilela e novamente com o rio Vez.
Esta freguesia de Sá esteve anexa três anos a freguesia de Vilela desde o ano de 1886 a 1889.
Lugares
Esta freguesia de Sá compõe-se dos lugares de Igreja, Vale, Nogueira, Carreira, Feijoal , Cruz, Souto, Abelheira, Regueiro, Vila Nova, Tejo, Vale do Pereiro e Fenteira.
Nas memórias paróquias de 1758 o Vigário Francisco de Araújo Azevedo dizia o seguinte : A paroquia está no lugar de São Pedro que é o mais alto lugar da freguesia,
O orago é o Apostolio São Pedro, a freguesia tem quatro lugares, o lugar de São Pedro que tem onze vizinhos, o lugar de Sá que tem vinte oito vizinhos com fogos inteiros e meios fogos , o lugar da Nogueira que tem vinte com meios fogos e fogos inteiros, e o lugar da Carreira que tem cinco vizinhos.
Tem uma capela que é a de São Marcos que está no princípio do lugar da Carreira de que é seu administrador Feliciano da Costa
Este vigário Francisco de Araújo Azevedo prossegue dizendo o seguinte, há memoria que desta freguesia saiu o Doutor de capelo Pedro Lopes de Sá foi cónego doutoral na cidade e Sé de Elvas.
Um outro foi Manoel Rodrigues de Sá irmão do anterior que foi capitão de infantaria, houve outro irmão do mesmo doutor medico e falecido na freguesia de São Julião de Badim termo de Valadares não há memoria de mais homens ilustres, nem em Letras, nem em Armas.
Diz ele ainda que São Pedro de Sá tem de comprido meia lègoa do Poente para o Nascente e principia nos penedos dos Pombos e finda no monte das Barcas Contentes, tem de largo um quarto de légoa que principia no mesmo penedo dos Pombos e finda no sitio chamado da Mieira os braços principais dela são, o ribeiro de Vilarinho e o ribeiro de Domas.
Dentro desta freguesia não nasce rio algum.
A freguesia tem bois, cabras, ovelhas, e muita qualidade na caça por ter montes baixos, é abundante de lebres, coelhos, e perdizes.
População
Sá tinha no ano de 1600 40 fogos;
Em 1758, 65 Fogos e 209 habitantes;
Em 1876, 80 Fogos
Em 1878, 77 fogos e 237 habitantes;
Depois pelo censo de 1890 tinha esta freguesia de Sá 69 fogos e 240 habitantes, sendo 98 homens e 142 mulheres.
Eram solteiros 56 homens e 89 mulheres;
Casados 37 homens e 43 mulheres;
Viúvos 5 homens e 10 mulheres.
Sabiam ler 36 homens e nenhuma mulher
Como se pode ver aqui mais uma vez nas freguesias ditas mais longínquas do concelho as mulheres passavam em segundo plano na aprendizagem escolar.
Em 1900, tinha 249 fogos
Mais recente , em 2003 , Sá tinha 175 Habitantes 187 eleitores e 108 edifícios
A sua densidade populacional é de 64,3 habitantes ao Km2
Estes repartidos por 47 núcleos familiares
Igreja Paroquial
É um templo pequeno, acampado e encontra-se mal conservado, parecendo que o pároco e o povo são pouco zelosos isto evidentemente ao século 19.
Tem altar-mor e três altares laterais todos de talha antiga mas mal dourada e pintada.
Num dos altares há duas imagens que foram oferecidas por um filho da freguesia que veio remediado do Brasil.
Estão erectas na igreja duas confrarias – a do SS. Sacramento e Senhora do Rosário. O Tombo desta igreja, data do século XVI exactamente do ano de 1548,
A história desta igreja de Sá remete-nos para o ano 1258, quando na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, São Pedro de Sá é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
Em 1320, no catálogo das mesmas igrejas, que o rei D. Dinis mandou organizar para o pagamento de taxa, foi taxada em 30 libras.
Em 1444, a comarca eclesiástica de Valença foi desmembrada do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta em 1512.
Neste ano o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho.
Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta.
Quando entre 1514 e 1532, o arcebispo D. Diogo de Sousa mandou avaliar os 140 benefícios eclesiásticos incorporados na diocese de Braga, o rendimento de Sá era de 39 réis, uma libra de cera 50 alqueires de pão terçado.
Na avaliação destes benefícios, realizada no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa, em 1546, o estipêndio de São Pedro de Sá era de 12 mil réis.
Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltazar Limpo, São Pedro de Sá era anexa perpetuamente à câmara arcebispal, tendo sido anteriormente anexa à capela de Álvora.
Em 1839 , aparece incluída na comarca de Ponte de Lima e em 1852 na de Arcos de Valdevez.
Párocos
Do arquivo paroquial constam os seguintes:
O Padre João Cerqueira, que a serviu de 1595 a 1633 (38 anos)
O Vigário Marcos de Souza Magalhães, de 1672 a 1691
O Vigário Francisco de Araújo e Azevedo, de 1691 a 3 de Janeiro de 1767; portanto aqui um recorde possível pois este vigário esteve ao serviço desta igreja 76 anos segundo os arquivos paroquiais.
O Encomendado Manuel Lopes, de 1767 a 1768;
O Vigário Luiz Caetano de Fraga Caldas, de 1768 a 10 de Setembro de 1801;
O Encomendado Manuel de Mato, de 1801 a 1804;
O Encomendado José Franco, de 1804 a 1808;
O Vigário António Gomes, de 1808 a 10 de Abril de 1815
O Vigário Francisco José Rodrigues da Costa, de 1815 a 23 de Março de 1848;
O Encomendado António Luiz Rodrigues Lages, de 1869 a 1874;
O Encomendado João Bento Alves, de 1874 a 1886. Neste ano foi anexa a Vilela, mas em 1889 voltou a separar-se indo para pároco o mesmo Padre João Bento Alves, mais conhecido pelo nome de Padre João de Avelar, por ter nascido no lugar do mesmo nome, em Cabreiro. Seguiu-se-lhe depois o Padre Joaquim Alves de Oliveira.

Quinta da Capela

No local do mesmo nome, desta freguesia, criou o vigário Marcos de Souza Magalhães um vínculo, com sede na Capela de S. Marcos, junto á quinta referida. esta capela é pequena e está desprezada. Foi seu proprietário José Fortunato de Souza Melo, herdeiro do fundado sobrinho de Marcos António de Souza Melo.
Ao seu fundador sucederam Francisco de Souza Magalhães, Francisco de Souza Melo e António Caetano de Lima Souza e Melo, este em 1793.
Em 1850 , era de Francisco Luiz de Souza e Melo e mulher D. Maria Tereza Franco. O fundador Padre Marcos vinculou a quinta e a deu para que nesta capela se celebrar uma missa cantada no dia do padroeiro, S. Marcos, e ainda vários prédios rústicos, depois o morgado Francisco de Souza e Melo pediu para que fosse reduzida a uma missa rezada a obrigação vincular por os bens não serem suficientes para custear a despesa.

Quinta da capela suíte

Em 1814 , viviam aqui Luiz António d’Alves Soares e mulher, D. Antónia Joaquina Brandão.
Em 1840 , vivia aqui António Caetano de Souza Melo, que foi casado com D. Rosa Maria da Conceição Araújo, da Casa d’A grela, freguesia de S. Pedro do Vade, concelho de Ponte da Barca. Sobre a redução das obrigações impostas ao vínculo chegou-nos à mão a provisão com data de 11 de Abril de 1793 e diz o seguinte :

"D. Maria por graça de Deus, Rainha de Portugal e dos Algarves, d’Aquém e d’Além Mar em Africa, Senhora da Guiné, etc. "Faço saber que Francisco Luiz de Souza e Meio me representou por sua petição : Que sendo seu pai Francisco de Souza Magalhães, administrador do vinculo instituído pelo Padre Marcos de Souza Magalhães no lugar da Carreira com ermida própria e encargo de uma missa cantada no dia de S. Marcos, com assistência de seis padres e quatro rezadas , aproveitando-se das leis de 9 de Setembro de 1769 e de 3 de Agosto de 1770, tratava de a abolir e que como o importante era o imediato sucessor e apenas tinha 8 anos de idade e soubera atrair a cura dos que se lhe nomeara, para que se lhe não opusesse, de sorte que não entrando aquele vínculo pelo grande valor dos bens a ordem dos abolidos, de facto o fora em fraude dele suplicante, e que até em prejuízo d’aquela povoação, que na ermida daquela capela ouvia missa e se sepultam os doentes, por cujos motivos pretendia que ou fosse servido dignar-me de declarar nula e improcedida a abolição, e que o vínculo continue na sua natureza, pedindo-me que para esse efeito lhe mandasse expedir provisão. E visto o que alegou, sobre que fui servida mandar proceder a informação pelo corregedor da comarca de Viana, ouvindo as partes interessadas e mais papéis que se juntaram; e por bem declarar de nenhum efeito a Provisão de abolição de que se faz menção expedida em 19 d’Abril de 1777 , ordenando que se ponha tudo no seu antigo estado, e que esta para adito fim se cumpra aguarde inteiramente como nela se contem, etc., etc. Feita em Lisboa aos 11 d’Abril de 1793.

O Bravo do Mindelo

Na casa da Carreira nasceu Marcos António de Souza, que era filho de António Caetano de Lima Souza e Melo e mulher D. Rosa de Araújo.
Alistou-se no bravo regimento de infantaria 9 de 1823, acompanhando-o em todas as vicissitudes porque passou até ao seu desembarque nos Açores em 1829.
Desembarcou depois no Mindelo, fez toda a campanha da Liberdade distinguindo-se especialmente no combate de 12 de Fevereiro de 1834, pelo que foi condecorado com o hábito de Torre e Espada.
Com o regimento n.19 fez parte da divisão auxiliar à Espanha de 1835 a 1837, sendo condecorado com a respectiva medalha de prata, por ser então naquele quartel mestre, que equivalia a oficial.
Em 11 de Novembro de 1837 , foi promovido a alferes, e em 23 de Março de 1838 pediu a demissão do exército desgostoso por ver a família liberal em luta encarniçada, dividida em partidos, hostilizando-se em revoltas condenáveis, como ele com mágoa expôs no parlamento, quando requereu a sua reintegração no exército em 1861 para efeito de reforma e carecer de meios.

Casa e Quinta da Carreira

Já atrás nos referimos a ela, embora sucintamente.
O primeiro senhor dela de que há notícia foi Francisco da Cunha Magalhães, que casou com D. Antónia Pereira de Araújo.
A estes sucedeu o filho Padre Marcos de Souza Magalhães, que mandou construir a capela , dando-lhe como padroeiro o santo do seu nome, e que foi vigário da freguesia desde oito de Junho de 1636 até 5 de Dezembro de 1690, data da sua morte.
A este sucedeu um filho natural de nome Manuel de Souza de Magalhães, que casou com D. Isabel Coelho de Azevedo. A estes sucedeu a filha, D. Guiomar de Souza Magalhães que casou com Feliciano da Costa.
A estes sucederam Francisco de Souza Magalhães, que casou com D. Francisca Tereza de Melo e Lima.
A estes sucedeu o Capitão Francisco Luiz de Souza e Melo, que nasceu em 1768 e morreu solteiro em 1793,
Nesta quinta da carreira depois sucedeu a Francisco Luiz de Souza Melo António Caetano de Lima Souza e Melo que foi casado com D. Rosa Manada Conceição Araújo, da Casa D’Agrela, Ponte da Barca.
A estes sucedeu Francisco Luiz de Souza e Melo que foi casado com D. Maria Tereza Franco, esta falecida em 14-12-1858.
Sucedeu-lhes o filho Alferes Marcos António de Souza Melo, último morgado, de quem herdou o sobrinho José Fortunato de Souza e Melo, filho da irmã d’aquele, D. Rita Maria de Souza e Melo.
Ainda desta casa foi herdeiro deste último Agostinho Fortunato Pinto de Melo, que casou com D. Maria Inês de Brito Galvão.
Desta casa da Carreira saíram para o Brasil , Manuel Luiz de Souza e Melo e seu irmão Bernardino José de Souza e Melo que casaram em Iguassu, perto de Rio de Janeiro, estes haviam nascido respectivamente em 30 de Setembro de 1822 e em 22 de Outubro de 1825.
O comendador Bernardino casou com D. Cipriana Maria Soares de MeIo e o irmão Manuel com D. Luiza Angélica Soares de Melo.
Deixaram numerosa descendência, que se multiplicou a tal ponto que hoje é representada por mais de cem pessoas, algumas das quais em destaque político e social.
O comendador Manuel Luíz de Souza Melo deu ordens em 1881 para se fazerem obras na igreja da freguesia, mas pouco aproveitaram dela, pois os paroquianos solicitados para fazerem carretos para essas obras recusaram-se!

Visita Pastoral

O arcebispo primaz D. António Bento Martins Júnior visitou a igreja desta freguesia no dia 10 de Setembro do 1934.

HERÁLDICA DA FREGUESIA
DESCRIÇÃO HERÁLDICA

Brasão: escudo de azul, dois adens de prata, bicados, animados e membrados de vermelho, o da dextra volvido, entre duas chaves, uma de ouro e outra de prata, atadas de vermelho e passadas em aspa, em chefe e campanha diminuta ondada de prata e azul de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: " SÁ – ARCOS DE VALDEVEZ".

Bandeira : amarela. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Selo : nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Sá – Arcos de Valdevez".
Parecer emitido em 27 de Maio de 2003, pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Em 2 de Dezembro de 2005, o Parecer, por proposta desta Junta de Freguesia, foi aprovado em sessão da Assembleia da Freguesia de Sá.
Melhoramentos
1 - Pavimentação do caminho da Igreja ao Monte, 1fase.
2 - Pavimentação do caminho da Cruz
3 - Abastecimento de agua ao domicilio.
4 - Pavimentação do acesso ao lugar da Poça.
5 - Alargamento do caminho do Rigueiro.
6 - Pavimentação do caminho do Feijoal.
E Reforço da iluminação pública.
Sá tem como presidente de Junta de Freguesia o Sr. Norberto Nuno Domingues Brito
A resenha histórica desta freguesia foi possível graças as pesquisas efectuados em documentos históricos tais como:
Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais,
Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, site Internet freguesias de Portugal , varias obras de historiadores Arcuenses cedidas para consulta pela Biblioteca Municipal de Arcos de Valdevez, arquivo do jornal Noticias dos Arcos e ainda a colaboração da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez habitantes e Presidentes de Junta das freguesias citadas efectuado por Arlindo Galvão para Rádio Valdevez Programa minha terra linda Aldeia.
 
     353. Juliana de Souza SOARES.

* A freguesia de Sá localiza-se na margem esquerda do rio Vez, nas fraldas da serra da Peneda , tem cerca de 281 ha e dista, a norte da vila de Arcos de Valdevez, cerca de 10 Km em região fartamente arborizada por pinheirais.
A sua história remete-nos para 1258 , quando na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, São Pedro de Sá é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
Em 1320 , no catálogo das mesmas igrejas, que o rei D. Dinis mandou organizar para o pagamento de taxa, foi taxada em 30 libras.
Em 1444, a comarca eclesiástica de Valença foi desmembrada do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta em 1512. Neste ano o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença,  recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta.
Quando entre 1514 e 1532, o arcebispo D. Diogo de Sousa mandou avaliar os 140 benefícios eclesiásticos incorporados na diocese de Braga, o rendimento de Sá era de 39 réis , uma libra de cera 50 alqueires de pão terçado. Na avaliação destes benefícios, realizada no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa, em 1546, o estipêndio de São Pedro de Sá era de12 mil réis. Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltazar Limpo , São Pedro de Sá era anexa perpetuamente à câmara arcebispal, tendo sido anteriormente anexa à capela de Álvora.
Em termos administrativos pertencia, em 1839, à comarca de Ponte de Lima e, em 1852, à de Arcos de Valdevez.
Em 1839 , aparece incluída na comarca de Ponte de Lima e em 1852 na de Arcos de Valdevez.
Compreende os lugares de Abelheira, Balinhas, Carreira, Cruz, Feijoal, Igreja, Nogueira , Regueiro, Ribeiro, Sá, S. Pedro, Souto, Teso e Vale.
Os topónimos Abelheira, Feijoal e Nogueira, nomeadamente, indicam tratar-se de uma freguesia, onde a agricultura se constitui como uma importante actividade económica.
As praias fluviais do rio Vez com a presença de "patos selvagens", os moinhos nesse mesmo rio , são motivo de orgulho para os locais e muito apreciados por quem visita a freguesia.
 
     354. Alferes Antonio Ribeiro da SILVA nasceu em 1695 em São João de Arnoia, Concelho de Celerico de Basto, Distrito de Braga. Ele casou-se com Antonia Maria de ALMEIDA.
Antonio foi batizado em 30 outubro 1695 na Matriz de São João Batista.

* INVENTÁRIO de ANTONIO RIBEIRO DA SILVA E ANTONIA MARIA DE
ALMEIDA e TESTAMENTO DE ANTONIO RIBEIRO DA SILVA

Arquivado no Museu Regional de São João del-Rei na caixa  04-02
Número de folhas originais : 103
Inventariante : ANTONIO RIBEIRO DA SILVA (filho)
Inventário Redigido : Paragem denominada Rio Abaixo, aplicação de São Gonçalo do
Brumado, termo da Vila de São João del-Rei em 17/fev/1777.
Transcrito por : Flávio Marcos dos Passos a pedido de Regina Moraes Junqueira.
Data da Transcrição : OUT/2003.
Objetivo: Dados Genealógicos.  
-
FL.01V
.... o dito seu pai faleceu em o dia dezoito do mes de Dezembro do ano pretérito de mil setecentos e setenta e seis (18/DEZ/1776) com seu solene testamento ...
FL.02V - HERDEIROS
Ele inventariante ANTONIO RIBEIRO DA SILVA casado.
D. MARIANA DE ALMEIDA E SILVA, casada que foi com o Tenente CORONEL
MARCOS DE SOUZA MAGALHÃES, já falecido
O Reverendo Padre DÂMASO RIBEIRO DA SILVA
MANOEL RIBEIRO DA SILVA, casado.
D. GENOVEVA RIBEIRO DA SILVA casada com MANOEL COELHO DOS SANTOS.
JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA E SILVA da idade de trinta e um anos pouco mais ou
menos.
O Reverendo Padre MIGUEL RIBEIRO DA SILVA.
BARNABÉ RIBEIRO DA SILVA da idade de vinte e sete anos
LUIZ  RIBEIRO DA SILVA da idade de vinte e cinco anos
INÁCIO RIBEIRO DA SILVA da idade de vinte e dois anos pouco mais ou menos
D. ANA DE ALMEIDA E SILVA da idade de vinte anos pouco mais ou menos
D. ANTONIA DE ALMEIDA E SILVA da idade de vinte anos pouco mais ou menos

FL.13V - ESCRAVOS : 49
FL.17V – BENS DE RAIZ
...uma lavra nesta paragem do Rio abaixo com serviço aberto de barranco e regas de água e estas metidas com a maior parte das terras lavradas em as quais é sócio do furriel MANOEL DA COSTA GONÇALVES e as herdeiras do falecido JOSÉ RIBEIRO DA SILVA e foi vista e avaliada pelos ditos avaliadores a parte do casal com todas os seus pertences na  quantia de duzentos e cincoenta mil réis.
...uma lavrinha de goapiara que....com MANOEL DIAS RIBEIRO sita no Rio abaixo que parte com terras do dito Manoel Dias Ribeiro e com terras dos herdeiros da falecida Dona JACINTA MARIA DE JESUS que foi visitada e avaliada pelos ditos avaliadores em a quantia de oitenta mil réis.
....outra goapiara sita nas terras de planta dos herdeiros do falecido capitão JOÃO RIBEIRO DA SILVA em a qual goapiara são sócios em igual parte os herdeiros do dito capitão e foi visita e avaliada pelos ditos avaliadores em sessenta e dois mil réis.
 ...uma morada de casas sitas no Arraial de São Gonçalo, térreas e cobertas de telha, seu quintal, tudo velho e parte com casas de ANTONIO BARBOSA REGO e pela outra cosas de MANOEL DA SILVA PACHECO e foram visitas e avaliadas pelos ditos avaliadores em a quantia de doze mil réis.

FLS 22:
...uma fazenda de engenho em a paragem chamada rio acima que se compõem de casas de vivenda cobertas de telha e senzalas, paiol, moinho, tudo coberto de telhas, arvores de espinho e seu bananal, engenho de cana e de fazer farinha tudo coberto de telha com suas terras de cultura poucas matas virgens e logadouros que partem com terras do capitão FRANCISCO ANTONIO DE MENDONÇA, com terras Quartel Mestre ANTONIO (?) BARRETO e com terras de Dona MARIA BARBOSA DE MOURA e com terras de JOÃO FERREIRA DE SOUZA e com quem mais deva de partir com todos os seus pertences e as terras minerais que se acham dentro do mesmo sítio já quantadas e lavradas que tudo foi visto e avaliado pelos ditos avaliadores em a quantia de um conto, duzentos e trinta e três mil e duzentos reis.
FL.18V – DIVIDAS ATIVAS
O herdeiro MANOEL RIBEIRO DA SILVA de resto de um crédito......................... 75$363
O herdeiro JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA E SILVA de resto de um crédito.... .......
54$000
A herdeira D. MARIANA DE ALMEIDA E SILVA, viúva que ficou do tenente coronel MARCOS DE SOUZA MAGALHÃES ..............................
........................48$000
O Reverendo DÂNASO RIBEIRO DA SILVA HERDEIRO.......................................60$000
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA PEDROSO já falecido e seu fiador AMADOR DA ...........................................................................94$582
ANTONIO COELHO RIBEIRO, por dois créditos....................................... ...............
72$074
FRANCISCO RIBEIRO DE JESUS.............................................................................22$800
LUIZ VIEIRA GUEDES..................................................................................................
9$937
D. JACINTA MARIA DE JESUS.....................................................................
422$200
Os herdeiros de BARNABÉ RIBEIRO DA SILVA e LUIZ RIBEIRO DA SILVA.....2:
464$400
.22V : DOTE
 
...quando casou a  herdeira Dona GENOVEVA DE ALMEIDA E SILVA com MANOEL COELHO DOS SANTOS levou de dote em dinheiro um conto e duzentos mil réis e uma escrava por nome Inácia mina e um cavalo selado e enfreado que valeria tudo como relação que fez o testador em o inventário da falecida sua mulher Dona ANTONIA MARIA DE ALMEIDA a quantia de cento e noventa mil réis..
FL. 75 MONTE MÓR............................................................7:540$654..
 
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Arquivado no Museu Regional de São João del-Rei
Testamenteiro : ANTONIO RIBEIRO DA SILVA.
Redigido em : Paragem Pasto de Pedro Vieira
Transcrito por : Flávio Marcos dos Passos a pedido de Regina Moraes Junqueira.
Data da Transcrição :  OUT/2003

FL.29 28V
Jesus, Maria, José. Em nome da Santíssima Trindade, Deus uno e trino em quem creio em cuja luz protesta viver e morrer. Eu, ANTONIO RIBEIRO DA SILVA estando em meu perfeito juízo, molesto porém de pé faço meu testamento na forma seguinte: Nomeio para meus testamenteiros a meus filhos ANTONIO RIBEIRO DA SILVA em primeiro lugar, a meo filho JOSÉ em segundo lugar, a meo filho BARNABÉ em terceiro lugar, ao testamenteiro que aceitar esta minha testamentária constituo administrador de meus bens em geral para administrar, dispor, cobrar, entregar, tudo o que for preciso com poderes gerais e especiais como bastante procurador para o qual hei por abonado.
Declaro que meu testamenteiro não será obrigado a dar contas deste meu testamento em juízo senão passados cinco anos.
Meu corpo será envolto em hábito respectivo a venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de cuja ordem sou irmão professo e será sepultado na Igreja ou capela que mais vizinha se achar de meu funeral será feito a eleição de meu testamenteiro.
Declaro que sou natural da Freguesia de São João de Arroio, arcebispado de Braga, filho legítimo de FRANCISCO RIBEIRO e sua mulher JERONIMA MATIAS já falecidos.
Declaro que fui casado com ANTONIA MARIA DE ALMEIDA já falecida de cujo matrimonio tivemos doze filhos (fl 29v) oito machos e quatro fêmeas, destes a mais velha por nome MARIA a dotei com quatro mil cruzados em dinheiro e uma escrava parda por nome Rita e um cavalo selado e enfreado . A segunda por nome GENOVEVA que está casada com MANOEL COELHO DOS SANTOS a esta dotei com tres mil cruzados em dinheiro e uma escrava de nome Inacia da nação Mina e um cavalo selado e enfreado.
ANTONIA e ANA até o presente são solteiras, os varões como dito fica a saber ANTONIO; DAMASO dotado com seu patrimônio; MANOEL que se acha casado ao qual já dei conta de sua legítima três escravos que poderiam valer nesse tempo cento e sessenta mil réis, dei mais ao dito MANOEL o sítio em que está morando em duzentos e trinta e quatro mil réis produto que dei por ele como consta dos títulos. E outro sim declaro que o dito meu filho MANOEL me é devedor da quantia de oitenta e dois mil réis ou o que melhor constar de um crédito que me passou de um escravo que lhe vendi por nome Antonio de nação Angola. E meu filho JOSÉ solteiro a este não tenho dado coisa nenhuma para a conta de sua legítima.
Declaro que lhe vendi um escravo pardo por nome José em peso de cem oitavas de ouro e dele está restando o que constar do crédito que me passou.
MIGUEL dotado com seu patrimônio; BARNABÉ dotado com seu patrimonio; LUIZ solteiro a este não tenho dado nada para conta de sua legítima; INÁCIO também solteiro pela mesma forma não tenho dado coisa alguma.
Declaro que instituo por meus universais herdeiros aos ditos meus filhos e filhas (fl 30) acima declarados dando-se a cada um deles o que lhes pertence só me reservo a terça da terça dos meus bens que esta se mandará dizer missas pela minha alma e de minhas obrigações na forma que vai declarado.
Ordeno que meu testamenteiro mande dizer quatrocentas missas por minha alma as quais mandará dizer no Convento de Santo Antonio da Cidade do Rio de Janeiro pelos religiosos do mesmo convento pela esmola costumada de trezentos e vinte réis.
Ordeno que o meu testamenteiro mande dizer cincoenta missas pelas almas de meus escravos falecidos as quais mandará também dizer na cidade do Rio de Janeiro por quaisquer sacerdotes que sejam da paragem donde lhe parecer mais conveniente. Declaro que o resto que ficar da minha tercinha é minha vontade que neu testamenteiro mande dizer de missas pela minha alma nesta freguesia de São João del Rei ou em outra qualquer freguesia em minas por aqueles sacerdotes que lhe parecer. E esta disposição não excederá a quantia de quatrocentos mil réis regulada na novíssima de nove de setembro de mil setecentos e sessenta e nove nos parágrafos sexto e sétimo.
Declaro que as outras duas partes de minha terça como mais que deve ser dos quatrocentos mil réis por ser os meus bens adquiridos e não hereditários delas deixo vinte e cinco oitavas de ouro a minha sobrinha MARIA DE ALMEIDA E SILVA filha de MANOEL DA SILVA PACHECO as quais lhe deixo em premio de seu trabalho por me ter servido e assistido nas minhas moléstias.
Deixo mais das ditas duas partes da minha terça dez oitavas de ouro a minha sobrinha (fl 30V) CLARA MARIA DA SILVA irmã da dita acima também em prêmio de seu trabalho de alguma assistência que me tem feito.
E o mais que fica das ditas duas partes de minha terça com o mais que acrescer dos quatrocentos mil réis como acima se declara deixo as minhas filhas solteiras ANTONIA e ANA e no caso de alguma delas ou ambas sejam falecidas se repartirá esta dita pelos mais herdeiros.
Ordeno que no dia de meu enterro se darão esmola de quatro vinténs a cada um dos pobres que se achar.
Também quero que se pague as dívidas que constar eu seja devedor tanto a Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo como as todas mais irmandades de que sou irmão de compromisso. Todas as mais dividas que eu dever e isso sem contenda de justiça e caso haja, seja a despesa a custa da minha fazenda por não gravar meus credores
(fls 31)
E por firmeza do que pedi e roguei a JOSÉ DA SILVA PACHECO que este testamento me escrevesse e como testemunha assinasse e eu me assinei com o meu sinal e firma do meu próprio punho nesta paragem donde assisto chamada Posto do Pedro Vieira, hoje, vinte e nove de Dezembro de mil setecentos e setenta e quatro.
Antonio Ribeiro da Silva. Como testemunha que este testamento escrevi e assinei a rogo do testador em o dito ano e era acima José da Silva Pacheco.

* ANTONIO RIBEIRO DA SILVA , Alferes

 Nasceu na Freguesia de São João de Arnoia , Concelho de Celerico de Basto , Distrito de Braga, segundo declarou em seu testamento. Foi batizado na Matriz de São João Batista em 30-10-1695, filho legítimo de Francisco Ribeiro e de Jerônima Mathias, moradores no lugar de Castelo.
L.1, Nascimentos-1687/1715, Matriz de São João Batista de Arnoia, - 30/10/1695

"Anto fo legitimo de Frco Ribro de Segoa e de sua mer Hieronima Ma forão pdrs Manoel Texra e Cda Fca"

Antonio casou com Antonia Maria de Almeida, nascida na Freguesia de Santo Idelfonso-PT aos 04-06-1714 e batizada aos 17-06-1714, filha de Jacinto Fernandez Oliveira e Anna Cunha, naturais da mesma freguesia.
Jacinto Fernandes, batizado aos 15-02-1682, foi filho de Antonio Fernandes, ferrador e Izabel de Oliveira, moradores na rua Nova da citada freguesia.
Ana da Cunha, batizada aos 02-01-1684, era filha de Manoel da Sylva e Maria de Almeyda moradores na Rua Nova das Ladras.
Antonia Maria de Almeida era irmã inteira de Quitéria Maria de Almeida ("de genere" do Padre José da Silva Pacheco)
AEAM, Códice 0422 / A:3 / P:0422-
Processo de Habilitação sacerdotal de Damaso Ribeiro da Silva
Batismo de Antonia Maria

Ant.a filha / de Jacinto Fernandes e de sua / mulher Anna da Cunha da / Rua do padrão das Almas nas/ceo aos 04/06/1714 foy batizada por mim o Padre / Thomé de Matos Moreyra / em 17/06/1714 foram padrinhos João An/tunes Guimaraens da [Rua] das [Flores] e Antonia de Almey/da da Rua do Padrão das Al/mas
Casamento de Jacinto Ferreira de Oliveira e Ana da Cunha

(...) Aos 07/11/1700 nesta Igre/ja (...) de Santo  Ildefonso (...) se casarão solenemente (...) Jacinto Fernandes / ferrador filho de Antonio / Fernandes e de sua mulher / Izabel de Oliveira, e Anna/ da Cunha filha de Manoel / da Sylva já defunto e de sua / mulher Maria de Almeyda / do Ö todos moradores na / Rua de Missa [sic] Velhas desta fre/guesia
Batismo de Jacinto
(...) em 15/02/1682 Batizei a Jacinto filho de / Antonio Fernandes ferrador / e de sua mulher Izabel de / Oliveira da Rua Nova fo/rão padrinhos Manoel / Ferreira ferreiro de São / Lazaro e Maria Ferras mu/lher de João Machado dos / asogues [sic] freguesia da Sé (...).
Cura Thomé Do/mingúes (...)
Batismo de Ana da Cunha
(...) Em 02/01/1684 batizei a Anna / filha de Manoel da Sylva / e de sua mulher Maria de / Almeyda da Rua Nova das La/dras foram padrinhos Miguel / da Costa, e Anna da Almey/da ambos da Rua dos merca/dores da freguesia da Sé (...) Thomé Domingues
O casal estabeleceu fazenda em São Gonçalo do Brumado em terras adquiridas por Antonio.

Antonia Maria faleceu aos 08-06-1774 e Antonio em 18 de dezembro de 1776, com inventário aberto em 17 de fevereiro de 1777, por seu filho e inventariante Antonio Ribeiro da Silva. (testamento e inventários neste site).
Possuía lavras e fazenda na paragem do Rio Abaixo, casas no arraial de São Gonçalo, 49 escravos. Sua fazenda principal ficava na paragem do Rio Acima, com casas, senzalas, engenho de cana, moinhos, matas e campos, vizinha às terras de Francisco Antonio de Mendonça e de Bento Pinto de Magalhães, tudo avaliado em 1:273$200. Ao contrário de seus vizinhos e contemporâneos, não tinha casa em São João del Rei, sede da Comarca.

Ditou seu testamento a José da Silva Pacheco em 9 de dezembro de 1774, ordenando que seu corpo fosse envolto no hábito da Ordem Terceira do Carmo, da qual era irmão. Ordenou missas a serem ditas no Convento de São Francisco do Rio de Janeiro, por sua alma e as de seus escravos falecidos. Declarou que as disposições pias que fazia não deveriam ser superiores a 400$000 de acordo com "a lei novíssima de nove de setembro de mil setecentos  e sessenta e nove, nos parágrafos sexto e sétimo".
Deixou 25 oitavas de ouro para Maria de Almeida e Silva e 10 oitavas para Clara Maria da Silva, suas "sobrinhas", filhas de Manoel da Silva Pacheco. Estas sobrinhas tinham cuidado dele quando esteve doente. (1)*
Antonio declarou que seus bens foram todos adquiridos e não hereditários. Somou o monte-mor a quantia de 7:540$000 (inventário e testamento neste site)
Antonio e Antonia tiveram:

Cap. 1ð - ANTONIO RIBEIRO DA SILVA
Cap. 2ð - MARIANA DE ALMEIDA E SILVA
Cap. 3ð - DAMASO RIBEIRO DA SILVA, padre
Já era ordenado por ocasião do inventário de seu pai e tinha sido "dotado com seu patrimônio".
Em 1752 habilitou-se às ordens sacerdotais (processo neste site)
Faleceu na Fazenda Engenho de São Gonçalo, com inventário aberto em 31-01-1785 (neste site). Deixou por testamenteiros seu irmão o Padre Miguel Ribeiro da Silva, Tomás Mendes e José Ribeiro de Oliveira e Silva. Por não ter herdeiros necessários, deixou o resto de seus bens, tirados os legados, ao irmão Manoel Ribeiro da Silva.
Padre Damaso teve uma exposta, Ana Joaquina de São José, que em 1783 casou com

Antonio Ferreira Sarmento, filho de Pedro Ferreira Sarmento e Custódia Dias Moreira. 

B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, -- de Novembro de
1783 matriz, Antonio Ferreira Sarmento, f.l. Pedro Ferreira Sarmento e Custodia Dias Moreira, n/ b na freg. Congonhas do Campo; = cc. Ana Joaquina de S. Jose, exposta em casa do Reverendo Damaso Ribeiro da Silva, batizada nesta freguesia

Cap. 4ð - MANOEL RIBEIRO DA SILVA
Cap. 5ð - GENOVEVA DE ALMEIDA E SILVA
Cap. 6ð - JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA E SILVA , Capitão
Cap. 7ð - MIGUEL RIBEIRO DA SILVA, Padre

Dotado com seu patrimônio, batizado em 19-05-1746 na Capela de São Gonçalo do Brumado. Faleceu com testamento aberto aos 04-10-1825, deixando por testamenteiros Floriana Eufrásia da Silva e Flavio José da Silva, em segundo lugar Manoel Justino da Silva e em terceiro Manoel Coelho dos Santos. Deixou legado para Ana, filha do Guarda Mor Antonio Ribeiro da Silva e para vários expostos
Flavio José e seu irmão Capitão José Justino da Silva eram genros de Floriana Eufrásia e primos segundos de Fabiano Ribeiro da Silva, acima. (inventário de Floriana neste site).

Pela alma de Padre Miguel rezaram missas seus sobrinhos os Reverendos Padres José Mendes dos Santos e Damaso Pinto de Almeida Lara.

Cap. 8ð - BARNABÉ RIBEIRO DA SILVA, Padre

Batizado em 19 de janeiro de 1750. Faleceu com testamento datado de 25 de Janeiro de 1822 e aberto aos 01-04-1822 em Formiga, MG (testamento neste site)

Cap. 9ð - LUIZ RIBEIRO DA SILVA
Cap. 10ð - INÁCIO RIBEIRO DA SILVA
Cap. 11ð - ANA DE ALMEIDA E SILVA
Cap. 12ð - ANTONIA MARIA DE ALMEIDA E SILVA

De 20 anos pouco mais ou menos, em 1777. Casou em 08-02-1779 com o Capitão Antonio Jose Ferreira, depois Sargento Mor, filho de Custódio Ferreira e Joana Fernandes. Antonia faleceu com testamento (neste site) aberto aos 24-06-1800. Sem filhos, deixou legados a diversas sobrinhas.
" (Matriz de Nossa Senhora do Pilar e Capelas Filiadas )- Aos 8 fev 1779: -----, capitão Antonio Jose Ferreira, filho de -------- Ferreira e Joana Ferna-des, cc. Antonia de Almeida e Silva, filha do Alferes Antonio Ribeiro da Silva e Antonia Maria de Almeida. Testemunhas:
Domingos Ferreira da Costa e Manoel Coelho dos Santo."
O Sargento Mor Antonio José Ferreira, natural da Freguesia de Vilar da Cidade de Braga, teve seu inventário (neste site) aberto aos 22-10-1809. Em seu testamento, redigido na Fazenda da Estiva, Freguesia de São Bento do Tamanduá, aos 07-09 1808, deixou legados aos afilhados, a alguns sobrinhos de sua mulher e a vários parentes, seus consaguinios, o que nos permite conhecer alguns membros de sua família:
Tio : Pedro Ferreira da Costa
Irmão : José Antonio Ferreira, em 1809 ausente em Portugal
Sobrinhos :
José Antonio Ferreira
José Antonio da Costa
José Ferreira da Costa e seu irmão Pladio(?)
Balbina, filha de José Ferreira da Costa supra
Primo : José da Costa Ferreira, com uma filha moradora em São Bento do Tamanduá

Cap. 13ð - GONÇALO
Batizado na capela de São Gonçalo do Brumado (entre 1745-1747), não constou do inventário do pai.

     355. Antonia Maria de ALMEIDA nasceu em 4 junho 1714 em Freguesia de Santo Idelfonso, Portugal.
Antonia foi batizada em 17 junho 1714.

     356. Antonio DIAS casou-se com Maria Luiz.

     357. Maria Luiz.

     358. Domingos Lopes BAETA nasceu em 1706. Ele casou-se com Quitéria Pereira da SILVA em 2 novembro 1747.
Domingos foi batizado em 23 setembro 1706 na Bolada, Freguesia de S. Bartolomeu do Rego, CdB, Braga.

     359. Quitéria Pereira da SILVA nasceu em 1729 em Taubate, SP.
Quitéria foi batizada em 8 agôsto 1729 na Taubate, SP.

     372. MANOEL CARNEIRO FILGUEIRAS nasceu c. 1715. Ele casou-se com ESCOLÁSTICA MARIA DE MENDONÇA.
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Capitão Amaro de Mendonça Coelho
(atualizado em 02-agosto-2011
Amaro de Mendonça Coelho foi um dos mais antigos açorianos a se estabelecer na região de São José, hoje Tiradentes, e aí deixar geração, que se espalhou por todo o sul de Minas Gerais.
Capitão Amaro, nasceu estimadamente em fins do século XVII, natural e batizado na Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal bispado Angra, filho de Ignacio Coelho, oficial de barbeiro e Francisca de Mendonça, naturais da mesma freguesia
Casou-se antes de 1717 (estimativa) com Maria da Assunção natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Magé Bispado do Rio de Janeiro, filha de Domingos Ramalho de Brito natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Guapimirim Bispado do Rio de Janeiro e sua mulher Ursula de Góis natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Candelaria da cidade do Rio de Janeiro, casados na Candelaria-RJ aos 26-10-1697. Maria era neta paterna de Diogo Garcez e de Leonor de Brito, neta materna de Antonio Fernandes e de Maria das Neves.

PFRJ-  vol. 2, 226 e vol. 3, fls. 96: Domingos Ramalho de Brito, n. em Magé, RJ, por volta de 1667, filho de Diogo Garcez e de Leonor de Brito (falecida antes de 1697). Casado no Rio (Candelaria 1ð, 43) a 26.10.1697 com Ursula de Góes, n. no Rio (Candelária 2ð, 48v) bat. a 6.8.1673, filha de Antonio Fernandes e de Maria das Neves
Ascendência de Amaro e Maria no "de Genere" do filho Bento de Mendonça Coelho",
neste site.
Maria da Assunção foi irmã inteira de Micaela de Góes, família "Góes-Avintes", esta mãe de Josefa Maria de Jesus casada com José Pinto Reymão. Geração de José e ascendencia de Josefa na família "José Pinto Reymão", neste site.
Capitão Amaro e Maria tiveram onze filhos, que documentamos :

Cap. 1ð - Teodora Maria de Mendonça (ou de Jesus)
Cap. 2ð - Ursula da Assunção e Mendonça
Cap. 3ð - Francisca Maria de Mendonça
Cap. 4ð - Quiteria da Conceição
Cap. 5ð - João de Mendonça Coelho
Cap. 6ð - Antonio de Mendonça Coelho
Cap. 7ð - Bento de Mendonça Coelho padre
Cap. 8ð - Ignez de Assunção cc. Miguel Pereira
Cap. 9ð - Maria da Conceição
Cap. 10ð - Rita da Assunção
Cap. 11ð - Escolastica Maria do Espirito Santo
 
Cap. 1ð - Teodora Maria de Mendonça
(atualizado em 02-agosto-2011)

Teodora Maria de Mendonça (ou de Jesus) foi batizada aos 23-05-1718 na Matriz de São José (Tiradentes). Casou com o Guarda Mor Francisco Moreira de Carvalho, viúvo de Maria Caetana (pesquisa de Maria Celina Exner Godoy Isoldi in Revista ABRASP nð 5, fls. 93).
Entre seus filhos:
1- Gonçalo, batizado aos 06-07-1744.
Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 06 julho 1744 Serranos, Gonsallo,  f. Francisco Moreira de Carvalho e s/m Theresa Maria, padr.: Antonio Moreira de Carvalho, solteiro, da freguesia de S. Jose do Rio das Mortes.
2- José, aos 24-06-1745
Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 24 junho 1745 Serranos, Joze, f. Francisco Moreira de Carvalho  e s/m Theodora Maria, madr.: Rita de Assumpção, mulher de Cypriano da Cruz, todos desta freguesia.
3- Padre Manoel Prudente de Moraes, batizado em Serranos aos 19-06-1746.
Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos-  aos 19 junho 1746 Serranos, Manoel, f.l. de Francisco Moreyra de Carvalho  e s/m Theresa(sic) de Jesus, padr.: Luis Fernandes e Francisca de Mendonça, mulher de Bernardo Gonçalves Chaves.

Padre Manoel faleceu com testamento de 08-08-1820 aberto em 16-10-1821. Deixou legados para as sobrinhas "Maria Theodora e Ana Joaquina, filhas do falecido meu irmão Aleixo Moreira" e instituiu por universal herdeiro a Florentino Carlos Prudente, este com cerca de 22 anos em 1822. (inventário neste site).
4- José, batizado aos 28-08-1747
Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos-  aos 28 ago 1747 Lagoa, Joze, f.l. de Francisco Moreyra de Carvalho e s/m Theodora Maria de Jesus, padr.: sargento mor Bento Pereyra da Silva digo de Sá e o padre Salvador Fernandes Furtado de Mendonça.
5- Luiz Moreira de Mendonça casou aos 12-09-1786, com Quiteria Maria de Mello, filha de Atanazio Pereira de Mello e Maria de Jesus do Prado

Prados, Minas Gerais (e capelas filiadas) - casamentos - matriz aos 12-09-1786 Luiz Moreira de Mendonça, f.l. do Guarda Mor Francisco Moreira de Carvalho e D. Theodora Maria de Jesus, n/b na freguesia da vila de S. João del Rei e morador na das Lavras do Funil = D. Quiteria Maria de Mello, f.l. de Atanazio Pereira de Mello e s/m D. Maria de Jesus do Prado, n/b freguesia Baependi e morandora nesta.
6- Aleixo Moreira de Carvalho aos 11-07-1789, casou com Thereza Maria de Jesus, filha de Atanasio Pereira de Mello e Maria da Conceição
Prados, Minas Gerais (e capelas filiadas) - casamentos - matriz aos 11-07-1789 Aleixo Moreira de Carvalho, f.l. do Guara Mor Francisco Moreira de Carvalho e Theodora Maria de Jesus, n/b Capela da Sra. de Nazaré freguesia da vila de S. João del Rei = Thereza Maria de Jesus, f.l. de Atanasio Pereira de Mello e Maria da Conceição, n/b Baependi.
Aleixo já era falecido em 1820 (testamento do irmão Padre Manoel), teve pelo menos as filhas, legatárias do tio paterno:

6-1 Maria Teodora
6-2 Ana Joaquina

7- Francisca Rosa Moreira. Aos 05-05-1787 casou com Manoel da Silveira Lemos, natural da Vila do Príncipe, filho de Francisco José de Moraes e Joana Barbosa Leite.
B7: Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, aos 05-05-1784 Capela N. Sra. Rosario, Manoel da Silveira Lemos, soldado pago, f.l. de Francisco Jose de Moraes e Joana Barbosa Leite, n/b na freg. da vila do Principe e destacado nesta freguesia; = cc. D. Francisca Rosa Moreira, f.l. do Guarda Mor Francisco Moreira de Carvalho e D. Theodora Maria de Jesus, n/b nesta
Pais de, q.d.:
7-1 Ana Esméria da Silveira em Jacui aos 22-04-1800 casou com Antonio Ribeiro Furquim, daí natural, filho de Agostinho Robeiro Furquim e sua primeira mulher Joaquina Maria Buena. Outras informações da família de Antonio na família "Manoel Bicudo Leme" neste site.
Jacui, MG - aos 22-04-1800 Antonio Ribeiro Furquim n. desta freguesia f.l. Agostinho Ribeiro Furquim e Joaquina Maria Buena, falecida= cc Ana Esmeria da Silveira n. a freg. da Sra da Gloria do Caminho Novo do Rio de Janeiro Bispado de Mariana f.l. Manoel da Silveira Lemos e Francisca Rosa Moreira
8- Teresa Moreira de Carvalho, natural de S. João del Rei. Em Jacui aos 29-05-1775 casou com Antonio Soares Coelho natural de Pitangui, filho de Cipriano Coelho de Souza, da freg. de S. Tiago de Modelos Bispado do Porto e Maria Josefa da Cunha, da vila de Guaratingueta.
Jacui, MG --. matr - aos 29-05-1775 na Barra do Sapucai desta freguesia de N. Sra da Conceição de Jacui, Antonio Soares Coelho e Teresa Moreira de Jesus, meus fregueses.
Foram testemunhas João Coelho e Manoel Batista Ferreira.
Entre seus filhos:
8-1 Ana Moreira de Carvalho aos 29-11-1797 casou com José Joaquim Nogueira de Magalhães natural da freguesia de Santo Andre da vila Boa de Quiris do Bispado do Porto f.
l. João Ribeiro e Rosa Maria Luiza da mesma freguesia, neto paterno Manoel Nogueira de Magalhães e Engracia Ribeira da mesma freguesia, neto materno Manoel Ribeiro, da freguesia de Buele e Ana Teixeira da dita freguesia de Santo André de Quiris.
Jacui, MG matr. - aos 29-11-1797 na fazenda de Antonio Soares Coelho distrito desta freguesia, Jose Joaquim Nogueira de Magalhães n. da freg. Santo Andre da vila Boa de Quiris do Bispado do Porto f.l. João Ribeiro e Rosa Maria Luiza da mesma freguesia, np Manoel Nogueira de Magalhães e Engracia Ribeira da mesma freguesia, n. materno Manoel Ribeiro, da freguesia de Buele e Ana Teixeira da dita freguesia de Santo Andre de Quiris tudo do Bispado do Porto = cc D. Ana Moreira de Carvalho n. desta freguesia f.l. Antonio Soares Coelho n. do Arraial da Onça de Pitangui e D. Teresa Moreira de Carvalho da vila de S. João del Rei, npaterna de Cipriano Coelho de Souza, da freg. de S. Tiago de Modelos Bispado do Porto e Maria Josefa da Cunha, da vila de Guaratingueta deste bispado, e pela materna de Francisco Moreira de Carvalho, do Patriarcado de Lisboa e Teodora Maria de Jesus da vila de S. Jose do Rio das Mortes bispado de Mariana.
8-2 Antonio Soares Coelho, natural de Jacui onde aos 30-11-1797 casou com Luiza Teixeira Neto, filha do Cap. Manoel Francisco Neto e Manoela Teixeira Botelho esta desta freguesia e aquele da freg. S. Maria de Riguanga Bispado do Porto, neta paterna de Manoel Neto Ferreira e Maria Monteira da mesma freg. de Riguanga, e pela materna de João Teixeira Botelho n. da vila Real de Portugal e Maria Paes n. de Mogi Guaçu ou Parnaiba, em Aportes à GP  "Tomás José Pinto Adorno França", neste site.
Jacui, MG matr. - aos 30-11-1797 nesta fazenda do Pinheiro termo desta freguesia Antonio Soares Coelho n/b nesta freguesia f.l. Antonio Soares Coelho n. da Onça de Pitangui e D. Teresa Moreira de Carvalho da vila de S. João del Rei, npaterna de Cipriano Coelho de Souza, da freg. de S. Tiago de Modelos Bispado do Porto e Maria Josefa da Cunha, da vila de Guaratingueta deste bispado, e pela materna do Guarda Mor Francisco Moreira de Carvalho, da cidade de Lisboa e Teodora Maria de Jesus da vila de S. Jose do Rio das Mortes bispado de Mariana = cc D. Luiza Teixeira Neto n. desta freguesia, f.l. Cap. Manoel Francisco Neto e D. Manoela Teixeira Botelho esta desta freguesia e aquele da freg. S. 
Maria de Riguanga Bispado do Porto, np Manoel Neto Ferreira e Maria Monteira da mesma freg, de Riguanga, e pela materna de João Teixeira Botelho n. da vila Real das Partes de Portugal e Maria Paes n. de Mogi Guaçu ou Parnaiba. Ambos os contraentes meus fregueses.
8-3 Teodora Maria de Jesus aos 23-11-1802 casou com José Joaquim Machado, natural de Guaratingueta, filho de Frutuoso Machado Tavares e Custódia de Araújo Paes.
Jacui, MG matr. -. aos 23-11-1802 na fazenda dos Pinheiros distrito desta freguesia Jose Joaquim Machado n. da vila de Guaratingueta deste bispado f.l. de Fortuoso Machado Tavares e Silva e D. Custodia de Araujo Paes= cc Teodora Maria de Jesus n. desta freguesia
f.l. Antonio Soares Coelho e D. Teresa Moreira de Carvalho., Moradores no mesmo bairro do Pinheiro

Cap. 2ð - Úrsula da Assunção e Mendonça

Úrsula foi a primeira mulher de Lourenço Dias de Tomada, natural de Santa Maria de Bouro, Arc. de Braga, filho de Antonio Dias da Tomada e de Izabel Gonçalves de Barbosa.
Lourenço, segunda vez aos 28-01-1747, casou com Catarina Tavares, natural da Freguesia de S. Sebastião da Ilha do Faial, filha de Felipe de Souza Amaral e Teresa Tavares..
B7: Casamentos - Barbacena - capela do Ribeirão, aos 28-01-1747, Lourenço Dias da Tomada, natural de Santa Maria de Bouro, Arc. de Braga, filho de Antônio Dias da Tomada e de Izabel Gonçalves de Barbosa, viuvo que ficou de sua 1a. mulher Ursula da Assumpção; com Catarina Tavares, n. da freguesia de S. Sebastião da Ilha de S. Miguel, f.l. de Felipe de Souza Amaral e de Tereza Tavares, viuva que ficou de seu 1ð marido João de Araujo Santos.

Catarina Tavares era viúva de João de Araújo Santos, portugues, falecido aos 18-11- 1746.
B7: óbitos - Igreja Nossa Senhora da Piedade (Barbacena-MG), aos 18-11-1746 no distrito da freguesia de Prados, faleceu João de Araujo, desta freguesisa da Borda do Campo, cc. Catharina Tavares, e natural da freguesia de Santa Maria de -- Arcebispado de Braga e sepultado na Capela de N. Sra. da Gloria da Ressaca da freguesia dos Prados.
Úrsula e Lourenço tiveram, pelo menos:
1- Maria Dias da Assunção, natural de Barbacena onde, aos 28-09-1753, casou com Jose Pinto Reymão, natural do Bispado do Porto, filho de Pedro Vieira e de Maria Pinto. José era viúvo de Josefa Maria, sobrinha de Maria da Assunção Tronco deste estudo.
Barbacena, MG, - matriz 28-09-1753 Jose Pinto Reymão, natural de Santa Clara (?) do Torrão, bispado do Porto, morador na Vila de São José, desta Comarca do Rio das Mortes, viúvo de sua primeira mulher Josefa Maria de Jesus, filho de Pedro Vieira e de Maria Pinto, com Maria Dias da Assunção, natural e batizada na Borda do Campo, filha de Lourenço Dias da Tomada e de Úrsula da Assunção.E suposto que eram parentes por 3ð grau de afinidade se achão dispensados pelo Exmo ----- Bispo.

Geração de Maria e José na família "José Pinto Reymão".
Cap. 4- Quitéria da Conceição

(atualizado em 05-outubro-2010)
Filha de Amaro de Mendonça Coelho e Maria da Assunção, segundo pesquisa de Maria Celina Exner Godoy Isoldi in Revista ASBRAP nð 5, fls. 109.
Quitéria casou duas vezes. Primeira vez com Manoel de Souza Vieira. Manoel foi inventariado em 1748 deixando três filhos e a viúva gravida. Durante a inventariança Quitéria casou com Antonio Freire.
Quitéria e Manoel tiveram, segundo inventário deste (neste site):

1- Ana, de três para quatro anos em 1748. Ana Maria da Conceição casou com Capitão José Alves Lima, tronco da família "Capitão José Alves Lima".

2- Escolástica, 2 anos.
3- Maria, oito meses.
Quitéria e Antonio Freire tiveram, q.d.:
4- Mariana Freire, natural de Aiuruoca. Aos 29-08-1787, casou com João Gonçalves Correa (ou Pedreira), exposto a Francisco Gonçalves Pedreira.
Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, fls. 106v. aos 29-08-1787 Ermida N.Sra. do Rosario filial desta paroquial, João Gonçalves Pedreyra, exposto em casa de Francisco Gonçalves Pedreyra, n/b freg. S. João del Rei; = cc. Marianna Freyre, f.l. Antonio Freyre e Quiteria da Conceição, n/b freg. de Aiuruoca e moradora na freg. das Lavras. Testemunhas: Ten. Cel. Joaquim Jose Freyre e João da Costa e Silva. (a margem : João Gls Correa e Marianna Freyre)
5- Maria Bernarda da Conceição, aos 28-10-1778, casou com Clemente José de Lima , batizado em Carrancas em 21-02-1754, filho de João da Costa Lima e Francisca de Almeida e Silva, família "João Mendes de Leão".
B7: casamentos (Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 28-10-1778 Clemente José de Lima, f.l. João da Costa Lima e Francisca de Almeida Silva, n/b na freg. de S. João del Rei; = cc. Maria Bernarda da Conceição, f.l. Ten. Antonio Freire e Quiteria da Conceição, n/b na freg. de Aiuruoca deste bispado e fregueses desta.
6- Maria Joaquina da Conceição, aos 29-10-1778 casou com Vicente Ferreira da Costa, irmão de Clemente José supra citado.
B7: casamentos Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 29-10-1778 Vicente Ferreira da Costa, f.l. João da Costa Lima e Francisca de Almeida Silva, n/b na freg. de S. João del Rei; = cc.Maria Joaquina da Conceição, f.l. Ten. Antonio Freire e Quiteria da Conceição, n/b na freg. de Aiuruoca deste bispado e fregueses desta.
Cap. 6ð - Antonio de Mendonça Coelho
Batizado em Tiradentes, casou com Anastácia Joana de Jesus. Mais informações no artigo abaixo.
Fonte: ISOLDI, Maria Celina Exner Godoy, "Um Antigo Habitante da Região de Cana  Verde (Minas Gerais): Frutuoso Tavares da Silva", in Revista ASBRAP nð 5, fls. 57.
Cap. 7ð - Bento de Mendonça Coelho, padre

Padre Bento requereu habilitação sacerdotal em 1760/1761. Processo "De Genere" neste site, disponibilizado por Paola Dias.
Bento de Mendonça Coelho / natural e Baptizado na freguesia de Santo Antonio / da vila de São Joze deste Bispado de morador na / de Nossa Senhora da Conceyção da aIuruoca Filho / Legitimo de Amaro de Mendonça Coelho [rasurado: e] / natural e Baptizado na freguesia de Nossa Senhora d'aJu / da de Pedro Miguel Ilha do Fayal Bis / pado de Angra e de sua Mulher Maria / daSupção natural e Baptizada na freguesia de / Nossa Senhora da Piedade de Magé Bispado do / Rio de Janeiro. Avos Paternos / Ignacio Coelho natural e Ba / ptizado na freguesia de Nossa / Senhora daJuda de Pedro / Miguel Ilha de Fayal / Bispado de Angra / sua mulher Francisca / de Mendonça natural e / Baptizada na mesma freguesia. Avos Maternos / Domingos Ramalho de Bri / to natural e baptizado / na freguesia de Nossa Senhora da / Juda de goapimi / rim Bispado do Rio / de Janeiro e sua Mu / lher ursoLa de Góis / natural e baptizada / na freguesia de Nossa Senhora da / CandeLaria da cydade / do Rio de Janeiro / [corroído uma palavra] passe az requeretros [?] necessarios / feito de pouco [?] Mariana e de outubro / [corroído o dia] de [17]53
Cap. 8ð - Ignez de Assunção

Ignez de Assunção casou com Miguel Pereira, filho de Francisco Dias Medelo e Joana Pereira.
(in Polis 30; Prof. João Paulo Ferreira de Assis, Ressaquinha, MG; transcritos e pesquisa de.) nð 4: batizados da Capela de Santo Antonio de Ibertioga, filial da matriz de N.S. da Piedade da Borda do Campo (177-1748) Livro, D-10, fls. 133: 15-11 746, Anna, filha de Miguel Pereira, do Rio de Janeiro e de Ignez de Assunção, da vila de São Jose. Np. de Francisco Dias Medelo e de Joana Pereira. Nm de Amaro de Mendonça Coelho, da ilha de S. Miguel e de Maria da Assunção.
Pais de, q.d.:
1- Ana, batizada aos 15-11-1746 (pesq. Prof. João Paulo Ferreira de Assis).
2- Maria, batizada aos 27-10-1748
Barbacena - Ibitipoca aos 27-10-1748 MARIA, f.l. de Miguel Pereira e s/m ------- (manchado) neta materna de Amaro de Mendonça Coelho e Maria da Assumpção. Padr.: Cypriano da Cruz pp de Francisca Moreira.
Cap. 9ð - Maria da Conceição

Maria da Conceição apadrinhou batismo juntamente com o irmão João.
Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- 1761 a 1768: fls. ---, aos 22 agosto 1762 cap. Favacho, Maria, f.l. de Manoel Fr.a da Luz e s/m Florencia Furtado de Morais, padr.: João de Mendonça Coelho solteiro e Maria da Conceição sua irmã.
Cap. 10ð - Rita da Ascenção
(atualizado em 31-março-2010)
Rita da Ascenção (ou Assunção) casou com Cipriano da Cruz, natural de Tiradentes, filho de José da Cruz e Bárbara Moreira.
Rita faleceu na Paragem chamada Abimbarra Freguesia de Santa Ana das Lavras aos 20-02- 1771 e foi inventariada pelo viúvo no mesmo ano.
Compareceram nove filhos (inventário neste site):
10-1 Felícia Joana da Cruz, aos 20-07-1760 casou com Rafael de Araújo Pimenta, natural de S. Martinho de Valença do Minho Arcebispado de Braga, filho de Miguel e Domingas Lourença.
B7: casamentos Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 20-07-1760 Rafael de Araújo Pimenta, n/b na freg. de S. Martinho de ???? comarca de Valença do Minho Arc. Braga, f.l. Miguel ---- e Domingas Lourença; = cc.  Felícia Joana da Cruz, n/b na freg. de Sto Antonio do Rio Verde, f.l. Cipriano da Cruz e Rita da Assunção.

Pais de, q.d.:
10-1-1 Joaquina, batizada em Carrancas em 28-02-1762.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 28-02-1762 Joaquina, [apagado] Araujo Pimenta e Felicia Joana da Cruz, padr.: Alf. [apagado] com pp a Domingos Roiz da Silva e Rita da Assunção mulher de Cipriano da Cruz.
10-1-2 Joana, em 10-07-1763.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 10-07-1763 Joana n. aos 23-06, f.l. Rafael de Araujo Pimenta n. da freg. ---- termo de Caminha Arc. Braga e Felicia Joana da Cruz n. freg. Campanha do Rio Verde, padr.: Cipriano da Cruz e Luiza da Cunha mulher de Manoel de Afonseca Pinto.
10-1-3 Maria, em 24-02-1765. Maria de Araújo aos 04-07-1785 casou com Francisco Alves Lima, filho de José Alves Lima e sua primeira mulher Gertrudes Maria de Jesus.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 24-02-1765 Maria, f. 
l. Rafael de Araujo Pimenta e Felicia Joana da Cruz, padr.: João Raposo de Afonseca, solteiro e Maria de Araujo, viuva.
Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 04-07-1785 matriz S. Ana, Francisco Alves de Lima, f.l. Jose Alves de Lima e Gertrudes Maria de Jesus; = cc. Maria de Araujo, f.l. Rafael de Araujo Pimenta e Da. Felicia Joanna da Cruz. Nts/bts freguesia Lavras do Funil,
10-1-4 Luiza, em 21-09-1766. Luiza Angélica de Araújo aos 01-05-1785 casou com Custódio Gonçalves de Oliveira, exposto.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 21-09-1766 matriz, Luiza n. aos 06, f.l. Rafael de Araujo Pimenta n. de Lanhedos(?) termo da vila de Caminha Arc. Braga e Felicia Joana da Cruz n. freg. Campanha do Rio Verde e moradores nesta, padr. : Guarda Mor Antonio Jose de Castro e Francisca Maria de Mendonça mulher do Afl. Bernardo Gonçalves Chaves que assistiu por pp de sua mulher, moradores da freg. de S. João del Rei.
Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 01-05-1785 Ermida de S. Bernardo, filial da matriz de S. João del Rei, Custodio Gonçalves de Oliveira, exposto em casa de Ventura Ferreira, bat. na matriz de Pitangui; = cc. Luiza Angelica de Araujo, f.l. Rafael de Araujo Pimenta e D. Felicia Joanna da Cruz, n/b nesta Freguesia de S. Ana.
10-1-5 Rafael, em 19-01-1768.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 19-01-1768 cap. Rosario, Rafael n. aos 09, f.l. Rafael de Araujo Pimenta n. vila de Caminha Arc. Braga e Felicia Joana da Cruz n. freg. Campanha do Rio Verde, padr.: Ten. Diogo Bueno de Afonseca e s/m D. Joana Batista
10-1-6 Tomé, em 23-01-1770.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 23-01-1770, Tome n. aos 03, f.l. Rafael de Araujo Pimenta e Felicia Joana da Cruz, padr.: Miguel da Silva, solteiro da freg. de S. João del Rei e Antonia Maria da Cruz mulher de João Gonçalves Magro.
10-1-8 Antonio, em 22-04-1771. Antonio de Araújo Pimenta aos 09-10-1792 casou com Maria Helena das Neves, filha de Pedro da Silva e Joana Custódia, família "Maria Rodrigues de Oliveira".
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 22-04-1771 matriz, Antonio, f.l. Rafael de Araujo Pimenta e Felicia Joana da Cruz, padr.: Manoel Soares Ferreira, solteiro morador na freg. de S. João del Rei e Escolastica Maria do Bom Sucesso mulher do Alf. Antonio de Moraes Pessoa.
Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 09-10-1792 nesta matriz, Antonio de Araujo Pimenta, f.l. Rafael de Araujo Pimenta e Felicia Joanna da Cruz; = cc. Maria Helena das Neves, f.l. de Pedro da Silva e Joanna Custodia. Bts. nesta freguesia.
10-1-7 Maria Francisca de Araújo em 16-10-1788 casou com Manoel Esteves dos Anjos, filho de Manoel Esteves de S. Francisco e Izabel Gonçalves dos Anjos, familia "Antonio Gonçalves dos Anjos".
Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 16-10-1788 nesta paroquial de Santa Ana, Manoel Esteves dos Anjos, f.l. Manoel Esteves de São Francisco e Izabel Gonçalves dos Anjos, n/b na vila de S. Joseph; = cc. Maria Francisca de Araujo, f.l. Rafael de Araujo Pimenta e Felicia Joanna da Cruz, n/b nesta freguesia
10-1-8 Ana Felícia de Araújo aos 19-10-1790 casou com José Alves Lima, viúvo de Gertrudes Maria de Jesus, já citados.
Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 19-10-1790 Cap. S. Bernardo do Macaya, Jose Alves de Lima, viúvo de Gertrudes Maria de Jesus sepultada na matriz de S. Ana das Lavras do Funil; = cc. Anna Felicia de Araujo, f.l. Raphael de Araujo Pimenta e Felicia Joanna da Cruz, n/b freguesia S. Ana das Lavras do Funil
10-2 Thereza Maria de Jesus, aos 29-08-1759 casou com Miguel de Espínola Gomes, natural de Santa Cruz da Ilha Graciosa, filho de Miguel Gomes da Fonseca e Francisca Sodre.
B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 29-08-1759 Miguel de Espindola, n. freg. da vila de Santa Cruz da Ilha Graciosa Bispado de Angra, f.l. Miguel Gomes de Afonseca e Francisca Sudre; = cc Teresa de Assunção, n. da freg. de Aiuruoca, f.l. de Cipriano da Cruz e Rita de Assunção, fregueses desta.
Pais de, q.d., batizados em Carrancas-MG:
10-2-1 Ana, em 02-02-1764.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 02-02-1764 Ana n. aos 20-02-1763, f.l. Miguel de Espindola Gomes n. das Ilhas e Teresa de Assunção n. da freg. da Borda do Campo, padr.: Rafael de Araujo Pimenta e s/m Felicia Joana da Cruz.
10-2-2 Maria, em 30-12-1765
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 30-12-1765 Maria n. aos 26-11, f.l. Miguel Espindola Gomes n. Ilha Graciosa freg, de Santa [dobra] e Teresa Maria da Assunção n. Aiuruoca, padr.: [dobra]ão Francisco do Valle e Escolastica, filha de Cipriano da Cruz.
10-2-3 Rita, em 11-08-1768.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 11-08-1768 matriz, Rita n. aos 04, f.l. Miguel de Espindola [dobra] n. freg. Santa Cruz da Ilha Graciosa Bispado de Angra e Teresa Maria da Conceição n. da freg. Aiuruoca, padr.: Manoel Jose [dobra]nho, solteiro morador de S. João del Rei, e Rita da Assunção mulher de Cipriano da Cruz.
10-2-4 Antonio, em 02-10-1770
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 02-10-1770 matriz, Antonio, f.l. Miguel de Espindola e Teresa Maria da Assunção, padr.: Manoel Jose Godinho, solteiro e Antonia Maria da Cruz mulher de João Gonçalves Magro.
10-3 Escolástica Maria Joaquina, batizada em 01-05-1746. Casou com Francisco Monteiro Martins. Pais de, q.d.:
Batismos, Barbacena-MG 1737- 1747, fls. 120 aos 01-05-1746 ESCOLLASTICA, nascida aos 20 de abril, f.l. de Cipriano da Cruz, natural desta freguesia e s/m Rita da Assunpção, natural da vila de S. Jozé destas minas; np Joze da Cruz e s/m Barbara Moreira, nm de Amaro de Mendonça e s/m Maria da Assumpção. padr.: Miguel Pereira Lisboa e s/m Ignez da Assumpção.

10-3-1 Rita, batizada em 10-10-1770.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 10-10-1770 matriz, Rita, f.l. Francisco Martins e Escolastica Joaquina Maria da Cruz, padr.: Cipriano da Cruz e s/m Rita de Assunção avos da batizada.
10-4 Josefa Luiza de Assenção, 20 anos pouco mais ou menos.
10-5 Antonia Maria da Cruz, batizada em 18-08-1753. Aos 17-07-1766 casou com João Gonçalves Magro, natural de Santa Marinha do Arcebispado de Braga, filho de Antonio Gonçalves Magro e Ana Domingas Corrrea, ja falecidos.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 18-08-1753 Antonia n. aos 04, f.l. Cipriano da Cruz n. do Rio de Janeiro e Rita da Assunção n. da vila de S. Jose deste bispado, np Jose da Cruz n. do reino e Barbara Pereira (sic) n. e moradora no Rio de Janeiro, nm Amaro de Mendonça n. da Ilha do Faial e Maria da Assunção n. do Rio de Janeiro, padr.: Antonio de Mendonça n. da vila de S. Jose e Ignez de Assunção mulher de Miguel Pereira n. de S. Jose e moradores desta freguesia.
B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 17-07-1766 João Gonçalves Magro, n. freg. Santa Marinha de __eins termo da vila de [--] Arc. Braga, f.l. Antonio Gonçalves Magro e Ana Domingas Correia, já defuntos; = cc. Antônia Maria, n. desta, f.l. Cirpriano da Cruz e Rita da Assunção.
10-6 Ana da Cruz, 16 anos.
10-7 Francisca, batizada em 09-08-1757. Com 12 anos em 1771.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 09-08-1757 na cap.dos Serranos filial da freg. de Aiuruoca, Francisca, f.l. Cipriano da Cruz n. do Rio de Janeiro e Rita da Assunção n. da vila de S. Jose deste bispado e moradores nesta freguesia das Carrancas, padr.: Bernardo Gonçalves Chaves e s/m Francisca Maria de Mendonça moradores na freg. da Aiuruoca.
10-8 José Joaquim da Cruz, batizado em 14-02-1759. Com 11 anos.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 14-02-1759 cap. Madre de Deus filial de S. João del Rei de licença, Jose, f.l. Cipriano da Cruz n. da freg. da Piedade da Borda do Campo e de Rita da Assunção n. da freg. da vila de S. Jose deste bispado, padr.: Revdo Antonio Gonçalves dos Santos e Mariana Boena de Araujo. Os pais fregueses desta freguesia das Carrancas.
10-9 Gonçalo da Cruz, batizado em 12-10-1763. Com 7 anos.
B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 12-10-1763 Gonçalo, f.l. Cipriano da Cruz e Rita da Assunção, padr.: Padre João Gomes Salgado e Maria Nogueira mulher de Manoel do Monte.
 
Cap. 11ð - Escolástica do Espírito Santo ou Escolástica Maria de Mendonça
(atualizado em 05-outubro-2010)
Escolástica Maria de Mendonça e Francisca Maria de Mendonça eram legitimas irmãs. De Escolástica nasceu Bernardo Jose Carneiro e de Francisca nasceu Escolástica Maria do Bomsucesso e desta nasceu o Capitão Antonio de Morais Pessoa.
Escolástica, natural de Tiradentes, faleceu sem testamento em 19-08-1768 deixando doze filhos de seu matrimônio com Manoel Carneiro Filgueiras. Foi inventariada em 1769 pelo viúvo (inventário neste site)
1- Catarina, 26 anos em 1769.
2- Ana, 25 anos. Ana Maria dos Santos, madrinha juntamente com o pai:

São José del Rei, Minas Gerais e capelas filiadas, batismos - Livro Suplementos, aos 04-12-1779 na capela do Padre Gaspar, Ana, f.l. Antonio de Oliveira Basto e Catarina Maria do Espirito Santo, padr: Manoel Carneiro Filgueiras e Ana Maria dos Santos filha do dito Carneiro, todos desta freguesia.
3- Escolastica, 23 anos.
4- Gonsalo, 22 anos.
5- ...(?) ilegivel..., 20 anos.

6- Miguel, batizado em 1753. Com16 anos na abertura do inventário de sua mãe.
São José del Rei, Minas Gerais e capelas filiadas, batismos - aos ??-01-1753 cap. Pilar, Miguel, f.l. de Manoel Carneiro Fegueira e Escolastica do Espirito Santo, pad.: o Padre Miguel Rebelo Barbosa.
7- José, 14 anos. Fora batizado aos 08-09-1755.
São José del Rei, Minas Gerais e capelas filiadas, batismos - aos 08-09-1755 cap. Pilar, Joseph, f.l. Manoel Carneiro Figueira e Escolastica de Santo Antonio, padr.: Revdo. Vigario desta freguesia Manoel Pinto Candido e Teresa, filha solteira legitima de Manoel Gonçalves Avintes.
8- Bernardo, batizado aos 14-10-1757. Capitão Bernardo José Carneiro faleceu em 1806 na sua Fazenda da Fortaleza Aplicação de Nossa Senhora das Dores do Pântano Freguesia das Lavras do Funil, sem testamento e foi inventariado por sua viúva Narcisa Antonia Vieira (ou da Fonseca) no ano seguinte (família "Luiz Marques da Fonseca")
São José del Rei, Minas Gerais e capelas filiadas, batismos - aos 14-10-1757 cap. Pilar, Bernardo, f.l. de Manoel Carneiro Figueira e Escolastica Maria do Espirito Santo, np de Antonio Ventura e Maria Ferreira, naturais da freg. de Figueira do Bispado do Porto, nm de Amaro de Mendonça Coelho, bat. na freg. de N. Sra. da Ajuda da Ilha de S. Miguel do Bispado de Angra e de s/m Maria da Assunção, bat. na freg. de N. Sra da Piedade do Bispado do Rio de Janeiro, padr.: Bento de Mendonça Coelho, clerigo em Minarobay(?) e Michaela de Goes, mulher de Manoel Gonçalves Avintes.
 
     373. ESCOLÁSTICA MARIA DE MENDONÇA nasceu c. 1717 em Tiradentes, MG. Ela faleceu em 19 agôsto 1768.

ESCOLÁSTICA DO ESPÍRITO SANTO
Inventário
Museu Regional de São João Del Rei - Inventários de São João del Rei cx 80
Data: 1769
Inventariada: Escolástica do Espírito Santo
Inventariante: Manoel Carneiro Filgueiras - viúvo
Local – Capela da Madre de Deus do Rio Grande
DADOS DO INVENTARIO:
 
Declarou que sua mulher era natural da Vila de São José, freguesia da mesma e faleceu a 19 de agosto do ano passado de 1768, sem testamento deixando 12 filhos de seu consórcio com ele inventariante que estão em sua companhia
Filhos:
1- Catarina, 26 anos;
2- Ana, 25 anos;
3- Escolastica, 23 anos;
4- Gonsalo, 22 anos;
5- ilegivel ..., 20 anos;
6- Miguel, 16 anos;
7- José, 14 anos;
8- Bernardo, 12 anos;
9- Marcos, 7 anos;
10- Maria, 10 anos;
11- Manoel, 5 anos;
12- Teresa, 3 anos
BENS-

29 Escravos;
Terras e aguas minerais – 40$000;
Sitio onde mora com benfeitorias e engenho – 2:300$000;
Dividas Ativas –
Manoel Alves – 112$000;
Capela da Madre Deus – 440$000;
Domingos da Costa – 87$000
Antonio Fernandes Barbosa – 600$000;
Dividas Passivas – Gregorio Jose de Sampaio- 28$520
MONTE  MOR – 4:807$615
 
     374. FELIPE SANTIAGO DE AFFONSECA nasceu em 1709 em Freg. de Sta Justa do Patriarcado de Lisboa, Portugal. Ele casou-se com CATHARINA DA CUNHA FERREIRA em 5 novembro 1740 em Igreja de Nossa Senhora da Candelária, RJ.

* Processo de Dispensa Matrimonial de Felipe e Catharina :

De: arquivodacuriarj (arquivodacuriarj@terra.com.br)
Enviada: terça-feira, 18 de março de 2008 18:18:17
Para:  rlavodnas (rlavodnas@hotmail.com)

Caro Roberto Sandoval
Em relação a sua pesquisa , encontramos em nosso acervo o processo de habilitação matrimonial de Felipe Santiago de Fonseca com Catharina da Cunha Ferreira, do ano de 1740 (Notação HM 43267) e um de Anna Joaquina da Fonseca, mas com Antonio Martins Viana, do ano de 1759. Caso você queira pesquisar o nosso horário de antendimento é de 3.a a 5.a das 14:00 as 17:30. Sendo que no dia 20/03 não abriremos.
Atenciosamente, Silvia

* O texto abaixo foi obtido através da internet referente a documentos existentes na Torre do Tombo em Lisboa , e sugere que Felipe entrou com processo de habilitação ao Santo Ofício :
Código Referência : PT-TT-TSO/CG/A/8/2/1571
Título : Diligência de habilitação de Filipe de Santiago da Fonseca 
Datas : 1738 
Nível Descrição : Documento Composto 
Dimensão Suporte 2 f.; papel. 
Cota Antiga : HI 34-108; NT 3677 
Código Refer Altern Cota : Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações
Incompletas, doc. 1571 
Entidade Detentora : ANTT 
Condições Acesso : Retirado da leitura. 
Data Descrição : 14/12/2007 
Aviso : Fechado 
Dos dados acima indicados , observa-se que o acesso ao documento foi retirado da leitura , provavelmente por estar em condições precárias , aguardando pedido da Ana Paula à TT , para se conhecer o conteúdo do referido processo.

* Familiar do Santo Ofício da Inquisição
Só o especial empenho pessoal do rei D. João III nas pressões que exerceu junto da Santa Sé permitiu a introdução da Inquisição em Portugal, oficializada por bula de 23 de Maio de 1536. Com alguma irregularidade na sua actuação ao longo dos tempos, entrou em decadência em meados do século XVIII e foi oficialmente abolida em 1821.
O Tribunal do Santo Ofício, presidido pelo inquisidor-mor e coadjuvado pelo Conselho Geral, incluía os promotores, escrivães, notários, deputados, meirinhos, alcaides do cárcere, solicitadores e porteiros. Na base da pirâmide estavam os familiares, que desempenhavam por vezes funções inquisitoriais mas tinham, na sua maioria, um papel pouco activo, servindo-lhes o estatuto de familiar essencialmente objectivos de ordem social e de certificado da chamada "limpeza de sangue".
A admissão dos familiares era precedida de um processo de habilitação em que os candidatos deveriam apresentar as suas genealogias – pais e avós, filhos e outros parentes de referência, nomeadamente já admitidos como familiares; as suas respecitvas naturalidades e residências e outros dados considerados relevantes para o processo, posteriormente averiguados e confirmados. Eram ouvidas testemunhas e recolhidos os seus depoimentos sobre o carácter e personalidade dos candidatos, suas vidas familiares e sociais, condições financeiras, ocupação profissional, etc.
A abundância de informação – genealógica, sociológica, toponímica - contida nestes processos justifica o imenso interesse que tem merecido por parte dos investigadores e não espanta, por isso, que este núcleo do Arquivo Nacional da Torre da Tombo seja naturalmente dos mais consultados.

* Do Testamento de sua filha Anna da Affonseca Cunha , aos 23/01/1819 , na Fazenda do Campo Formoso dos Medeiros , Aplicação de Nossa Senhora das Candeias , Termo da Vila de São Bento do Tamanduá , Comarca do Rio das Mortes , Minas Gerais , onde ela foi moradora em casa do capitão Antonio Gomes de Oliveira , este , casado que foi com  Anna Joaquina da Fonseca , sobrinha , afilhada e herdeira de Anna da Affonseca da Cunha :
Testamento
Testadora : Anna da Fonseca Cunha
Data :23/01/1819
Arquivo : Museu Regional de São João del Rei , MG.
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Em nome da Santissima Trindade e Padre e filho , e Espirito Santo tres pessoas distintas e hum so Deos Verdadeiro Amem.
Saibão quantos este instrumento de Testamento ultima e de Verdadeira Vontade Virem que sendo no Anno do nascimento de nosso Senhor Jesus Christo de mil e oitocentos e dezanove annos aos Vinte e tres dias do mes de Janeiro do dito anno nesta Fazenda denominada Campo Formoso dos Medeiros Aplicação de Nossa Senhora das Candeias Termo da Villa de São Bento do Tamandua Minas e Comarca do Rio das Mortes = Eu Anna da Affonseca Cunha estando em meu perfeito juizo e entendimento que Deos Nosso Senhor me deo e conhecendo eu Verdadeiramente os infinitos perigos de morte a que esta humana Vida esta sujeita e Crendo eu miseravel peccadora que sou mortal nascida nesta mundo para morrer e não saber o dia e a hora que hei de pagar este tributo da humana natureza , e desejando muito neste tempo que me falta de vida para dispor me ao tramito da morte tão precizo = E portanto com favor de Deos e assistencia de Maria Santissima minha Mãy e Senhora e da Gloriosa Senhora Santa Anna e dos Patriarchas São Joaquim e São Jose , e do Anjo de minha guarda e Santo do meo nome e dos Archanjos São Miguel , São Rafael , e São Gabriel e de todos os Santos e Santas da Corte do Ceo e prostrado aos pes de Jesus Christo meu Redemptor faço este meo Testamento ultima e Verdadeira Vontade na forma seguinte =
Primeiramente encommendo a minha Alma a Santissima Trindade que a creou , e Rogo ao Eterno Padre que pelos merecimentos de seu Unigenito filho meo Senhor Jesus Christo que redimiu com seo preciosissimo Sangue a queira receber na sua Santa Gloria porque
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Porque como Verdadeira Christãn e Catholica Romana Creyo e Conffeço em prezença de Deos Omnipotente e da Santissima Virgem Maria Senhora nossa e de toda a Corte Celestial tudo o que tem , crê , e ensina a Santa Madre Igreja de Roma na mesma forma que os Sagrados Apostolos Ensinarão na qual fe vivo , creyo , e quero morrer detesto desde logo tudo o que ella tem detestado e abominado e Condenado e de boa Vontade acceito e quero padecer todas as infinidades e dores da morte que Deos dispuzer que eu padeça e daqui para Então as Offereço todas em satisfação de minhas Culpas ao Padre Eterno unindo as todas com as dores e penas que padecem na Vida morte e Paixão seu Unigenito Filho meu Senhor e Redemptor Jesus Christo.
Pesso e Rogo em primeiro lugar ao Alferes Antonio Gomes de Oliveira em segundo lugar o Capitão Manoel de Souza Resendes e em terceiro lugar Domingos Gonçalves Machado todos cazados com minhas Sobrinhas que por Serviço de Deos e fazer me merce queirão ser meus testamenteiros procuradores Administradores Bemfeitores tutores e Curadores de todos os meus bens os quais os hei por abonados.
Idem declaro que meu Corpo seja amortalhado no habito de nossa Senhora do monte do Carmo porque sou proffeça da Ordem de São João del Rey e seja sepultada na Capela de nossa Senhora das Candeas ou em outra qual quer Igreja onde quer que eu falecer e seja acompanhada pelos meos Imãos do Carmo e pelo meu Capelão e outro Sacerdote que se possa achar e estes dirão pela minha Alma seis Missas de Corpo prezente nos dias consignados de Esmolas custumada de mil e duzentos reis e darão cera aos Clerigos q. me acompanharem e a Irmandade.
Idem declaro que sou natural da Cidade do Rio filha legitima do capitão Felipe Santiago da Affonseca e de sua mulher Catharina da Cunha Ferreira ja falecidos.
Idem declaro que sou solteira e nunca cazada nem tive filhos Alguns.
Idem declaro que os bens que possuo são seguintes Primeira.te
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Primeiramente tenho um escravo por nome Pedro Crioulo de vinte e sinco annos de idade pouco mais ou menos o qual ja dei a minha Sobrinha e a filha a Dona Anna Joaquina de Affonseca cazada com o Alferes Antonio Gomes de Oliveira o qual Escravo seja avaliado por dous Louvados que entendão pelo seu justo valor para o dito Alferes Antonio Gomes de Oliveira pagar a Real Siza a Sua Magestade Fidelissima que Deos guarde.
Idem declaro que tenho outro Escravo por nome Fortunato Crioulo de idade Vinte e tres annos pouco mais ou menos o qual ja dei a minha Sobrinha Francisca Candida de Affonseca cazada com Domingos Gonsalves Machado e tambem a outra minha Sobrinha Dona Anna Felizarda de Affonseca cazada com o capitão Manoel de Souza Resendes adivertindo que este escravo seja avaliado tambem na mesma forma acima declarado para os ditos pagarem a Real Siza e do valor do dito escravo dara Domigos Gonsalves Machado quatro doblas ao Capitão Manoel de Souza Resendes e duas doblas dara o dito ao meu Testamenteiro para Adjutorio das minhas desposiçoens (........?) dito Domingos Gonsalves Machado com o dito escravo.
Idem declaro que tenho outro escravo por nome Maria de nação Rebolla de idade pouco mais ou menos vinte annos.
Idem declaro que o meu Testamenteiro mandara dizer pela minha Alma sessenta Missas de Esmola Costumada de seis centos reis e sejão ditas nesta freguezia onde eu assisto.
Idem declaro que o meu Testamenteiro pagara a Irmandade do Carmo o que eu estiver a dever como tambem a demais a quem eu deva tambem.
Cobrara as que se me dever a mim.
Idem declaro q. deixo a o meu Testamenteiro de premio pelo trabalho de dar contas deste meu Testamento Vinte mil reis e lhe concedo o tempo de quatro annos para dar.
Pág 4 v
Dar as ditas Contas no Juizo a que pertencer.
Idem declaro que o meu Testamenteiro depois de pagar as minhas dividas e Compridos todos os meus legados e se sobrar alguma couza de meus bens dar a minha Sobrinha e afilhada Dona Anna Joaquina de Affonseca cazada com o Alferes Antonio Gomes de Oliveira a qual Sobrinha e afilhada substituo por minha Universal Erdeira.
Idem declaro que não fiz outro algum Testamento ou Codicilio e so quero que este Valha como minha ultima e derradeira vontade e quando apareça algum por este o revogo e o  derrogo e peço as justiças de sua Magestade Fidelíssima que Deos guarde a quem o conhecimento deste pertencer o cumprão e guardem e fação muito inteiramente cumprir e guardar do modo que tenho declarado e quando nelle falte alguma clauzula ou clauzulas que em direito sejão necessarias as hei aqui por esciptas e declaradas como se de cada huma fizesse expreça e declarada menção para todo o vigor e cumprimento deste meu testamento ultima e derradeira Vontade = E por assim ser verdade pedi e roguei a Antonio Luiz de Oliveira me escrevesse este meu testamento e como testemunha assignasse e tambem assignar a meu rogo por eu não saber ler nem escrever e depois de escripto mo leu verba por verba e por estar a meu gosto na forma que o havia ditado o mandei assignar pelo dito.
Hoje fazenda do Campo Formoso dos Medeiros dia mez e anno , Ut Supra. 
Como testemunha que este testamento escrevi e assignei a Rogo da Sobredita Anna de Affonseca Cunha. Antonio Luiz de Oliveira.
                                                                  Aprovação
Saibão quantos este publico Instrumento de Aprovação de Testamento ................ ou como em direito melhor ......... me chegar haja Virem que no Anno de nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos ......
Pág 5
Centos e desanove aos dez dias do mez de Fevereiro do ditto anno nesta Fazenda do Campo Formoso dos Medeiros Aplicaçam de Nossa Senhora de Candeias Termo da Villa de Sam Bento do Tamandua Comarca do Rio das Mortes em Cazas do morador digo de morada de Dona Felicia da Fonseca Cunha onde eu Tabellião adiante nomiado fui vindo ahy Compareceo perante mim Dona Anna de Affonseca Cunha moradora nesta ditta Fazenda que reconheço pela propria de que trato e dou fe e por ela me foi ditto em prezença das testemunhas adiante nomiadas e assignadas e igualmente de mim reconhecidas que este hera seu solemne testamento ultima e derradeira vontade o qual a seu rogo o havia escripto Antonio Luiz de Oliveira , e ella o havia ditado estando sam e em perfeito juizo e sendo lhe depois lido pelo achar a sua vontade e conforme o havia ditado lhe pedio que por ella o assignasse , a qual testadora se achava de pe sam e em seu perfeito juizo segundo as perguntas que lhe fiz e respostas que me deu E logo das suas para minhas maons me foi entregue este papel que ocupa duas meias folhas escriptas em quatro laudas the onde finda que principiu esta aprovação , e que por este revogava outro qualquer testamento Cedula ou Codicilio que de antes ouvesse feito por que so quer que valha este e se nelle faltasse alguma clauzula ou clauzulas em direito necessarias as havia aqui por expreças e pedia as justiças de Sua Magestade Fedelissima que Deos Goarde de hum contraforo o Cumprão e fassão cumprir e goardar e a mim Tabellião pedio lho aceitasse e aprovasse , o qual lhe aceitei vi corri pela vista e pelo achar sem vicio emenda borrão ou entrelinha ou cauza que duvida faria a Numerei e Rubriquei com a minha Rubrica que diz = Magalhães = e o aprovo e hey por aprovado e tudo a quanto tanto em direito devo possa a seu obrigado sendo a tudo por testemunhas prezentes João Batista Ferreira Theodozio Joze da Silva João Ferreira da Cunha Fortunato Batista Jose Gonçalves Machado e pela Testadora não saber ler nem escrever por ella e a seu Rogo assigna Antonio Jose Ferreira e as testemunhas Fortunato Baptista e Jose Gonçalves assignão com Cruz signal de que uzão , e todos libertos e maiores de quatorze annos e moradores nesta ditta aplicação que assignão depois de lido por
Pág 5v
Por mim Domingos Joze de Magalhães Tabellião do Judicial que o escrevi e assigno em publico e razo
                                Em tt.o da Verd.e   [ Em testemunho da Verdade]
Domingos J.e de Mag.es
A rogo da testadora Anna da Fonseca Cunha
João Batista Frr.o
Theodozio Joze da S.a
João ........... da Cunha
Signal de Fortunato + Batista
Signal de Joze Glz  + Machado
Certifico que abri este Testamento, com q.e falleceu D. Anna da Fonseca Cunha , que estava moradora nesta Applicação de Candeias , freguezia de Campo Belo Termo da V.a de São Bento de Tamandua e q. estava fexado , cozido , e lacrado com sinco pontos de linha escura , e outros tantos pingos de lacar escarlate p.r banda , aprovado pelo Tabellião  Domingos J.e de Magalhães. O referido he verd.e , e o juro aos Santos Evangelhos. Candeias 31 de Dez.bro de 1820.
           O Cap.tam Manoel Furtado de Souza
             P.or Comissão do R,do Parocho
Cumpra-se , e se registre São João del Rey , 22 de Jan.o  de 1821
        Lobato
                 Tr.o de Aceitação

Aos vinte e tres de Janeiro de mil oito centos e vinte hum nesta Villa de São João del
Pág. 6
del Rey Minas e Comarca do Rio das Mortes no Cartorio de mim Escrivão ao diante nomeado e sendo ahy compareceo presente Alferes Antonio Gomes de Oliveira que reconheço pello proprio e por elle foi dito que de sua propria vontade faria aceitação da presente testamentaria como de facto o fez por este termo e por elle ........... obrigado a Cumprir as disposiçoens testamentarias a the onde chegarem os bens da herança e a dar as respectivas Contas neste Juizo em tempo competente .......... protesto de haver o premio ................. qual milhor lhe parecer............... faço este termo que nelle ................. que assigna João Joaquim Pereira Escrivão da Provedoria da Comarca e termo o escrevi
            Antonio Gomes de Oliveira
 
Reg.to nesta Provedoria de Auz.es
Da Comarca no L.o N.o 48 que
Actualm.te serve de Reg.os de tt.os
f. 65 São João del Rey 24 de
Janeiro de 1821.
Pereira
Reg. e termo 2$229
Rbr.s $340
Conta $ 150
Soma 2$719
Lobato

Pág 6v
Testam.to de Anna da Fonseca Cunha moradora nesta Faz.da e Apl.m de Candeas de Tr.o de Tamandua aprovado por mim Tabl.m abaixo assignado fexado cozido e lacrado na forma do Estillo com cinco pontos de Linha escura e outros tantos pingos de lacar escarlate por banda , nesta Faz.da do Campo Formoso dos Medeiros aos 10 de Fevereiro de 1819.
Domingos J.e de Mag.es
Registado a fs 10 verso no Livro desta Matriz
Barboza

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* Da mesma fonte acima , algumas anotações do Inventário de Anna da Fonseca Cunha :
Caixa 38

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1822
O Alferes Antonio Gomes de Oliveira tt.ro [testamenteiro] de Anna da Fonseca Cunha.
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e vinte e dois .......  do dito anno nesta Villa de São Jose ......... Comarca do Rio das Mortes ......... cartorio .........  adiante nomeado e sendo ahy por parte do Alferes Antonio Gomes de Oliveira .............  apresentado huma sua petição .............. pello doutor Antonio Paulino ......
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A. Pereira , 12 de Ag.o 1822
Dis o Alferes Ant.o Gomes de Oliveira , tt.ro e p.r[testamenteiro e por]cabeça de sua m.er [mulher] e herdeiro de Anna da Fonseca ......
D. ........ Pereira 23 de Julho de 1824
Dis Ant.o Gomes de Oliveira m.dor nas Candeas do Termo de Tamanduá desta Comarca , tt.ro e herd.ro de Anna da Fonseca Cunha , q. morava em casa delles  ......... , q. precisava fazer por certa ............... da Provedoria Invetr.o dos bens de .............. , e porq. estes são ........ ......... nellas como mostra  ........ junta , por isto requer ........... seja ........... q. distribuida e ..................... dos bens avaliados por dous homens .................... que podem ser o Alf.s João da ............ Pimenta ......... cap.m Manuel de Souza Resende ........... juramentados da V. M. comissão ...........
Pág. 3
Lista dos bens que ficaram por fallecimento de Anna da Fonseca Cunha.
Hum escravo de nome Pedro =
Huma escrava de nome Maria
Tres Egoas e hum Potro
Duas Vacas e huma Caxa de goardar Ropas
Dois pratos de Estanho e duas colheres
Huma Capa e huma ........ e hum ......... e vinte varas de pano de algodam
Antonio Gomes de Oliveira.
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Descripção e herdeiros
Anna Joaq.na da Fonseca mulher do m.mo [mesmo]Inventariante e tt.ro. [testamenteiro]

* Neste inventário acima , de Ana , foi citado um procurador de herdeiros (as) que eram de Portugal , portanto , uma ou duas de suas sobrinhas eram portuguesas.

* Inventário e Testamento de sua outra filha Luíza da Fonseca Cunha :

Natural da cidade do Rio de Janeiro , fez testamento em 24/01/1819 , era moradora na fazenda do Campo Formoso dos Medeiros , Aplicação de Nossa Senhora de Candeias , Termo da Villa de Sam Bento de Tamanduá , Minas e Comarca do Rio das Mortes.
Falecida aos 7/8/1829 em Candeias , foi sepultada no dia seguinte na Capela da Senhora de Candeias.
Filha legitima do cap. Felipe Santiago de Affonseca e de Catharina da Cunha Ferreira.
Faleceu solteira , não deixou filhos , sua herança foi para suas sobrinhas.
Anna Joaquina da Fonseca foi uma de suas sobrinhas e herdeira.

Capa
Caixa 3
Testamento - 1831
Luiza da Fonseca Cunha
Antonio Gomes de Oliveira
São João del Rei

f. 1
Provedoria da Com.ca 1831
Dis Correg.or
O capitão Antonio Gomes de Olivr.a TT.o de D. Luisa da Fon.ca Cunha
O D.or Promotor do J.o Reg.to de Contas de TT.lo
Escr.am Olivr.a
Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e trinta e hum , Dessimo da Independência do Imperio do Brasil , ao primeiro dia do mes de Dezembro do dito anno nesta Villa de Sam Joam de El Rey , Minas , e Comarca do Rio das Mortes , em o Cartorio de mim escrivam adiante nomeado , sendo ahy , por parte do Capitam Antonio Gomes de Oliveira , Testamenteiro da fallecida Dona Luisa da Fonseca Cunha , me foi appresentada huma sua Petiçam de que .............. pelo Doutor Antonio Joaquim Fortes Bustamante , Ouvidor Geral , Corregedor e Provedor dos bens e fazendas dos defuntos pelas Contas de suas testamentarias desde Capellas , e Residuos desta mesma Comarca com Alçada no Civil e Crime na qual requer a elle ........... , que desejando prestar a Conta desta Testamentaria e havendo poucos bens , por ter a mesma Testadora em sua vida distribuido quase tudo , restando apenas hum escravo e outro legado da mulher delle Testamenteiro , que he filha herdeira e que por isso e p.a elle Suppl.e
f. 1 verso
Supplicante saptisfazer como he justo e de Ley , os legados do resto do vallor do escravo , e que autuando se diga seu parecer o Doutor Promotor de Juizo em vista do Inventario e Documentos que instrue o que se deferio que ........... do que me disse que na qualidade de haverem autuação e aceitase tudo para se seguirem os termos ......... força e vigor da Ley o que fez , sendo os documentos offerecidos os seguintes = o proprio testamento da Testadora , com todos os seus termos e hum atest.o certidam do Vigario da importancia do funeral = quatro certidoens paçadas pelo Reverendo Capelam , de diferentes missas , sufragios e declaraçoens = hum documento  ..........  e certidam da Ordem Terceira da Senhora do Monte do Carmo em que recebeu quanto a Testadora devia , ira cumprir os sufragios do compromisso mais petiçam com despacho , testamento e mais documentos he tudo o que adiante segue e para constar faço a prezente Autuação , eu Jose Bonifacio de Oliveira Escrivam da Provedoria e Contas de Testamentarias Capellas e Residuos desta mesma Comarca e Termo , e o escrevy.
f. 2
Dis o Cap.m Ant.o Gomes de Olivr.a , herd.o de D. Luisa da Fon.ca Cunha do Termo de Tamanduá , q. tendo esta em seu testamento declarado ter doado varios escravos , como m.er ja muito velha , sobreviveu mais de dez annos , e se viu precisada e vendeu hú e por entrega de outro em vida como mostrão os documentos inclusos achando se , p.r seu falecimento somente hum escravo velho avaliado em 60 $ r.s , e outro doado a m.er do Supp.e , e requer a V. S.a seja servido mandar q. autuada com os documentos e Invent.o app.o de vista ao D.or Promotor p.a dar tam bem o seu parecer a resp.to do legado do Escravo deichado a m.er do Supp.e q. he tão bem a única herd.a , a húa sua filha , mas não chegando os bens p.a ficar este Escravo livre q.r q. vão depois os autos à conta p.a o Supp.e como cabeça de sua m.er satisfaser o resto , do q. ficar do preço do Escravo como legado priviligiado , tanto p.r ser dado em vida , com p.r ser em ...........   ERM
Como Requer S. João
29 de 9bro de 1831
Fortes
f. 3
Em nome da Santissima Trindade e Padre e filho e Espirito Santo trez pessoas distintas num so Deos Verdadeiro Amem.
Saibão quantos este instrumento de Testamento ultima e de verdadeira Vontade virem que sendo no anno do nascimento de nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e dezanove annos aos vinte e quatro dias do mes de Janeiro do dito anno nesta Fazenda do Campo Formoso dos Medeiros Aplicação de Nossa Senhora de Candeias , Termo da Villa de Sam Bento de Tamanduá , Minas e Comarca do Rio das Mortes. Eu Luiza de Affonseca Cunha estando em meu perfeito Juizo e entendimento que nosso Senhor me deo conhecendo eu Verdadeiramente os infinitos perigos da morte a que estão sujeita a humana vida e crendo eu mizeravel pecadora que sou mortal e nascida neste mundo para morrer e não saber o dia e hora que hei de pagar este tributo da humana natureza e desejando muito neste tempo que me falta de vida para dispor me ao transito da morte tão parceiro = E portanto como favor de Deos a Assistência de Maria Santissima minha May e Senhora e da Gloriosa Senhora Santa Anna e dos Patriarchas São Joaquim e São Jose e do Anjo da minha guarda e Santo do meu nome e dos Archanjos São Miguel e São Rafael e de
f. 3 verso
E de todos os Santos e Santas da Corte do Ceo e prostrado nos pes de Jesus Christo meu Redemptor faço este meu Testamento ultima de derradeira vontade na forma seguinte =  Primeiramente encommendo se minha Alma a Santissima Trindade que a criou e rogo ao eterno Padre que pelos merecimentos de seu Unigênito Filho meo Senhor Jesus Christo que Redimio com seu precioso Sangue e queira receber na sua Santa Gloria , por que como verdadeira Christã e Catholica Romana creyo e conffesso em prezença de Deos Omniprezente e da Santissima Virgem Maria Senhora Nossa e de toda a Corte Celeste tudo o que tem crê , e ensina a Santa Madre Igreja de Roma , na mesma forma que os Sagrados Apostolos dominarão na qual fé vivo e creyo e quero morrer e detesto que desde logo e para sempre o que ma tem detestado e condenado , e de boa vontade acceito e quero padecer todas as enfermidades e dores da morte que Deos dispuser que empadeça e do que para então as offereça ao Eterno Padre em satisfação de minhas culpas unindo as todas como as dores , e pessoas que padecem na vida morte e paixão seo Unigenito Filho meu Senhor e Redemptor Jesus Christo.
Pesso e rogo em primeiro lugar a meu compadre o Alferes Antonio Gomes de Oliveira , em segundo lugar a Domingos Gonçalves Machado , em terceiro lugar a meu compadre o capitão Manoel de Souza Resendes todos cazados com minha sobrinhas , que por serviço de Deos em fazerem Mercê queirão ser meus Testamenteiros e procuradores Administradores Benfeitores Tutores e Curadores de todos os meus bens aos quais os hei por abona
f. 4
Os hei por abonados = Ordeno que meu corpo seja amortalhado no habito de Nossa Senhora do Monte do Carmo da Ordem de São João del Rey e profeça na dita Ordem e Sepultada em a Capella de Nossa Senhora de Candeias ou em outra aonde quer que eu falecer acompanhada pelo meu Reverendo Capelão e outro Sacerdote que se possa achar no meu enterro e acompanhar e pelos meus Irmãos do Carmo e os mesmos Clérigos que me acompanharem dirão pela minha Alma seis Missas de corpo prezente duas no dia de meu enterro e as mais nos dias adiante consignados e se dará a cera necessarias aos Clerigos e a Irmandade.
Declaro que sou natural da Cidade do Rio de Janeiro , Filha legitima do capitão Felipe Santiago de Affonseca e de sua mulher Catharina da Cunha Ferreira , ja falecidos.
Idem declaro que sou solteira e nunca cazada nem tive filhos alguns.
Idem declaro que os bens que possuo são os seguintes = Primeiramente Florindo cabra de idade pouco mais ou menos vinte e quatro o qual escravo a minha sobrinha Dona Anna Joaquina de Affonseca cazada com o Alferes Antonio Gomes de Oliveira , o qual depois do meu falecimento seja avaliado para o dito pagar a Real Siza.
Idem declaro outra escrava por nome Anna cabra de idade pouco mais ou menos dezoito annos a qual deixo a minha segunda sobrinha a filha de Maria Joaquina , filha do meu compadre.
f. 4 verso
compadre o Alferes Antonio Gomes de Oliveira a qual seja avaliada para o dito pagar a Real Siza.
Idem declaro outra escrava por nome Valentina cabra de idade de quarenta annos pouco mais ou menos a qual repassei seu papel de aquartamento como melhor delle consta cuja he cazada com Manoel de Souza e este me passou hum credito de oitenta mil reis por sinco annos para hir pagando e depois do meu falecimento o que o dito estiver a dever pagar ao meu testamenteiro.
Idem declaro que tenho outro escravo por nome João da nação Banguela o qual já dei a minha sobrinha Dona Maria Felizarda cazada com o capitão Manoel de Souza Resendes , o qual seja avaliado para o dito pagar a Real Siza.
Idem declaro outro escravo por nome Manoel Banguela o qual seja avaliado para se pagar delle as minhas desposiçoens.
Idem declaro que o meu testamenteiro mandará dizer pela minha Alma cem Missas ditas dentro da Freguezia da Villa de São Bento de Tamanduá e sejão de Esmola costumada de seis centos reis.
Idem declaro que o meu Testamenteiro dará a meu sobrinho Luiz Antonio Carneiro a quantia de doze mil oito centos reis.
Idem declaro na mesma forma dará a minha sobrinha Dona Francisca Candida de Affonseca cazada com Domingos Gonçalves Machado a quantia de Doze mil oito centos reis.
Idem declaro que o meu Testamenteiro pagará a Ordem do Carmo em São João del Rey o que eu estiver a dever , como tambem pagará todas as dividas que eu estiver devendo tambem cobrara todas as que se deverem a mim.
f. 5
Idem declaro que deixo a meu Testamenteiro de premio pelo trabalho dessas contas deste meu Testamento quarenta mil reis lhe dou o tempo de quatro annos para dar contas no Juizo a que pertencer.
Idem declaro que o meu Testamenteiro depois de pagar as minhas dividas e compridos todos os meus legados o que restar ou sobrar de todos os meus bens , deixo a minha segunda sobrinha e afilhada Maria Joaquina filha do Alferes Antonio Gomes de Oliveira a qual Substituo por minha Universal Erdeira.
Idem declaro que não fiz outro algum Instrumento ou Codicilio e so quero que este valha como minha ultima e derradeira vontade e quando apareça algum por este o revogo e o derrogo e pesso as justiças de sua Magestade Fidelissima que Deos o guarde de quem o conhecimento deste pertencer o cumprão e guardem e fação muito inteiramente cumprir e guardar de modo que tendo declarado e quando nelle falte alguma clauzula ou clauzulas que em direito sejão necessarias as hei aqui por escriptas e declaradas como se cada huma fizesse expreça e declarada menção para todo o vigor e cumprimento deste meu testamento ultima e derradeira vontade =  E por assim ser verdade pedi e roguei a Antonio Luis de Oliveira me escrever este meu Testamento e como testemunha assignasse e por eu não saber ler nem escrever o mesmo dito escrivão asignou a meu rogo e depois de escripto mo leo verba por verba e por estar na forma que o havia ditado o mandei asignar. Hoje Fazenda do Campo Formozo dos Medeiros dia mez e anno Ut Supra.
Como testemunha que este testamento escrevy e a
f. 5 verso
Escrevy e asignei a Rogo da Sobredita Luiza de Affonseca Cunha.
Antonio Luis de Oliveira.
Aprovação
Saibão quantos este publico Instrumento de Aprovação de Testamento Cedula ou Codicilio e como em direito melhor nome e lugar haja virem que no Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oito centos e dezanove aos dez dias do mes de Fevereiro do ditto anno nesta Fazenda do Campo Formozo dos Medeiros Aplicação de Nossa Senhora das Candeias , Termo da Villa de São Bento do Tamanduá , Comarca do Rio das Mortes , em caza de morada de Dona Felicia da Fonseca Cunha onde eu Tabellião adiante nomeado fui vindo e sendo ahy compareceo perante mim Dona Luiza de Affonseca Cunha moradora nesta ditta Fazenda que Reconheço pela propria de que a trato e dou fé a qual se achava sam e de pé e por ella me foi ditto em prezença das testemunhas adiante nomeadas e assignadas e igualmente de mim reconhecidas que esta he o seo solemne testamento de ultima e derradeira vontade a qual havia escripto e Antonio Luis de Oliveira e sendo lhe depois lido por se achar a sua vontade e conforme o havia ditado lhe rogou que por ella se assignasse estando em seu perfeito Juizo quando o ditou e ao prezente segundo as perguntas que lhe fiz e respostas que me deu e logo de suas para as minhas mãos me foi dado este papel que ocupa trez meias folhas escriptas em ............. inteiros e na sexta que findou se cumpriu esta Aprovação dizendo me que por este revogava outro qualquer Testamento , Cedula ou Codicilio e de antes ouvesse feito por que so quer que valha este e so nelle e se nelle faltasse alguma Clauzula ou Clauzulas em direito necessarias ..................... havia por expreça e declaradas e pedia a Justiça de sua Magestade Fedelissima que Deos guarde de huma e de outro ................. cumprão e fação cumprir
f. 6
Cumprir e guardar como nelle se contem e declara ........... Tabellião pediu lho aceitasse e o aprovasse o qual lhe aceitei e as digo aceitei vi corri pela vista e pelo achar sem emenda , vicio , borrão , entrelinha ou couza que duvida fassa e o numerei e Rubriquei com a minha Rubrica que usa Magalhães e o aprovo e hey por aprovado tudo o que se tem tanto em direito devo passar e sou obrigado sendo tudo por testemunhas prezentes João Batista Ferreira , Antonio Jose Ferreira , Theodozio Joze da Silva , Fortunato Baptista e Joze Gonçalves Machado e pela testadora não saber ler nem escrever por ella e a seu rogo assigna João Ferreira da Cunha , declaro que as testemunhas Fortunato Baptista e Joze Gonçalves assignão com cruz signal de que uzão e todos libertos e maiores de quatorze annos e moradores nesta Aplicação que assignão depois de lido por mim Domingos Jose de Magalhães Tabellião que o escrevy e assigno em publico e Razo.
Em TT.o da Verdade
Domingos J.e de Mag.es
A rogo da Testadora Luiza da Fon.ca Cunha
João Ferr.a da Cunha
João Batista Fer.a
Antonio Jose Ferr.a
Theodozio Jose da S.a
Signal de Fortunato + Baptista
Signal de Jose + Gls Machado
Certifico em como abri este testamento em Auzencia do R.do Cap.am Luis Carlos da Silva Rodarte , e achei sem borrão e entrelinhas , nem couza que duvida faça , cosido com sinco pontos de linha cor azul e outros tantos de lacar vermelho , e conforme a cotta do escrivão , e por esta ser a minha Verdade o afirmo in verbo Sacerdotis.
Candeias 9 de Agosto de 1829
O P.e Ant.o ............. de Miranda.
f. 6 verso
Cumpra se e Registre se salvo qualquer ....... prejuizo de terceiro.
São João 26 de Set.bro de 1829
Fortes
Termo de Aceit.am  [Aceitação]
Aos vinte e seis dias do mes de Setembro de mil oito centos e vinte e nove annos , oitavo da Independencia e do Imperio do Brasil , nesta Villa de Sam Joam de El Rey , Minas , e Comarca do Rio das Mortes em o Cartorio de mim Escrivam adiante nomeado e sendo ahy , compareceo prezente o Reverendo Joam Ferreira Leite , Cavalleiro Professo na Ordem de Christo , Advogado nestes Auditorios , Procurador do Capitam Antonio Gomes de Oliveira , pelos poderes da Procuraçam que do mesmo appresentou e adiante vai juntas e por elle foi dito , que em nome e por parte de seu Constituinte , vinha fazer , como de facto faz , pelo prezente termo aceitaçam da testamentaria da fallecida Dona Luiz da Fonseca Cunha registrar se as obrigaçoens testamentarias , cumprir com as despoziçoens a Testadora thé onde chegarem os bens da mesma , e a prestar as contas neste Juizo em tempo competente que protestava pelo premio ou vintena que os concelhos lhe parecer. E .............. assim o disse , se obrigou e protestou e abaixo assignou a prezente , depois de lhe ter sido lido por mim Jose Bonifacio de Oliveira Escrivam da Provedoria de Ausentes , Defuntos , Capellas e Residuos ........ termo que o escrevy.
João Ferreira Leite
Reg.do fls 7 ............ do livro No 60 que he actual.
M.o  ser ao.do reg.o de tt.os neste I.o da Prov.a da Com.ca  São João 26 de 7.bro 1829.
Olivr.a
f. 7
Para assignar Termo de Aseitaçam no Joizo da Provedoria da Testamentaria de D. Luiza da Fon.ca Cunha faso meus Procuradores ao R.do Sn.r João Ferr.a Leite e ao Cap.m Jose Dias de Oliveira e lhe conçedo todos os meus poderes em direito nesseçarios.
Candeias 15 de Agosto de 1829.
Antonio Gomes de Oliveira.
Captam de Ordenanças.
Concedo tão bem os mesmos poderes asima aos sobreditos procuradores p.a que posam dar bens ao Inventario e Jurar em minha Alma qual os aceito Juramento asignar quais quer termos e responder a petiçoens em que se peçam dividas ou Legados Era o de Supra.
Antonio Gomes de Oliveira.
Reconheço a letra e firma supra por verdadeiras.
J.e B.o de Oliveira.
f. 7 verso (em branco)
f. 8
Testamento da Luiza da Fonseca Cunha moradora nesta Aplicação de Candeias , Termo de Tamanduá , aprovado por mim Tabl.am [Tabelião]abaixo assignado fexado , cozido e lacrado na forma de Estillo com cinco pontos de linha escura e outros tantos pingos de Lacar vermelho por banda nesta Faz.da de Campo Formoso dos Medeiros aos 10 de Fevr.o de 1829.
Domingos J.e de Mag.es
(Comentário : Do original de seu testamento , ainda em boas condições de leitura conservam-se as marcas de lacre vermelho e as linhas tal como lacrado há quase 200 anos).
f. 8 verso (em branco)
f. 9
Certifico q, falecendo D. Luiza da Fon.ca Cunha a sette de Ag.to [Agosto] do corr.e [corrente] anno , seo corpo envolto no habito da Ir.a [Irmandade] do Carmo , foi sepultada no dia seg.e na Cap.la da Senhora de Candeias desta Freg.a , e fes tt.o [testamento] o Cap. Ant.o Gomes de Olivr.a dispendeo p.r documentos q. me apresentou com seo fun.al [funeral] o seguinte :
= Ao R.do Cap.lão [Reverendo Capelão] Luis Carlos da S.a Res.de de duas Missas de corpo prez.e [presente] , acompanham.to[acompanhamento] , encom.çam [encomendação] 6$600
= Ao R.do Na.to Ferr.a de Mir.da de duas Missas de corpo prez.e e acompanham.to 3$600
= Ao R.do Manoel Velozo da S.a de duas Missas de corpo prez.e e acompanham.to 3$600
= Feitio e preparos p.a o caixão 2$200
= De sêra p.a [cera para] o enterro 6$600
= De Fabrica 5$100
= Desta $600
Soma 28$620
Importa a dispeza feita em vinte e oito mil seis centos e vinte r.s. O referido he verd.e assigno in fide Parochi.
Campo Belo 25 de 7.bro de 1829.
O Vig.ro Encom.do Joaq.m Maximo da S.a Res.de [Joaquim Maximo da Silva Resende]
Reconheço a firma supra por verdade.
J.e B.o de Olivr.a
f. 9 verso (em branco)
f. 10
Aseitamos dibaixo de Juramentos q. João Banguela doado por Dona Luiza da Fonseca Cunha a D. Maria Felizarda molher do Cap.m Manoel de Souza Resendes foi pella sobre dita D. Luiza m.tos [muitos]annos antes de seu falecimento entregue a Referida donataria que delle seaxa [se acha] de poce [posse] desdi ontem.
Candeias 8 de 9bro de 1831.
O Capelão Carlos da S.a Rodarte.
O marido da donataria
Manoel de Souza Resendes.
Reconheço a firma supra por propria
J.e B.o de Olivr.a
f. 10 verso (em branco)
f. 11
Atesto e sendo verd.e e juro aos Stos Evang.os [Santos Evangelhos] q. Valentina cabra , mulher de Manoel de Sz.a vive no gozo de sua liberdade , e isto m.tos annos antes do falecim.to de D. Luiza da Fon.ca Cunha.
Em abono da verd.e e por esta me ser pedida a passo.
Candeias 11 de 9bro de 1831.
O Capelão Luis Carlos da S.a Rodarte
Reconheço a firma supra por legitima.
J.e B.o de Olivr.a
f. 11 verso (em branco)
f. 12
Certifico que dice cem Missas pela Alma de D. Luiza da Fon.ca Cunha na forma determinada em seo tt.o as quaes me forão recomendadas por seo tt.ro o Cap. Antonio Gomes de Oliveira , de quem recebi a esmola de costume.
Hé verdade o referido , e sendo ....... juro aos Santos Evangelhos.
Candeias 4 de Março de 1831.
O Luiz Carlos da S.a Rodarte
Reconheço a firma Supra por verdadeira.
J.e B.o de Oliveira.
f. 12 verso (em branco)
f. 13
Atestamos de baixo de Juram.to q. Anna cabra deichada em tt.o por D. Luiza da Fonseca Cunha a Maria Joaq.na f.a do capp.am [Maria Joaquina filha do capitão] Ant.o Gomes de Oliveira aquella p.r necessid.e de si alimentar , alguns annos antes de sua morte , a vendeu a João Lopes da Silva q. desde antes se acha de posse della.
Em abono a verd.e passamos a prezente. Corriguo da Posse 10 de Novembro de 1831.
O capelão Luiz Carlos da S.a Rod.e
O comprador da escrava.
João Lopes da S.a
Reconheço a firma supra por verdadeira.
J.e B.o de Oliveira.
f. 13 verso (em branco)
f. 14
Diz a Ordem Terceira da Imr.a [Irmandade] do Carmo desta V.a [Vila] que a falecida Irmã Proffessa D. Luiza da Fonseca Cunha de q.m hé testamenteiro o Capp.m Antonio Gomes de Oliveira ficou devendo de seus an.is e mesada 52$112 e como quer ser imbolsado requer que o m.mo tt.ro responda em não tendo duvida se passe m.do para se lhe levar em c.a.
Responda o tt.ro e não duvidando se passe o m.do req.do
São João 17 de Novembro de 1831.
Fortes
Pra V. S.a seja servido assim o mandar
E R M
Ill.mo Sr D.or Provedor
A testadora declarou em seu tt.o ser Irmã Terceira da Ordem do Carmo e p.r hiço e por ser a divida verdadeira não tenho duvida satisfazer.
V.a de São João de El Rey 17 de 8bro de 1831.
O testamenteiro
Antonio Gomes de Oliveira.
14 verso
O Doutor Antonio Fortes Bustamantes , Ouvidor , Corregedor e Provedor  da Comarca com Alçada  da V.a.Mando ao Testamenteiro visto na Petiçam retro , meu Despacho sua resposta que satisfaça a divida nelle pedida , a qual se lhe levará em conta nas que der com a Certidam de cumpridos as ................ sufragios e recibo competente , o que se cumpra.
Sam Joam de El Rey desessette de Outubro de mil oito centos e trinta e hum Eu Jose Bonifacio de Oliveira Escrivam de Provedores o escrevy.
Fortes.
f. 15
Jose Joaquim Correa Cavalleiro Professo na Ordem de Christo Secretario da Veneravel Ordem Terceira da Senhora do Carmo desta Villa , por elleição confirmada ................. certifico que constando à Ordem ter fallecido a Irmã Professa D. Luiza da Fonseca Cunha em 9 de Agosto de 1829 mandou celebrar trinta missas a beneficio de sua Alma que tanto era obrigada , e se fizerão as demais tão bem da Obrigação e tem satisfeito os Sufragios que lhe competião. Consta que ficou devendo de seus ann.es ......... cincoenta e dois mil cento e doze reis , cuja quantia recebeu o Thesour.o Joaquim Antonio de Carvalho do tt.ro Capp.am Antonio de Oliveira em duas parcellas se vê de sua Carga no Livro 5ð fl. 80 e a este livro , e aquelle dos Óbitos o 3ð fl. 44 , q. consta do sufrágio me Reporto e delles passei a prezente Certidão por permissão ............
São João de El Rey 28 de 9bro de 1831
Jose Joaquim Correa
Reconheço a firma supra por legitima.
J.e B.o de Oliveira
Rec.i do Cap.m Ant.o Gomes de Olivr.a tt.ro [Recebi do capitão Antonio Gomes de Oliveira] de Dona Luiza da Fon.ca Cunha dose mil e oito centos reis p.a dirigir e tratar do Inventr.o e conta da tt.ra.
São João 28 de 9bro de 1831.
João Ferreira Leite.
f. 15 verso
De Vista
Aos quatorse dias do mes de Janeiro de mil oito centos e trinta e dois annos e humdessimo da Independencia e do Imperio do Brasil , nesta Villa de Sam Joam de El Rey , Minas , e Comarca do Rio das Mortes em o Cartorio de mim Escrivam adiante nomeado , sendo ahy faço estes Autos com vista ao Doutor Gomes da Silva Pereira Cavalleiro da Ordem de Christo , Advogado nestes Auditorios e Promotor deste Juizo de Contas , para os promover e como for de Justiça. E para constar lavro o prezente termo , eu Jose Bonifacio de Oliveira Escrivam da Provedoria de Contas testamentarias das Capellas , e Residuos desta mesma Comarca e Termo que o escrevy.
F. 16
Desposições de tt.o com que faleceo D. Luiza da Fonseca Cunha , de quem hé tt.ro o Cap. Antonio Gomes de Oliveira.
1-Ordenou que seo corpo fosse involto em habito Carmelitano , e sepultada na Capella de N. Senhora das Candeias ou na mais proxima do sêo falecimento , acompanhada pelos seos Irmãos do Carmo , pelo seo Vigr.o , digo pelo sêo Cappellão , e outro Sacerdote que se achar ................ estes pela sua Alma seis Missas de corpo prezente a saber duas no dia de seu funeral , e as mais nos seguintes respectivos.
2-Idem que seus Pais são falecidos , e que vivendo sempre no estado de Solteira nunca tivera
filho algum.
3-Idem que legava a sua Sobrinha D. Anna Joaquina de Affonseca , m.er do Alf.s Antonio Gomes de Oliveira , hum escr.o de nome Florindo Pardo ou cabra.
4-Idem que legava a sua Sobr.a e afilhada Maria Joaq.na f.a de seo comp.e Ant.o Gomes de Olivr.a , a sua escr.a Anna cabra.
Á margem : Foi me dito pela ................... em sua vida.
f. 16 verso
5-Idem que já em sua vida tinha ......................... a sua escr.a Valentina cabra , a qual se achava casada com Manoel de Sz.a e q. este lhe tinha passado hum cred.o de 80$000 r.s por cinco an.s
6-Idem que sêo escr.o Jose Bang.a , já em sua vida tinha doado a sua Sobr.a D. Maria Felizarda casada com M.el de Sz.a Resendes , o qual seria avaliado , p.a estes pagarem a respectiva Siza.
7-Idem que p.a sua Alma se Celebrassem cem Missas na Freg.a de S. Bento do Tamanduá de esmola de costume.
8-Idem que legava 12$800 r.s a sêo Sobr.o Luis Antonio Carneiro.
9-Idem 12$800 r.s a sua Sobr.a D. Francisca Candida , casada com Domingos Gls Machado.
f. 17
Idem que era Irmã 3.a da Ordem do Carmo desta Villa aq.m se pagaria e q. ella ficou se devendo.
Idem que deixava a seu tt.ro o prazo de 4 an.s p.a Contas , e 40$ r.s de premio.
À margem : .......................... 9 de Agosto de 1833
Idem que de todo o Remanecente de seos bens instituia p.r herdr.a [por herdeira] a sua sobrinha e afilhada Maria Joaquina f.a de seo comp.e [filha de seu compadre] o Alfs  Ant.o Gomes de Olivr.a. [Alferes Antonio Gomes de Oliveira].
São estas as desposições a tt.ra , as quaes em vista da ..................... do Inventario appenso que importa a todo e de 300$ r.s , e do quanto se   ............ pelo tt.ro na sua p.m de ............... , concordando me com os sentimentos deste , não duvidarão os Autos a conta p.a o m.mo tt.ro saptisfazer o Resto do vallor do Escr.o Florindo const.e da Verba 3.a , deixado a sua m.er , q. sobre o m.mo tem todo o Direito , por lhe ser duado em especie , pagando o saldo do resto do vallor q. liquida m.e se verificar.
S. João 16 de Janr.o de 1832.
O Prom.or ......................
f. 17 verso
Aos desesete dias do mes de Janr.o de mil oito centos e trinta e dois annos , humdessimo da Independencia e do Imperio do Brasil nesta Villa de Sam Joam de El Rey , Minas e Comarca do Rio das Mortes em o Cartorio de mim Escrivam adiante nomeado e sendo ahy por parte do Doutor Gomes da Silva Pereira Cavalleiro Professo na Ordem de Christo , Advogado nestes Auditorios e Promotor do Juizo me forão dados estes Autos com sua Procuraçam retro. E para constar faço o prezente termo eu Jose Bonifacio de Oliveira Escrivam da Provedoria e Contas e Testamentarias de Capellas e Residuos desta mesma forma ................... que o escrevy.
              Cl.am [Conclusão]
Aos dezanove dias do mes de Janeiro de mil oito centos e trinta e dois annos , humdessimo da Independencia e do Imperio do Brasil nesta Villa de Sam Joam de El Rey , Minas , e Comarca do Rio das Mortes em Cartorio de mim Escrivam adiante nomeado , sendo ahy , faço estes Autos ........... Doutor Antonio Joaquim Fortes Bustamante Ouvidor Geral , Corregedor , e Provedor dos bens e fazendas dos Defuntos , pelas contas de suas testamentarias das Capellas , Residuos desta mesma Comarca ..................
f. 18
              Publ.am [Publicação]
Aos vinte e hum do mes de Janeiro de mil oito centos e trinta e dois annos humdessimo da Independencia do Brasil nesta Villa de Sam Joam de El Rey , Minas , e Comarca do Rio das Mortes , em publica e geral ............

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     375. CATHARINA DA CUNHA FERREIRA nasceu c. 1725 em Freg. de N. S. do Pilar das Congonhas do Sabará, MG.
 
* Era moradora na Freguesia da Candelária da cidade do Rio de Janeiro em meados por 1740 , onde nasceram , pelo menos , as filhas : Anna e Luiza e mais Felicia que creio seja a mãe de Anna Joaquina da Fonseca , esta casada com o cap. Antonio Gomes de Oliveira.

* Mensagem do Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro em 29/03/2008 referente ao Processo de Dispensa Matrimonial de Felipe e Catharina :

De: arquivodacuriarj (arquivodacuriarj@terra.com.br)
Enviada: sábado, 29 de março de 2008 11:48:47
Para:  rlavodnas (rlavodnas@hotmail.com)

Caro Roberto Sandoval
Em 13/10/1740, Felipe de Santiago de Fonseca apresenta uma petição junto a Câmara Eclesiástica do Rio de Janeiro. Ele esta contratado para casar com Catharina da Cunha Ferreira.
Como não possue a certidão de banhos de sua pátria, são apresentados os depoimentos de 4 pessoas que comprovassem serem verdadeiras as afirmações apresentada pelo mesmo.
Foram testemunhas: Antonio Pereira, natural da Freguesia de Santa Justa da cidade de Lisboa: João Camara, natural de Lisboa; Manoel [Correia] Leal, natural de São Miguel da cidade de Lisboa; e [?] da Silva, natural de Lisboa.
Neste processo ele diz ter 31 anos, ser solteiro, livre e desempidido, não fez voto de castidade ou de religião e que não possue nenhum impedimento para o casamento. Veio para a cidade do Rio de Janeiro no ano de 1739. Em 02/11/1740, apresenta nova petição, depois de confirmados os depoimentos, paga uma fiança - o casamento será celebrado com caução por não ter apresentado a certidão.
Ele é filho legítimo de Antonio Fernandes e de Maria Jozepha (falecidos). Natural e batizado na Freguesia de Santa Justa do Patriarcado de Lisboa. Seu nome também aparece como Phillipe de Santhiago e Fonseca.
Ela é filha legítima de Tristam/Tristão/Arestam Mendes da Cunha e de Ursulla Ferreira das Virgens. Natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar das Congonhas do Sabará.
Ambos são moradores na Freguesia de Nossa Senhora da Candelária. Onde provavelmente ocorreu a cerimônia do casamento. Espero ter atentido a solicitação da sua pesquisa.
Atenciosamente,
Silvia. (Arquivo Púnlico do Rio de Janeiro)

* Através das informações acima , pude encontrar o registro de casamento de Felipe com Catarina e deste documento pude concluir que o nome do pai da Catarina era Tristão e não Arestam como havia ficado dúvida no registro de Dispensa Matrimonial.
O registro de casamento que segue , vem a confirmar as informações acima e corrigir o
nome do pai da Catharina.
Do microfilme 1.252.950 , item 5 , casamentos dos anos de 1699 a 1764 da Igreja da Candelária do Rio de Janeiro :
Página 51 verso
Philipi Samthiago Afonseca
Aos sinco de Novembro de mil e sette centos e corenta [5/11/1740] nesta Parochial e com minha presença e das testemunhas abaixo nomeadas Se recebeo em Matrimonio por palavras de prezente na forma do Sag. , digo , feitas as diligencias na forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituiçoens Philipi de Samthiago Afonseca natural e baptizado na freguezia de Santa Justa da Cidade de Lisboa filho legitimo de Antonio Fernandes e de Maria Josepha ; com Catharina da Cunha Ferreyra natural e baptizada na freguezia de Nossa Senhora do Pillar das Congonhas do Sabará filha legitima de Tristão Mendes da Cunha e de Ursula Ferreyra das Virgens , moradores ambos os contrahentes nesta freguezia. Como tudo me consta da Provisão que me aprezentou o Muito Reverendo Provisor e Juiz dos Casamentos o Doutor Gaspar Gonçalves de Araujo e por não me constar de impedimento algum canonico e terem se confessado e lhes dei as bençoens sendo testemunhas Antonio Ramalho e João Duarte Filgueira de que fiz este assento que assignou commigo.
O Vig.o Ignacio Marsel.
Antonio ...
Jose ...
(Sic).

* Do registro de casamento de sua irmã Úrsula Maria , são indicadas as origens de seus pais :
Do microfilme 1252.950 , item 6 , casamentos da Igreja da Candelária do Rio de Janeiro :
Págs. 58/58 verso
Antonio Luiz Ferreira
Aos vinte e sinco de Março de mil settecentos e sincoenta e sete [25/3/1757] na Capella do Excellentissimo e Reverendissimo Senhor Bispo de Special Licença e na presença do Muito Reverendo Doutor Vigario Geral e Juiz de Casamentos Antonio Jose
Pág. 58 verso
dos Reis Pereyra e Castro e das testemunhas abaixo nomeadas , Se receberam em
Matrimonio por palavras de prezente Antonio Luiz Ferreyra natural da Cidade de Braga filho Legitimo de Domingos Ferreyra Barbosa e de sua molher Francisca de Almeida , com Ursula da Cunha Ferreyra , digo , Ursula Maria da Cunha Ferreyra natural e baptizada e moradores nesta freguezia , filha legitima de Tristão Mendes da Cunha natural da Ilha da Madeira e de sua molher Ursula Ferreyra da Virgens da Cidade da Bahia , e o contrahente foi baptizado na freguezia de São João do Soutto da ditta Cidade de Braga , os contrahentes forão dispensados nos banhos ante matrimonium pello Excellentissimo Reverendissimo Senhor Bispo E por não constar de impedimento algum canonico e terem Se Confessado lhes assistio o sobre ditto Muito Reverendo Vigario Geral Sendo Testemunhas o Reverendo Padre Bernardo Duarte e o Tenente Coronel Francisco Xavier como tudo consta da Certidão que me aprezentarão e tomarão as bençoens nesta Parochial ao Primeiro de Mayo , de que
tudo fiz este assento que assignarão con migo.
Bernardo Jose
F.co X.er  
O Vig.o  Ignacio Manuel.
(Sic).

* Transcrição da capa do livro do registro de casamento onde está o assento do casamento de Catharina e de seu marido Felipe :
              Candellaria
                 Lo 5o
              Casamentos
          (de pessoas livres)
             e de escravos
       Desde 1737 athe 1751

* Congonhas do Sabará :
Descoberta por Manoel da Borba Gato a área próxima ao Rio das Velhas foi rapidamente explorada, em função dos ricos veios auríferos ali localizados. No caso específico de Congonhas do Sabará, segundo o Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais, a primazia deve ser creditada ao paulista Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, que depois de acompanhar seu cunhado, Garcia Rodrigues Pais, por cerca de quatro anos à procura de esmeraldas do Sabarabuçú, andou explorando os sertões de Minas, com seu irmão , Sebastião Pinheiro da Fonseca Rapozo, e, por volta de 1700, descobriu dois córregos auríferos na região de Nova Lima (denominação atual de Congonhas do Sabará). Pouco tempo se demorou ali. Outros mineiros, entretanto, fixaram-se a explorar as minas, que foram recebendo os nomes de Bela Fama, Cachaça, Vieira, Urubu, Gara, Gabriela, Faria Garces, Batista e Morro Velho.
Congonhas das Minas do Ouro era como se denominava o lugar, designado também, comumente, apenas por Congonhas.
Tão importante tornou-se a região do Rio das Velhas que, em 1711, o chamado Arraial do Sabará foi elevado à categoria de Vila, com a denominação de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará.
Congonhas do Sabará, arraial pertencente à Vila recém-criada, adquiriu a condição de
freguesia em 1748 e de distrito em 1836. Por fim, em 1891, foi elevado à Vila 
desmembrada de Sabará e seu antigo nome modificou-se para Vila de Nova Lima.



Décima Geração
     708. Francisco RIBEIRO casou-se com Jerônima MATHIAS.
OS RIBEIRO DA SILVA de São Gonçalo do Brumado, MG
(atualizado em 12-abril-2011)
Regina Moraes Junqueira
Bartyra Sette
Colaboração de Aristóteles Rodrigues
Esta família teve sua origem em dois ou mais irmãos naturais da freguesia de São João de Arnoia, Concelho de Celorico de Basto, que na primeira metade do século XVIII imigraram para o Brasil e se estabeleceram em São Gonçalo do Brumado, onde tiveram fazendas e lavras minerais.
Francisco Ribeiro e Jerônima Mathias, moradores da dita Freguesia de São João de Arnoia, tiveram ao menos os filhos Antonio e João, que no Brasil deixaram grande descendência.
Provavelmente também eram seus filhos Barnabé e Luiz Ribeiro da Silva, vizinhos e sócios de Antonio e João em algumas lavras no Brumado. Já eram falecidos em 1776 deixando herdeiros, que foram devedores no inventário de Antonio Ribeiro da Silva.
Parentes ou não, o fato é que no Brumado e cercanias existem inúmeros homônimos, o que impede a identificação sem documentos que muito especificamente determinem os
parentescos. De todos estes "Ribeiros da Silva" do Brumado, conseguimos descobrir com segurança alguns filhos de João Ribeiro da Silva e grande descendência de Antonio Ribeiro da Silva, conforme segue.
Francisco Ribeiro e Jerônima Mathias, tiveram, q.d.:
 I - João Ribeiro da Silva, Capitão
II - Antonio Ribeiro da Silva, Alferes
 
     709. Jerônima MATHIAS.
     710. Jacinto Fernandez OLIVEIRA nasceu em 1682 em Freguesia de Santo Idelfonso, Portugal. Ele casou-se com Anna CUNHA.
Jacinto foi batizado em 15 fevereiro 1682.
     711. Anna CUNHA nasceu em 1684 em Freguesia de Santo Idelfonso, Portugal.
Anna foi batizado (a) em 2 janeiro 1684.
     746. AMARO DE MENDONÇA COELHO nasceu em 19 janeiro 1684 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal. Ele casou-se com MARIA DE ASSUNÇÃO c. 1717.
AMARO foi batizado na Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal.
* Amaro de Mendonça Coelho foi um dos mais antigos açorianos a se estabelecer na região de São José, hoje Tiradentes, e aí deixar geração, que se espalhou por todo o sul de Minas Gerais.
Capitão Amaro, nasceu estimadamente em fins do século XVII, natural e batizado na
Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal bispado Angra, filho de Ignacio Coelho, oficial de barbeiro e Francisca de Mendonça, naturais da mesma freguesia.
Casou antes de 1717 (estimativa) com Maria da Assunção natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Magé Bispado do Rio de Janeiro, filha de Domingos Ramalho de Brito natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Guapimirim Bispado do Rio de Janeiro e sua mulher Ursula de Góis natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Candelaria da cidade do Rio de Janeiro, casados na Candelaria-RJ aos 26-10-1697. Maria era neta paterna de Diogo Garcez e de Leonor de Brito, neta materna de Antonio Fernandes e de Maria das Neves.
* GENERE
[fl 156]
[corroído duas palavras] remetida ao Nosso R Dor Pro / [corroído duas sílabas] [Justi]
ficaçoens. Mariana e de / [corroído o dia e mês] de 1753
[ilegível]
Exmo e R[no]
Diz Bento de Mendonça Coelho / natural e Baptizado na freguesia de Santo Antonio / da vila de São Joze deste Bispado de morador na / de Nossa Senhora da Conceyção da aIuruoca Filho / Legitimo de Amaro de Mendonça Coelho [rasurado: e] / natural e Baptizado na freguesia de Nossa Senhora d’aJu / da de Pedro Miguel Ilha do Fayal Bis / pado de Angra e de sua Mulher Maria / daSupção natural e Baptizada na freguesia de / Nossa Senhora da Piedade de Magé Bispado do / Rio de Janeiro que elle Supplicante Dezeja muito / servir a Deos no estado Sacerdotal o [que] / não pode conseguir Sem o favor de / V. Exa e ComCorremno supplicante requeri / tos [sic] nesesarios
Peço Vossa Exa Rma Se digne / ademetir ao supplicante ao dito estado / e mandar se
proceda nas deLegencias / de genere e rogara a Deos pela / vida e Saude d[e] vossa Exa
Recebera Merce
[à margem esquerda:] Avos Paternos / Ignacio Coelho natural e Ba / ptizado na freguesia de Nossa / Senhora daJuda de Pedro / Miguel Ilha de Fayal / Bispado de Angra / sua mulher Francisca / de Mendonça natural e / Baptizada na mesma freguesia
[à margem esquerda:] Avos Maternos / Domingos Ramalho de Bri / to natural e baptizado / na freguesia de Nossa Senhora da / Juda de goapimi / rim Bispado do Rio / de Janeiro e sua Mu / lher ursoLa de Góis / natural e baptizada / na freguesia de Nossa Senhora da / CandeLaria da cydade / do Rio de Janeiro / [corroído uma palavra] passe az requeretros [?] necessarios / feito de pouco [?] Mariana e de outubro / [corroído o dia] de [17]53
Oliveira
Observação – O avô paterno do habilitando era oficial de barbeiro.
 
     747. MARIA DE ASSUNÇÃO nasceu c. 1700 em Freg. de N. Sra da Piedade de Magé Bisp. do Rio de Janeiro.
     748. ANTONIO FERNANDES nasceu em 1653 em Vila de Figueiró dos Vinhos, Freg. S. João Baptista, Leiria, Portugal. Ele casou-se com MARIA JOZEPHA em 2 fevereiro 1688 em Ig. de Sta Justa, Freg de Sta Justa, Lisboa, Portugal.
ANTONIO foi batizado na Vila de Figueiró dos Vinhos, Freg. S. João Baptista. Ele foi batizado (a) em 13 fevereiro 1653 na Ig de São João Baptista de Figueiró dos Vinhos, Leiria.
 
* Do microfilme 1.229.596 da Igreja Católica. São João Batista de Figueiró dos Vinhos, Leiria , Portugal :
Pág 15 verso
Antonio filho de Manoel Fernandes e de Maria João do Douro Baptizou o Pe [Padre] João dos Reis de minha Lça [Licença] em os 13 de Fevereiro de 653 [1.653].
PP [Padrinhos] Antonio Fernandes e Catherina Lopes viuva que fiquou [ficou] de Pedro Dias todos do Douro.
Fig.roa [Figueiroa]
(Sic).
* Douro é uma aldeia próxima de Figueiró dos Vinhos e que pertence ao mesmo Concelho de Figueiró dos Vinhos , Distrito de Leiria , Portugal.
* Do microfilme da Freg. de Sta Justa , Lisboa , 1.529.552 , item 4 , página 26 verso :
Ant.o Frs e      [Antonio Fernandes e]
M.a Josepha    [Maria Josepha]
Aos dois dias do mes de fever.ro [fevereiro] de mil e seiscentos e oitenta e oito annos de tarde nesta Igr.a [Igreja] de Sta Justa em presenssa de mim o P.e [Padre] Luis Dias Cura della e sendo presentes por testemunhas o P.e ......  desta Igr.a M.el Campos Ignacio Bauptista Se casarão por palavras de presente na forma do Concilio Trid. e Constituiçoes deste Arcebispado por mandado do Juiz dos Casam.tos [Casamentos] D.or Sebastião Montr.o da Vide , Ant.o Frs f.o de  [Antonio Fernandes filho de] M.el Frs [Manoel Fernandes] e de Maria João n.al [natural] da V.a [Vila] de Figueiro dos Vinhos freg.a [freguesia] de São João Bauptista aonde foi baptizado e m.or  na freg.a [morador na freguesia] de São Miguel de Alfama con Maria Josepha v.a [viuva] de D.os Ant.o [Domingos Antonio] moradora nesta freg.a de Sta Justa [freguezia de Santa Justa] de que fiz este termo que assinei com as ditas testemunhas.
O Cura Luis Dias.
Ignacio Bauptista.
P.e Mel Campos.
(Sic).
* Figueiró dos Vinhos :
Gentílico : Figueiroense
Área : 171,95 km2
População : 6.959 hab. (2006) 
N.ð de freguesias 5
Fundação do município (ou foral) : 1.204
Região : Centro
Sub-região : Pinhal Interior Norte
Distrito : Leiria
Antiga província : Beira Litoral
Orago : São João Baptista
Feriado municipal : 24 de Junho 
Figueiró dos Vinhos é uma vila portuguesa no Distrito de Leiria, região Centro e subregião do Pinhal Interior Norte, com cerca de 3 800 habitantes.
O município é limitado a norte pelo município da Lousã, a leste por Castanheira de Pera e Pedrógão Grande, a sueste pela Sertã, a sul por Ferreira do Zêzere, a oeste por Alvaiázere, Ansião e Penela e a noroeste por Miranda do Corvo.
* Alfama :
Alfama é um bairro histórico de Lisboa, abrangendo actualmente as freguesias de São
Miguel e Santo Estêvão. O seu nome deriva do árabe al-hamma , que significa banhos ou fontes.
As vistas mais espectaculares sobre Alfama têm-se do passeio público formado pelos miradouros das Portas do Sol e de Santa Luzia. Por cima e envolvendo Alfama ficam a
colina do Castelo de São Jorge, fortaleza e palácio real até ao século XVI, e a colina de São Vicente, coroada pela imponente fachada da Igreja de São Vicente de Fora e pela cúpula da Igreja de Santa Engrácia. Para sudeste o vasto mar da Palha (rio Tejo) domina o horizonte, conferindo um carácter marítimo a Alfama. Mais a oeste ficam as torres gémeas da Sé.
Alfama é conhecida internacionalmente pelos seus restaurantes e bares de fado, assim como pelos festejos dos Santos Populares no mês de Junho, em especial na noite de Santo António de 12 para 13.
História
Torre de Alfama da Cerca Moura de Lisboa. Durante o domínio muçulmano, poder-se-ia falar de uma Alfama do Alto, mais aristocrática, situada dentro da Cerca Moura, na parte oriental da actual freguesia da Sé, que comunicaria pela Porta de Alfama ou de São Pedro (na actual rua de São João da Praça) com uma Alfama do Mar, arrabalde popular.
Com o domínio cristão a designação Alfama foi-se alargando mais para leste, dentro dos limites da Cerca Nova ou Cerca Fernandina, passando para lá do Chafariz de Dentro.
Este bairro foi outrora o mais agradável da cidade. As origens do declínio surgiram na Idade Média, quando os residentes ricos se mudaram para o oeste, deixando o bairro para uma população de pescadores e marinheiros.
Os prédios resistiram ao terramoto de 1755. Apesar de já não existirem casas mouriscas, o bairro conserva um pouco do ambiente, do casbá com as suas ruelas, escadarias e roupa a secar nas janelas. As áreas mais arruinadas estão a ser restauradas e a vida desenvolve-se em volta das pequenas mercearias e tabernas.
Águas de Alfama
Chafariz de El-Rei A razão de ser do nome Alfama é confirmado pela carta geológica do concelho de Lisboa, que mostra um grupo de nascentes minero-medicinais associadas a uma falha geológica que corta as camadas do Miocénico. Ao longo da história, estas nascentes foram encanadas para alimentação de chafarizes.
 
     749. MARIA JOZEPHA nasceu c. 1665 em Portugal.
* Não foi localizado no mesmo livro de Casamentos de Santa Justa seu primeiro matrimônio com Domingos Antonio , provavelmente tenha se casado em outra igreja e assim não foi possível descobrir os nomes dos pais de Maria Josepha , nem sua origem.
Outra possibilidade de descobrir o nome de seus pais seria através do "Processo de Dispensa Matrimonial" , se é que existe. Ou ainda , pesquisando no livro de batismos , anteriores ao ano de seu segundo casamento e tentar localizar o batizado de algum filho que talvez tenha tido com seu primeiro marido Domingos Antonio e ver se haveriam mais informações.
* Terremoto de Lisboa, ocorreu no dia 1 de Novembro de 1755 às 9:20 da manhã,
resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami - que se crê terá atingido a altura de 20 metros  e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da História.
A Igreja de Sta Justa foi totalmente destruída como a maioria dos edifícios de Lisboa. A primitiva Igreja de Santa Justa, uma das paróquias mais antigas de Lisboa, anterior a 1166.
Reconstruída e arranjada, foi resistindo ao tempo e aguentou até razoavelmente o terramoto.
Não resistiu, porém, ao incêndio que se seguiu ao sismo.
 
     750. TRISTAM MENDES DA CUNHA nasceu c. 1708 em Ilha da Madeira, Portugal. Ele casou-se com URSULLA FERREIRA DAS VIRGENS c. 1724.
* Não localizado seu registro de "Dispensa Matrimonial" nos Arquivos da Cúria de Mariana.
* Do Google Book :
Brasilia
Por Universidade de Coimbra, Universidade de Coimbra Instituto de Estudos Brasileiros, Instituto de Estudos Brasileiros
Publicado por s.n., 1949
Observações do item: v.4 1949 supp.
Original da Universidade de Michigan
Digitalizado pela 25 out. 2006
Brasilia de Universidade de Coimbra, Universidade de Coimbra Instituto de Estudos Brasileiros, Instituto de Estudos Brasileiros - 1949
Página 165
1740 899 — Flux DA CUNHA FERREIRA F. de Tristão Mendes da Cunha N. em Minas de Congonhas do Sabará Inst. ...
* Pesquisar a informação abaixo :
Tristão Mendes da Cunha cc Tomásia de Andrade
Casamentos Funchal, São Pedro 1707
Tristão Mendes da Cunha : registos encontrados. Resultados de 1  1Título Volume Página
Índices dos Registos Paroquiais-03-Casamentos do Concelho do Funchal, Santa Luzia, Santa Maria Maior e São Pedro (1568-1893)  vol. 3
* Do livro "Os Madeirenses e a Colonização do Brasil" da autora Maria Licínia Fernandes dos Santos. Este livro , parcialmente abaixo indicado , mostra muito bem as dificuldades da época em que Tristam Mendes da Cunha sofreu na Ilha da Madeira , o que deve ter sido a causa principal de sua vinda para o Brasil :
Razões da diáspora madeirense para o Brasil
1 - Razões demográficas
2 - Razões económicas
3 - Outras razões
2. Razões económicas
          Subjacente à divisa  dos emigrantes "ubi panis, ibi patria", estão os problemas
socio-económicos como factor dominante para as migrações. Particularmente
exemplificativo desta realidade foi o arquipélago da Madeira.
          De facto e entre outros factores da diáspora madeirense, as contínuas situações
de carências alimentares afiguram-se-nos como uma das principais causas da odisseia
emigratória do povo madeirense. Efectivamente, praticamente desde o início da colonização da Madeira, a metrópole fomentou o desenvolvimento do arquipélago através de culturas destinadas à exportação, desenvolvidas em situação de quase monocultura, o que teve como consequência que a maioria da população fosse vítima de crónicas situações de carências alimentares. Assim, não é de estranhar que as primeiras crises de subsistência surjam logo em 1466 e a primeira grande fome que sofreu o povo madeirense aconteça em 1485, devido à rapidez com que se processou a mudança da conjuntura em que a cultura do trigo foi em grande parte substituída pela quase monocultura do açúcar.
          Ressalte-se, no entanto, que esta conjuntura económica difere substancialmente
da existente em 1446, data em que a Ilha da Madeira produzia 3.000 moios de trigo, o que excedia largamente as necessidades do consumo insular, e em que se carregavam grãos na Ilha com destino ao abastecimento do Reino e às feitorias do litoral saariano e guineense 
[11]
          Todavia, já em 1509, ano de moléstia da cana-de-açúcar, não foi exportado
açúcar para Inglaterra  [12] e, em 1516, a Madeira tornou-se a principal escápula da
produção de trigo dos Açores, tendo o rei necessidade de intervir nesse ano e em 1521 no sentido de lhe conservar a prioridade nas compras e quebrar as dificuldades que suscitavam os interesses ligados à exportação para outras escápulas  [13].
          Do exame dos documentos e do cotejo historiográfico ressaltam a ocorrência de diversas perturbações na conjuntura económica madeirense a partir de 1545, ano em que a Madeira é novamente assolada por forte surto de fomes e violência. Neste contexto, sobressai a actuação da população da Ponta do Sol que, com a cumplicidade das autoridades locais e contra as ordens do Poder Central, intimou "a ancorar na vila uma embarcação carregada de trigo e tomaram a sua carga, que se destinava ao abastecimento da cidade. Em consequência, durante três anos, vereadores, juízes e demais oficiais da jurisdição foram inculpados de rebeldia e a vila viu as suas insígnias abatidas, assim como ficou privada de pelourinho e da forca"  [14]. Aliás, já em 1523 a Ilha tinha sido atingida pela peste e pelas fomes  [15].
          Em 1567, o rei interveio para proibir os madeirenses de assaltar os navios que
faziam escala no Funchal, a fim de lhes apreender as cargas de cereais que deveriam seguir para Marrocos  [16]. E em 1574, a Câmara obrigou os mestres das embarcações que escalavam o Funchal a descarregar o cereal que transportavam.
          A situação prevalecerá nas primeiras décadas do século seguinte e até os cofres
da Fazenda Real se ressentirão da profunda crise económica, comprometendo mesmo o provimento dos soldados do presídio, nomeadamente o terço castelhano, dando lugar a diversos motins e roubos em 1600, 1602 e 1627. Também a venda da maioria dos escravos negros que viviam na Madeira nos revela a profunda depressão que então atingiu a Pérola do Atlântico.
          Em 1605 e 1607, o Município do Funchal proíbe a saída de mantimentos da
Madeira, mesmo que fosse para o Brasil, e também a entrada no arquipélago de vinho das Canárias, para assim enfrentar a crise açucareira e tentar uma cultura alternativa. Em oito anos não consecutivos do período compreendido entre 1598 e 1638, cerca de um terço das despesas anuais da Santa Casa da Misericórdia do Funchal foram canalizadas para a assistência aos pobres  [17], prova irrefutável da miséria que grassou na Ilha da Madeira.
          Todavia, entre 1640 e 1654, aproveitando a invasão holandesa no Brasil e
consequentes dificuldades no comércio do açúcar, a Madeira recuperou no mercado
continental e a própria Coroa e a Câmara do Funchal decretaram normas para a reconstrução dos antigos engenhos. É neste contexto que o Governo Central autoriza os comerciantes madeirenses a enviar directamente um número limitado de navios a fim de comerciar com o Brasil e se tomam medidas relativas à estiva da lenha a ser utilizada. E é também neste período que os madeirenses tentam, pela última vez, levantar a indústria sacarina, através de um contrato, firmado no Funchal, segundo o qual todos os carregamentos de açúcar exportado da Madeira deviam conter, pelo menos, 50% de açúcar produzido na Ilha  [18]. O mesmo objectivo tinha o alvará régio de 1 de Julho de 1649, que isentava do pagamento dos quintos, durante cinco anos, os moradores da Ilha da Madeira que construíssem ou reedificassem engenhos de açúcar e que concedia, para esse fim, até 400 cruzados  [19].
          Em 1650 construíram-se dois novos engenhos  [20] todavia, vencidos os
holandeses, o açúcar brasileiro voltou a ser colocado nos mercados europeus, por preços com os quais a Madeira não podia competir, além de que o Governo Central revogou as medidas proteccionistas. Aliás, já em 1651 os madeirenses tinham interceptado os navios de São Miguel que iam para Mazagão, com trigo  [21].
          E as crises de subsistência continuaram. O rei, em 1662, reconhecendo que a
Madeira não produzia nem metade do necessário para a alimentação, satisfez o requerimento desta Ilha em que se pedia licença para que dois navios trouxessem trigo dos Açores  [22].
Nesta conjuntura, adversa à economia madeirense, ressalta ainda o testemunho, em 1646, do visitador Pedro Moreira que afirmava que as igrejas da Madeira estavam na miséria e que na própria Sé "achava grandes indecências nos ornamentos, por serem muito rotos e incapazes por sua antiguidade". Informa, ainda, que em virtude "da falta de comércio e estirilidade da terra, cresceram tanto as necessidades e com elas o número dos pobres, que a esmola que os senhores reis mandavam para se repartir cada ano com eles é tão pouca, que nem chega para satisfazer os pobres de calidade". E acrescenta, que "as necessidades dos pobres, das fábricas e ornamentos do culto divino, são tão urgentes e as necessidades dos ministros deste Bispado tão notórias que devíamos propor nelas falar a sua Majestade e antepor a todas as dos pobres, culto divino, fábricas e autoridades do prelado "  [23].
          De  salientar que a situação era tão má que muitos nobres e até o próprio bispo tinham abandonado a Ilha para viver na Corte de Lisboa. Também o número de expostos era avultado. De facto, de 1676 a 1689 foram recolhidos, pela Câmara do Funchal, 568 engeitados  [24], como consequência, na maior parte das vezes, da grave doença social que era a miséria, grassante naquele arquipélago. Assim, mais uma vez periclitava a situação económica da Ilha que vê no ocaso de setecentos surgirem novas crises frumentárias para o que contribuíram as secas e a falta de "novidades", como se dizia então, reunindo o Senado da Cidade, a 11 de Agosto de 1691, para tomar providências, pois só havia trigo para quinze dias  [25]. Desenrolava-se então na Europa a parte final da chamada guerra da Liga dos Habsburgos (1689-1697) que envolvia as principais nações europeias contra a França, e da qual muito se ressentiu todo o comércio marítimo. Nesta conjuntura, eclodiram algumas perturbações no Funchal. De facto, o Munícipio intimou os mestres de dois navios ingleses a irem buscar trigo aos Açores, mas estes recusaram-se, alegando que já tinham feito o seguro de uma outra carga, para destino diferente. O juíz do povo mandou-os prender, mas o cônsul inglês recolheu-os em sua casa. Esta situação foi resolvida, porque um bergantim português que trazia mantimentos aportou  no Funchal  [26].
          E a situação de crise parece eternizar-se ao longo do século XVII, embora se
continuasse a importar trigo dos Açores  [27]. De facto, em 1695, a Madeira é assolada por outro grande surto de fomes acompanhado por motins e violência. É neste contexto que a Nossa Senhora do Monte ganhou fama de milagreira. Com efeito, quando a imagem chegou à cidade vinda do Monte, entrou no porto do Funchal uma embarcação com farinha e mais dois navios de trigo  [28].
          Mas as crises de subsistência e as fomes continuam no século seguinte. Assim,
António Aragão refere que, "logo nos primeiros anos do século XVIII, ou seja, em 1706, a Madeira foi intensamente ameaçada pelo espectro da fome. A falta de cereais e as perturbações provocadas pela guerra, levaram os madeirenses a requerer à Coroa que fosse ordenado que não só os navios portugueses como os estrangeiros fossem obrigados a ir aos Açores carregar pão; o que não foi aprovado"  [29].       
          Para enfrentar esta conjuntura económica nefasta, a interferência da Coroa
centrou-se no fomento de medidas tendentes a incentivar a cultura de cereais em imensas terras desertas e ainda em estimular a actividade piscatória. Contudo, a sua intervenção pautou-se por resultados práticos ínfimos.
          Em 1734, os moradores de Porto Santo pediram ao monarca "a mercê e esmola
de cincoenta moyos de trigo para conservação de suas vidas"  [30].
           Como adiante se verá, D. João V, em 1747, procurou solucionar o problema que atingia a Madeira, promovendo a saída de famílias voluntárias para povoar, colonizar e guarnecer militarmente a Ilha de Santa Catarina, no Brasil. A saída destes emigrantes foi determinada por uma representação da Câmara do Funchal, na qual eram apontadas as consequências das crises de subsistência, "que conduziam muitas famílias a uma vida de indigência e de sofrimento, expostas a morrerem de fome em qualquer ano de seca, que destrua as plantas do inhame, principal sustento de quase todos os camponeses"  [31]. Nesse documento, informam ainda que "o que se produz na Ilha e o que vem de fora há alimento para 20 000 pessoas, mas como se calcula que a Ilha tenha mais de 50.000, estão em risco daquele lastimoso sucesso"  [32] muitos madeirenses.
          Assim, em 1747, D. João V mandou executar, à custa da Real Fazenda, o
recrutamento voluntário de casais por "companhias formadas de 40 ou 50 homens cada uma  "com "3 pessoas em cada posto de Capitão, Alferes e Sargento". Recrutou a primeira leva para a Ilha de Santa Catarina o Bispo D. Frei João do Nascimento, Governador e Capitão-General da Madeira  [33].
          Em 1748, na noite de 31 de Março, a Ilha foi atingida por um terramoto que
causou grandes destruições. Em atenção a esta calamidade, D. João V perdoou o tributo de 9.000 cruzados a que os contribuintes da Madeira estavam obrigados, para além do finto referente aos anos de 1749 e 1750  [34].
          Mas as crises e fomes prevalecem. Maria de Lourdes Ferraz, ao estudar os óbitos verificados no Funchal, constatou que, entre os anos de 1750 a 1758, se verificou "um índice muito elevado de mortes, que correspondem a crises de fome, sobretudo o ano de 1751, em que atinge o máximo, havendo certo abrandamento apenas em 1753 e 1756"  [35].
Efectivamente, em 1751, o governador Manuel Saldanha da Gama escreveu ao secretário de Estado afirmando que "nalguns portos da Ilha o povo só se alimentava de raízes, flor de giesta e frutos"  [36].
          Nesse mesmo ano, o rei D. José, fomentou também a corrente emigratória,
mandando recrutar, só na cidade do Funchal, mil casais sem meios de subsistência  [37].
Este incentivo à emigração madeirense por parte da coroa explica-se pela debilidade
demográfica do Reino para promover o povoamento dos espaços coloniais, nomeadamente o Brasil.
          A protecção legal através de privilégios e vantagens agrícolas foi também outro
factor de emigração a referenciar. No entanto, a conjuntura económica continua madrasta para os madeirenses e, em 1757, o nível de mortalidade mantém-se alto. Face à situação calamitosa que se vivia, o governador envia à ilha de São Miguel navios para carregar cereais. Estes regressaram vazios, com o fundamento de que havia uma ordem de sua Majestade, "para dali se não extrair grão algum, que não fosse para a Corte ou para a praça de Mazagan"  [38].
          E, como seria de esperar, esta postura do rei causou viva indignação no povo da Madeira que só vê o seu problema solucionado após nova insistência junto do Secretário de Estado. Assim, perante "o drama que se vivia na Ilha", o Poder Central procurou debelar os efeitos da crise, enviando alguns moios de trigo do continente, que foram recebidos com grande alvoroço pelo povo da ilha, e proibindo, através de alvará régio, o embarque no porto do Funchal de géneros alimentícios em navios com destino ao Brasil. De notar, porém, que esse cereal enviado de Lisboa foi pago à Junta do Comércio com uma subscrição aberta na cidade do Funchal  [39].
          Refira-se, entretanto, que, com a guerra da Independência da América (1755-
1783), era imprevisível a data de chegada dos navios vindos do principal fornecedor da Madeira, além da Ilha apresentar uma fortíssima baixa na exportação do vinho. Deste modo, periclitava o abastecimento de trigo, milho, arroz, aduelas e cera, vindos de Baltimore; de farinha, biscoitos, arroz, feijão, carne, bacalhau, cera, manteiga, fazendas e tabuado, importados de Boston;  de arroz, feijão, queijo, manteiga, carne, salmão, chá, biscoitos e cera, de Charleston; e também, farinha, milho, carne e madeiras de Filadélfia e Virgínia  [40]
.                  Face a esta conjuntura económica deficitária, a emigração surgia, aos deserdados da fortuna, como a única solução possível e só não foi esmagadora em virtude de a maior parte dos camponeses serem pobres colonos, cujos senhorios não lhes adquiriam as benfeitorias realizadas nas terras e que, dada a crise geral, encontravam grandes dificuldades na sua transacção.
          Mas o certo é que os sucessivos anos de fome provocaram um fortíssimo surto
migratório e, em consequência dessa constante saída de camponeses, faltaram braços para o trabalho agrícola. Nesta conjuntura, as autoridades tomaram medidas para conter as descontroladas saídas de camponeses, chegando o governador a proceder a uma devassa para apuramento dos nomes dos engajadores que viviam da emigração clandestina. Esse êxodo foi tão grande que, através do alvará datado de 4 de Julho de 1758, o rei D. José instituiu o uso do passaporte para os habitantes da Madeira e dos Açores que desejassem sair das ditas Ilhas, justificando este procedimento pela " liberdade de que têm abusado, sem mais causa que a viciosa repugnancia do trabalho, porque fogem dos necessarios exercícios servîs da Agricultura". Mais determina que "achando-se pessoas a bordo de embarcações, determinadas a ausentar-se sem o necessário passaporte, as mandem prender e deter nas cadeias"  [41].
          Em 1761, a economia insular ressente-se primeiramente dos efeitos da Guerra
dos Sete Anos que voltam a afastar a navegação do Funchal e, por último, do agravamento das situações de extremas carências alimentares que determinam novos surtos migratórios.
          Em 1767, a situação piorou em consequência de uma epidemia de sarampo, "que grassou na cidade e nos campos e em que elevado número de pessoas morreram, sendo a maior parte crianças e pobres, devido à falta de assistência médica"  [42]. Aliás, no ano seguinte, o governador João António de Sá Pereira analisa a conjuntura de forma realista e afirma: "três são os principais motivos que os faz no estado em que se acham, do qual só os pode tirar a piedade com que Vossa Magestade olha para todos os seus vassalos. O aumento da moeda, o aumento da extensão das vinhas e o terceiro motivo que põe estes habitantes na última miséria é a falta de pão"  [43].
          No final de 1777, prevalece o défice frumentário, podendo ver-se as ruas do
Funchal cheias de gente a procurarem pão. Esta realidade justifica que, em 1789, os
vereadores e procuradores dos mesteres do Funchal, em nome da população, reivindiquem que lhes seja possível importar directamente trigo e milho dos Açores e, simultaneamente, apelam para que o rei levante a proibição de saída de cereais das ilhas dos Açores, que era monopólio da Coroa  [44], lembrando que, no passado, D. Manuel determinou, em 1516, a saída de trigo para a Madeira e, em 1662, um alvará régio ordenou que, anualmente, duas embarcações de cereais viessem dos Açores para este arquipélago. Porém, o predomínio do cultivo da vinha na Madeira não favorece o intercâmbio comercial entre os dois citados arquipélagos, na medida em que os açorianos produziam também vinho e aguardente em quantidades consideráveis. Como consequência, assistimos, por vezes, à troca dos carregamentos de trigo dos Açores por vinho madeirense de superior qualidade, artigos importados de Lisboa, Canárias ou Inglaterra e, frequentemente, por numerário. Esta situação acentua na Madeira a crise monetária que perturba as economias dos arquipélagos atlânticos portugueses, particularmente nos séculos XVII e XVIII.
 
     751. URSULLA FERREIRA DAS VIRGENS nasceu c. 1710 em Cidade da Bahia (Salvador), Freguesia de São Pedro, BA.
 
* História de Nova Lima (Congonhas do Sabará) :
A história de Nova Lima remonta ao fim do século XVII, quando o bandeirante paulista Domingos Rodrigues da Fonseca Leme chega em busca de ouro. Outros mineradores resolvem fixar-se na área, que em 1720 já possuia um número considerável de habitantes.
A primeira denominação dada ao local foi a de Campos de Congonhas. Com a expansão das faisqueiras passou a ser conhecido por Congonhas das Minas de Ouro, abrigando população que trabalhava em diversas minas como Bela Fama, Cachaça, Vieira e Urubu.
Em 1748 o arraial é elevado à condição de freguesia, e em 1836 é criado o distrito,
subordinado ao município de Sabará, com o nome de Congonhas de Sabará.
A presença da cultura britânica na região é explicada pela compra da Mina de Morro Velho pela Saint John del Rey Mining Company, em 1834. A data de 5 de fevereiro de 1891 marca a emancipação do município, denominado então Villa Nova de Lima, em homenagem ao ilustre Antônio Augusto de Lima, historiador, poeta e político. Apenas em 1923 a cidade recebeu o nome que permanece até hoje: Nova Lima.
 
 

Décima-primeira Geração

 
    1420. Antonio FERNANDES casou-se com Izabel de OLIVEIRA.
    1421. Izabel de OLIVEIRA.
    1422. Manoel da SILVA casou-se com Maria de ALMEIDA.
    1423. Maria de ALMEIDA.
    1492. INÁCIO COELHO nasceu c. 1650 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal. Ele faleceu em 25 março 1729 em Pedro Miguel, Faial, Açores. INÁCIO casou-se com FRANCISCA DE MENDONÇA em 23 janeiro 1674 em Pedro Miguel, Faial, Açores.
* Neps - Núcleo de Estudos de População e Sociedade - Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais :
Inácio Coelho
  
•Nascido - Pedro Miguel
•Falecido a 25 de Março de 1729 - Pedro Miguel
Casamentos e filhos
?Casado com Bárbara Luís, tiveram :
•Águeda Luís 1671
•Casado a 23 de Janeiro de 1674 com Francisca de Mendonça, tiveram
•Domingas de Mendonça 1681
?Amaro ? 1684
?Manuel ? 1686
?José ? 1693
•Anastácia de Mendonça 1699-1749
•Francisca de Mendonça +1746
•Bárbara de Mendonça 1674-1715
•Joana de Mendonça 1679
?Luzia ? 1690-1705
?José ? 1695
•Maria de Mendonça
 
    1493. FRANCISCA DE MENDONÇA nasceu c. 1660 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal.
* Neps - Núcleo de Estudos de População e Sociedade - Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais :
Francisca de Mendonça
  
•Nascida - Pedro Miguel
Pais
?Francisco Furtado
?Maria Rodrigues
Casamentos e filhos
?Casada a 23 de Janeiro de 1674 com Inácio Coelho +1729, tiveram :
•Domingas de Mendonça 1681
?Amaro ? 1684
?Manuel ? 1686
?José ? 1693
•Anastácia de Mendonça 1699-1749
•Francisca de Mendonça +1746
•Bárbara de Mendonça 1674-1715
•Joana de Mendonça 1679
?Luzia ? 1690-1705
?José ? 1695
•Maria de Mendonça
 
    1494. DOMINGOS RAMALHO DE BRITO nasceu c. 1667 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Guapimirim Bisp. do Rio de Janeiro. Ele casou-se com ÚRSULA DE GÓIS em 26 outubro 1697 em Candelaria, RJ.
    1495. ÚRSULA DE GÓIS nasceu em 6 agôsto 1673 em Freg. de N. Sra da Candelaria da cidade do Rio de Janeiro.
PFRJ-  vol. 2, 226 e vol. 3, fls. 96: Domingos Ramalho de Brito, n. em Magé, RJ, por volta de 1667, filho de Diogo Garcez e de Leonor de Brito (falecida antes de 1697). Casado no Rio (Candelaria 1ð, 43) a 26.10.1697 com Ursula de Góes, n. no Rio (Candelária 2ð, 48v) bat. a 6.8.1673, filha de Antonio Fernandes e de Maria das Neves.
 
    1496. MANOEL FERNANDES nasceu c. 1625 em Aldeia do Douro, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Portugal. Ele casou-se com MARIA JOÃO a. de 1645.
 
    1497. MARIA JOÃO nasceu c. 1625 em Aldeia do Douro, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Portugal.
 
* Dos livros eclesiásticos da Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos , sua data limite é do ano de 1645 e não localizei o registro de seu casamento com Manoel Fernandes , possivelmente tenham se casado antes do ano de 1645.
Mesmo que tivesse localizado seu casamento , não seria possível descobrir os pais de
Manoel Fernandes e de Maria João , pois os demais registros de casamentos desta época não citam os nomes dos pais dos nubentes.
* O registro que segue , reforça que o casamento de Maria João com Manoel Fernandes ocorreu antes de 1649 e creio que mesmo antes de 1645 pois não foi localizado seu registro de casamento.
Do microfilme 1.229.596 da Igreja Católica. São João Batista de Figueiró dos Vinhos,
Leiria , Portugal (registros de batizados e de casamentos após 1645) :
Pág 10 verso
D.as [Domingas] f.a [filha] de M.el Frs [Manoel Fernandes] e de Maria João do Douro. Baptizei em 9 de Outubro de 650 [1650].PP. [Padrinhos] Marcos de Alfaro e Maria Suzana Frs [Fernandes] do m.mo [mesmo] lugar.
Nuno Vaz.
(Sic).
* O registro acima é de outra filha de Manoel Fernandes e de Maria João ou ainda de uma irmã de Antonio Fernandes.
 
    1500. TRISTÃO MENDES DA CUNHA nasceu  c. 1680. Ele casou-se com TOMÁSIA DE ANDRADE em 1707 em Igreja de São Pedro, Funchal, Madeira, Portugal.
 
 
* Tristão Mendes da Cunha e sua mulher Tomásia de Andrade são os prováveis pais de seu filho de mesmo nome Tristão Mendes da Cunha , ainda em pesquisa. Pode ser também que sejam a mesma pessoa e que Tristão tenha se casado na Ilha da Madeira e depois de viúvo , tenha se casado no Brasil com Úrsula Ferreira das Virgens , esta natural de Salvador Bahia.
 
    1501. TOMÁSIA DE ANDRADE nasceu  c. 1690.
 
 

Décima-segunda Geração
 
    2986. FRANCISCO FURTADO nasceu c. 1630 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal. Ele casou-se com MARIA RODRIGUES c. 1655 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal.
* Neps - Núcleo de Estudos de População e Sociedade - Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais :
Francisco Furtado
  
•Nascido - Pedro Miguel
Casamentos e filhos
?Casado com Maria Rodrigues, tiveram :
?Maria ? 1657
?Maria ? 1661
•Francisca de Mendonça
?António ? 1659
?Maria ? 1665
•Lázaro
?Francisco ? 1663
•Manuel de Mendonça
 
    2987. MARIA RODRIGUES nasceu c. 1630 em Freg. de N. Sra da Ajuda de Pedro Miguel Ilha do Fayal.
    2988. DIOGO GARCEZ nasceu  c. 1640. Ele casou-se com LEONOR DE BRITO.
    2989. LEONOR DE BRITO nasceu  c. 1640.
    2990. ANTONIO FERNANDES nasceu c. 1640 em Porto, Portugal. Ele faleceu em 27 dezembro 1686 em Rio de Janeiro, RJ. ANTONIO casou-se com MARIA DAS NEVES.
    2991. MARIA DAS NEVES nasceu  c. 1640.
 
 

13. Geração
    5980. SANTOS FERNANDES casou-se com BEATRIZ FERREIRA.
    5981. BEATRIZ FERREIRA.



Colaboradores :

Prof. Antonieta Jaci Machado Ribeiro
   Prof. Avelina Maria Noronha de Almeida (colaboradora e convidada especial)
      Prof. David Marcos Machado Ribeiro
         Eduardo Dias Roxo Nobre
            Joaquim dos Santos Neto
 ..............Luara Porto Martins 
         ...      Prof. Márcio Eduardo Dias Porto Kitano
.....................Prof. Luzia Machado Ribeiro (de Noronha)


Fotos no rodapé
     


2 comentários:

  1. Antonieta:
    Este seu trabalho pode ajudar a muitos genealogistas, pela grandiosidade de seu conteúdo. Meu agradecimento pela delicadeza de colocar meu nome como colaboradora. A minha colaboração foi muito pequena.
    Seu trabalho enriquece muito a literatura genealógica. Consubstancioso e lindo.
    Parabéns!
    Um abraço da
    Avelina

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  2. Antonieta ,

    Parabéns pela pesquisa
    Abraço
    Roberto Sandoval

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